quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Comunicado da Federação Portuguesa pela Vida

 
 
Foram ontem divulgados os números do aborto em Portugal no ano de 2015. Foram 15.873 crianças a quem foi tirado o direito a nascer.

Portugal é um país cada vez mais envelhecido, com uma das taxas de natalidade das mais baixas da Europa, onde não há renovação das gerações. E que promove o aborto livre e subsidiado. Os números aqui estão…

Dentro de 2 anos estas 15.873 crianças preencheriam 1.000 salas de aulas de pré-escola e depois 1.000 professores do 1.º Ciclo teriam emprego. São 1.000 postos de trabalho que se atiraram ao lixo.


A Federação Portuguesa Pela Vida não pode deixar de lamentar o drama humano que estes números representam: as crianças a quem é tirado o direito a nascer, e ainda, as milhares de mulheres que, sem apoio e, muitas vezes obrigadas pelas circunstâncias, acabam por recorrer ao aborto.


O Apoio à Maternidade e Paternidade seria um primeiro passo para combater esta chaga social. Infelizmente a actual maioria parlamentar continua na luta ideológica e fecha os olhos aos mais carenciados. Estes 15.873 abortos não são fruto da liberdade, mas da recusa política em apoiar as mulheres na hora de carências e dramas humanas.

 
Enquanto houver uma mulher que diga “abortei porque não tive quem me ajudasse”, Portugal será sempre um país que nega a solidariedade, os direitos humanos e a paz.

 A Direcção da F.P.Vida

Lisboa, 21 de setembro 2016