domingo, 22 de julho de 2007

Ataque à objecção de consciência IV

Por várias vezes neste blog foram denunciados os ataques de que a objecção de consciência tem sido alvo. Veja por exemplo: 7 de Junho , 18 de Junho, 19 de Junho.
Embora seja lamentável que tais ataques ocorram, esta situação era previsível. De facto, para que o “aborto higiénico” seja possível, não basta que tenha sido aprovada a recente lei. É necessário que hajam médicos que se disponham a praticar o aborto, e para que tal aconteça, nada melhor do que atacar a objecção de consciência.
O recente artigo do Público constitui mais uma prova de que tal ataque é uma realidade. Nesse artigo, vários médicos (incluindo o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes) consideram “insultuosa” a declaração que têm que assinar para não fazerem abortos.
De entre esses médicos que não vão fazer abortos está a quase totalidade (46) dos 50 ginecologistas do hospital do Hospital de São João no Porto bem como a totalidade (cerca de 20) dos médicos do Hospital de São Francisco Xavier em Lisboa.
João Lima

2 comentários:

Anónimo disse...

Os tiranetes que nos impingiram a lei do aborto, através da vil falácia do referendo, não contaram com a dignidade, o profissionalismo autêntico e a elevação moral da maioria dos médicos portugueses.

E, agora, os tiranetes não sabem como resolver a questão...
Mas irão decerto resolvê-la: recrutarão médicos espanhóis, mercenários; facilitarão a fixação de mais clínicas da morte, espanholas, em Portugal... E pronto. Está tudo "resolvido"...

Amigos defensores da Vida: não podemos afrouxar nem adormecer por um segundo neste combate contra o mais abominável dos crimes! Cerrar fileiras e unir corações e vontades para continuar a travar o "bom combate" de que falava São Paulo!

O canto no Jardim

Luís Botelho Ribeiro disse...

Amigos,

Creio ter lido algures no vosso blogue uma proposta de "declaração de objecção de consciência" para outro pessoal que não médico ou de enfermagem - p. ex. administrativos cuja consciência impeça de encaminhar as mulheres para o aborto. Tenho ideia de que seria algo que se estava a assinar no Hospital de Faro... Mas posso estar equivocado.

Têm-me pedido isso num Centro de Saúde. Se me podem ajudar, por favor enviem texto para portugalprovida@gmail.com

Muito obrigado,
Luís Botelho