segunda-feira, 30 de maio de 2011

Há sempre uma boa razão para viver

Ajudar Miriam

Caros amigos, temos um caso um bocado triste.


Miriam é uma rapariga que teve que vir a Portugal de Stº Tomé e Príncipe para Lissboa para ser operada ao coração.


Têm uma criança de 2 anos e está a estudar um curso onde recebe uma bolsa de 50 euros.

Vai ficar sem casa, terça feira, dia 31 de Maio, ela e o seu filho.

Precisamos de ajudá-la a alugar um quarto de 200 euros para poder dormir.

Vamos arranjar os seus papíes para a sua legalização, trabalho,etc. mas não temos dinheiro.

Pensamos que pode haver gente que apadrinhe esta rapariga e o seu filho dando 20 ou 25 euros por mês.

Ainda terá que pagar a creche e rendas do quarto.

Enfim, é uma situação de emergência.

Já falámos com todas as instituições que acolhem mães mass não há vagas.

Em caso de querer ajuda esta rapariga com algum donativo mensal solicitamos que entrem em contacto con Xavier calderón para ver como gerir os donativos nesta situação concreta de maneira que se faça de modo justo.

Obrigado, temos até terça feira.

TF 21757 46 49 / 2919106365

Javier Calderón

217574649

http://www.emergenciasocial.org/



Emergência Social

"Criamos laços que mudam vidas!"

Rua do Lumiar, nº 78 1750-164 Lisboa. Portugal

217574645/217574649/217588816

http://www.youtube.com/watch?v=QZ9Nhfhg6Eg

domingo, 29 de maio de 2011

Textos Rádio Costa D'Oiro de 17 a 30 de Maio


Dia 17/05 –
No passado dia 14 de Maio, a Plataforma Algarve pela Vida, com o apoio de várias entidades, promoveu um encontro de promoção da solidariedade social e angariação de voluntários com cerca de 10 instituições do concelho de Portimão.
A resposta dos portimonenes, em ternos de angariação de voluntariado foi pouco significativa, em contraste com as ofertas de bens alimentares, roupas e brinquedos, que foi bastante generosa, tendo, no final, os vários haveres sido distribuídos entre as associações presentes.
Em simultâneo, esta foi também uma excelente oportunidade para as várias associações inter-agirem entre si, trocando experiências, identificando necessidades e apontando sinergias com vista a uma cooperação que permita actuar em favor da pessoa carenciada.


Dia 18/05 –
A recente situação ocorrida com o presidente do FMI leva-nos a questionar algumas supostas verdades feitas que nos querem impingir sobre a eficácia da educação sexual.
Deve a educação sexual ser iminentemente informativa ou deverá, além disso, educar para a moderação do impulso sexual ?
No caso do presidente do FMI; a confirmarem-se os factos que lhe são imputados, resulta que, pelo seu elevado nível intelectual e cultural, certamente saberia como colocar um preservativo ou quais os métodos de planeamento familiar e como funcionam.
Mas não é o facto de ter essa informação que faz com que alguém ipso facto, consiga racionalizar os seus impulsos sexuais. Falta educar a vontade e isto só se consegue, através do diálogo, em família; da prática de desporto, do contacto com a natureza e a criação de hábitos de auto-disciplina.


Dia 19/05 –
O que é a teoria da anomia?
Este termo foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro “O Suicídio”
A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno.
A partir do surgimento do Capitalismo como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.
A Modernidade, com os seus intensos processos de mudança, não fornece novos valores que preencham os anteriores valores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva,"
Por sua vez, Robert Merton, em 1949 no seu livro “Estrutura Social e Anomia”
associa a anomia à prática de certos crimes e comportamentos anti-sociais (alcoolismo e toxicodependência).


Dia 20/ 05 –-
A Associação VIVAHÁVIDA promove a 2ª Edição do Prémio VIVAHÁVIDA com o seguinte slogan:
Missão: Salva o bebé!
Pretende-se premiar o conteúdo (em filme, audiovisual, texto, ou simplesmente gráfico) que contribua para:
- ajudar uma mulher com dúvidas a levar a gravidez até ao fim;
- estimular uma atitude de respeito e amor perante cada nova vida humana;
- uma perspectiva responsável da sexualidade humana.

São destinatários todos os jovens com idade compreendida entre os 14 e os 25 anos inclusive.
A data limite para a entrega dos trabalhos é o próximo dia 15 de Setembro de 2011. e o prémio tem um valor de 1.500 Euros.
Para mais informações pode consultar o site http://www.vivahavida.pt/

Dia 23/ 05 –-

A prostituição não pode ser separada da questão da dignidade das mulheres. A legalização da prostituição significa que o governo e a sociedade em geral estão dispostos a aceitar a desumanização e a coisificação das mulheres.
Senão vejamos;

- Muitas mulheres estão na prostituição para sustentar a sua toxicodependência ou obterr dinheiro para outras necessidades desesperadas.

- A prostituição aumenta notavelmente os riscos graves para a saúde das mulheres, particularmente sida, herpes e hepatite C.

- A prostituição está associada à violência, escravidão e ao tráfico sexual sobre essas mulheres.

- A prostituição prejudica as relações heterossexuais e as famílias. A esposa ou namorada de um homem que utiliza serviços sexuais é notavelmente afetada. Se o homem guarda em segredo o uso desses serviços, quebra os fundamentos da confiança e da honestidade na sua relação. Se os usa abertamente, pode levar à ruptura da sua relação.

- Por fim, a indústria da prostituição prejudica o ideal das relações igualitárias entre homens e mulheres


Dia 24/05
Em 1998, a Suécia aprovou uma legislação que penaliza a compra, mas não a venda de serviços sexuais. As mulheres e crianças vítimas da prostituição não correm o risco de sanções legais, mas a compra desses serviços passou a ser um delito penal.


De acordo com um estudo oficial que, em 2 de julho de 2010, avaliou a legislação sueca desde o seu início em 1999 até 2008, a prostituição de rua caiu pela metade após a adoção da nova lei.

Segundo o documento, esta experiência mostrou que a penalização da compra de sexo foi um instrumento importante tanto na luta contra a prostituição como contra o tráfico de pessoas para fins sexuais e teve um eficaz de dissuasão para quem compra sexo, evitando os efeitos negativos associados a esta prática.


Dia 25/05 –
A família no futuro e, em particular, agora nestes tempos de crise económica, devem actuar de forma a promover promver 3 objectivos:
Em primeiro lugar, as famílias devem ser uma fonte de vida, contribuindo para combater o grave problema demográfico de envelhecimento da população e reforçar a sustentablidade da economia e das empresas.
Em segundo lugar, as famílias têm que ser o garante da solidariedade intergeracional já que o Estado não terá capacidade para suportar todas as situações de pobreza, desemprego, reforma e solidão.
Em terceiro lugar, as famílias, deverão assumir a responsabilidade de serem uma escola de competências e valores.
É urgente trazer este tema para o debate nacional e para as preocupações dos líderes empresariais portugueses, porque o nosso futuro será o que começarmos hoje a construir
Este texto é da autoria do Dr Pedro Rocha e Mello, administrador do grupo Mello

Dia 26/05 –
Na sequência de uma pergunta que nos colocaram diretamente, através do nosso e-mail algarve.vida@gmail.com sobre como adquirir o dístico de deficiente para efeitos de direito a estacionar em parques públicos, informamos que a resposta encontra-se no site do IMTT é a seguinte:

O cartão de estacionamento para pessoas com deficiência, só pode ser atribuído a quem seja portador de deficiência motora, ao nível dos membros superiores ou inferiores, de carácter permanente e de grau igual ou superior a 60%, validada por atestado médico de incapacidade multiuso.
Para obter o cartão, deve dirigir-se aos Serviços do IMTT da área da residência e entregar os documentos necessários.
Em breve, estará disponível o pedido de Cartão de Estacionamento por meio electrónico.
O cartão é válido por 10 anos e deve ser colocado sobre o pára-brisas dianteiro do veículo.

Dia 27/05 –-
Nó sindroma pós-aborto podem ser identificadas 3 fases diferentes:

1) Tristeza.
2) Reviver continuamente o momento traumatizante do aborto de um modo muito profundo indo aos pormenores de recordar a roupa da enfermeira, a cor da da salaou tão simplesmente o pensar “como é que seria o bébé agora”, se tivesse nascido.

3) Por fim, a depressão profunda, com ansiedade e insónias, perda da líbido e em casos mais graves o equacionar do suícidio como forma de acabar com a dor.

Como diz o Profesosr Willke: "é máis fácil tirar a criança do útero do que à sua mãe tirá-lo do seu pensamento”


Dia 30/05 –
A associação “Elos de Espera” tem a sua sede no Hospital do Barlavento e funciona em estreita sintonia com o serviço social deste hospital; actua em regime de voluntariado a favor de todos os utentes internados e em consulta e tem como objectivos:
Acompanhar o doente e seus familiares, contribuir para a humanização dos serviços hospitalares, proporcionar ao utente o apoio emocional e minimizar o seu sofrimento e o dos seus familiares.
A associação está situada no Piso 0, no serviços social e funciona de 2ª a domingo, das 9 às 19 horas.
Para ser voluntário basta ter mais de 18 anos, vontade e motivação para ajudar o próximo
Os contactos telefónicos são 282 450 316 e a responsável é a dra Gina Bento.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Irlanda: número de abortos cai pelo 9.º ano

Grupo pró-vida define esta tendência como “extremamente alentadora”


Os últimos números sobre o aborto na Irlanda, divulgados anteontem pelo Departamento de Saúde britânico, mostram uma diminuição do número de mulheres irlandesas que viajam à Inglaterra para abortar.


Os números foram divulgados no Summary Abortion Statistics of the Statistical Bulletin of England and Wales: 2010.


Em 2010, 4.402 mulheres irlandesas viajaram à Bretanha para abortar, número que está abaixo de 4.422, que corresponde ao ano anterior. É o nono ano consecutivo em que os abortos irlandeses diminuem, depois de mais de uma década de tendência a subir. Esta cifra marca uma diminuição de 34% desde o máximo de abortos, cerca de 6.673, número alcançado em 2001.


Em resposta a estes números, a Dra. Ruth Cullen, de Pro-Life Campaign, disse que sua organização “acolhe com satisfação a contínua tendência à baixa no número de abortos” e rejeita a ideia de que a “redução dos abortos seja resultado de que as irlandesas viajam a outros países para abortar, e não à Inglaterra”.


“Isso é puramente hipotético e não há evidências estatísticas que apoiem estas afirmações – disse. De fato, números oficiais de países como a Holanda mostram uma clara diminuição de abortos de estrangeiras.”


Durante os últimos 9 anos, houve uma diminuição de 34% no número de abortos na Irlanda.


“É uma tendência extremamente alentadora e deveria ser acolhida com alegria pelos partidários de ambas as partes do debate do aborto”, disse Cullen. Durante anos, os partidários do aborto diziam que a tendência ao aumento dos abortos era inevitável. Estas afirmações se demonstraram falsas.


A porcentagem de abortos na Irlanda é agora de 4,4 para cada 1000 mulheres do país, com idade entre os 15 e os 44 anos, enquanto na Inglaterra é de 17,5.

LONDRES, quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estado gastou mais de 19 milhões com aborto legal

Mais de 57 mil mulheres recorrem à interrupção da gravidez desde a despenalização do aborto.

A despenalização do aborto em Portugal já custou ao Estado mais de 19,6 milhões de euros. Quatro anos depois da despenalização do aborto, 57.499 mulheres recorreram aos hospitais públicos para fazer uma interrupção voluntária da gravidez (IVG), de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados no final de 2010.

Do total de mulheres que recorreram ao aborto ao abrigo da nova lei, apenas cerca de duas mil o fizeram por conselho do médico - por mal formação do feto, por exemplo - e as restantes 55 mil optaram por interromper a gravidez por decisão própria




A revisão da lei do aborto


As declarações de hoje de Pedro Passos Coelho, prontamente corroboradas por Paulo Portas, são muito importantes porque correspondem não apenas a um sentido democrático (se houver cidadãos que proponham um terceiro referendo ao aborto, tem direito a que este se realize, desde que preenchidas as condições legais) mas também à constatação do "falhanço" da actual lei (quando comparada com os seus objectivos, nas palavras dos seus promotores, "que o aborto se torne legal, seguro e raro"), veja-se a este propósito o estudo mais recente da Federação Portuguesa pela Vida, e, sobretudo, de que o debate na sociedade continua tão vivo como em 1998 e 2007, como um recente seminário do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, veio demonstrar.
A essse propósito (do falhanço da lei) falam melhor do que nós figuras de referência do Sim como Miguel Oliveira e Silva e Luis Graça (do Hospital de Santa Maria)como se pode ver no primeiro número do Biojornal o que revela a existência clara de um consenso em Portugal (ao qual se juntou o Bastonário da Ordem dos Médicos como se pode ver aqui e defendendo o pagamento também no aborto de uma taxa moderadora) no sentido de que a actual lei deve ser revista.


O frémito de terror de que exista um novo referendo sobre o aborto (vejam-se as declarações de Louçã ou a opinião expandida no jornal i de hoje) veio mais uma vez demonstrar como para alguns a tolerância implica sempre a exclusão de alguém...
As declarações de Passos Coelho no sentido de que nenhuma lei está livre de avaliação (o que no caso do aborto é uma necessidade evidente, no que toca à respectiva regulamentação, até para figuras de destaque do Sim) e que é uma das implicações da democracia aceitar que se alguém propuser um novo referendo este deve ter lugar (em resposta a perguntas da RR no programa em que a Sandra Anastácio foi "directora" por uma hora) foram suficientes para desencadear uma tempestade política que provou que o debate sobre o aborto não morreu e está bem vivo na sociedade portuguesa.
O que só espanta quem ainda não se deu conta que em 2007, conjungando as percentagens de abstenção com a votação do Sim, apenas 1/4 dos eleitores sufragaram a actual lei...
Por isso sem surpresa na votação telefónica hoje durante o programa Opinião Pública da SIC Noticias a realização de um novo referendo foi apoiada por 60% dos participantes...
Enfim, um assunto a seguir, mas sobretudo a prova de que vale a pena não deixar de se bater por uma boa causa, apenas por receio de uma má refrega ;-)


António Pinheiro Torres

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amar a imperfeição

Ouvi aí umas duzentas vezes o poeta Tonino Guerra citar o verso de um monge medieval: «É preciso ir além da banal perfeição». É isso mesmo: a perfeição pode ainda ser um caminho que trilhamos pela superfície ou constituir uma ilusão que nos impede de aceder ao verdadeiro e paradoxal estado da vida. Levamos tanto tempo até perder a mania das coisas perfeitas, até nos curarmos do impulso que nos exila no aparente conforto das idealizações, ou finalmente vencermos o vício de sobrepor à realidade um cortejo de falsas imagens! «É preciso ir além da banal perfeição».

Lembro-me de um filme de Nanni Moretti, acho que é “O quarto do filho”, em que uma personagem, estando a viver um duro luto, se coloca a arrumar no armário as chávenas de chá. Percebe então que uma tem um lado partido. Tenta disfarçar o facto, colocando visível apenas o lado intacto. Mas ela sabe que àquela chávena falta alguma coisa. Aquela chávena é o símbolo da sua vida, da nossa vida, que ela e nós temos de aceitar e redescobrir continuamente. Acolher isso é uma condição necessária no amor e na amizade, no viver comum e na maturação pessoal que nos cabe fazer.

Há aquele mote de Samuel Beckett que, se o soubermos ouvir, derrama sobre os nossos embaraços grande luz. Diz assim: «Errar, errar de novo, errar melhor». O que é errar melhor? É saber que, no fundo, erramos sempre. Isto é: a perfeição encontrámo-la nos catálogos, mas não nos nossos gestos ou em nós próprios. O mais sensato é mesmo adotar a humilde sabedoria de quem procura conscientemente o melhor, mas sabe que o seu melhor ficará ainda aquém. O que podemos aprender é, pois, a semear, num trabalho de confiança, de desprendimento e simplicidade cada vez maiores. Jung escrevia: «o importante não é ser perfeito, mas sim inteiro». E para nós, o que é realmente importante?

Durante anos tive em casa um cartaz de uma peça de teatro infantil, de um grande autor italiano. Para saber falar às crianças como ele o faz, a gente percebe que se tem de apetrechar não apenas uma enorme habilidade, mas uma afetuosa esperança. Os miúdos sabem distinguir bem quem lhes fala para entreter ou quem realmente lhes quer comunicar uma verdade de coração. Este autor, chamado Gianni Rodari, é assim. Durante anos tive um cartaz seu com esta frase: «errando também se inventa». Olhar para aquela frase transmitia-me o ânimo e a leveza de que precisava.

A perfeição coloca-nos perante a realidade como se de um facto consumado se tratasse: se formos mexer, intervir, retocar ou alterar, sentimos isso como uma perturbação. Essa perfeição é estática. Existe só para ser admirada… à distância. A imperfeição, porém (e penso também naquelas que identificamos na nossa vida interior), é uma história ainda em aberto, que conta ativamente connosco. Na imperfeição é sempre possível começar e recomeçar. A imperfeição permite-nos compreender a singularidade, a diversidade, o real impacto da passagem do tempo, o traço dos seus vestígios. A imperfeição humaniza-nos.

José Tolentino Mendonça
In Diário de Notícias (Madeira)
21.05.11

segunda-feira, 23 de maio de 2011

BASTONÁRIO DEFENDE INTRODUÇÃO DE TAXA MODERADORA PARA INTERRUPÇÃO DE GRAVIDEZ

O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV),
Miguel Oliveira e Silva, e o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José
Manuel Silva, defendem a introdução de uma taxa moderadora para a
interrupção voluntária da gravidez. O bastonário considera que "não sendo a
gravidez uma doença, penso que deve ser objecto de um tratamento idêntico a
outros tipos de opções médicas e, portanto, deve ter, naturalmente, uma taxa
moderadora".

(Diário Económico)

APENAS DEZ POR CENTO TÊM ACESSO A CUIDADOS PALIATIVOS

APENAS DEZ POR CENTO TÊM ACESSO A CUIDADOS PALIATIVOS
Em Portugal, dez por cento das pessoas que necessita de cuidados paliativos
fica fora do sistema. Desconhecimento e excessiva burocratização são as
causas apontadas pata este panorama por Isabel Neto, presidente da assolação
do sector. Segundo Isabel Neto, que lidera a Associação Portuguesa de
Cuidados Paliativos (APCP), outra das causas deste défice é o facto de os

cuidados paliativos estarem integrados na rede de cuidados continuados, o
que torna o processo demasiado burocratizado, com tempos de referenciação
muito lentos, que não se compadecem com as necessidades dos doentes.

(Jornal de Notícias)

domingo, 22 de maio de 2011

A educação do carácter e da vontade dependem do contexto




Em “Out of Character: Surprising Truths about the Liar, Cheat, Sinner (and Saint) Lurking in All of Us”, os responsáveis pelo estudo agora publicado em livro, David DeSteno e Piercarlo Valdesolo, argumentam que a visão tradicional que temos do carácter – ilustrada comummente pelo anjinho e diabinho alojados nos nossos ombros e cuja “voz” de um ou de outro escolhemos ouvir – está plenamente errada.





Em termos neuronais e para estes dois investigadores, o carácter é um produto em flutuação constante devido a impulsos beligerantes no cérebro, sendo que uma das “facções” se concentra em recompensas de curto prazo e a outra nas de longo curso. Ou seja, em termos muitos gerais, esta guerra não tem necessariamente a ver com os conceitos de bem e de mal, mas sim com a situação ou com o momento em causa.

O carácter não é algo que possa simplesmente ser ‘ensinado’ a partir de uma estratégia de fornecimento de regras e de (bons) exemplos”, afirma DeSteno numa entrevista que concedeu à revista Scientific American. E acrescenta que não basta dizer a alguém que deve ser bom, que não deve roubar e assumir que essa pessoa seja capaz de fazer o bem apenas confiando na sua força de vontade.

Para o investigador, a educação moral tem de ter como base um conjunto de competências, e os pais deverão dizer aos seus filhos “não só qual é o objectivo, mas também como lá chegar, ou seja, que ‘partidas’ poderão as suas mentes lhes pregar e que estratégias devem estes utilizar para ‘convencer’ o seu carácter a mover-se na direcção adequada”. É que aqui a questão não é “você é uma boa pessoa no geral?”, mas sim “você é uma boa pessoa neste momento em particular?”.

É este contexto situacional que os autores defendem como uma das suas grandes “certezas”, ou seja, que o nosso comportamento moral é moldado pelo contexto em que nos encontramos em determinado momento.

P.S.- Mais uma prova, acrescento eu, em como a educação sexual não pode ser só a disponibilização de informação, sem mais !!!




sábado, 21 de maio de 2011

Cuidados Paliativos em Portugal sem capacidade de resposta

Um estudo da Deco Proteste concluiu que os cuidados paliativos em Portugal são cada vez mais procurados, mas o sistema não tem capacidade de resposta, sendo que a situação está pior do que há cinco anos.

Ver mais aqui.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A importância da pontualidade para a felicidade pessoal e o sucesso profissional



A pontualidade é uma forma de mostrar respeito e consideração com o próximo, infelizmente, um hábito não muito comum entre a maioria das pessoas.
A pontualidade é uma virtude de pessoas civilizadas. Ser pontual não é se precipitar, chegando com muito tempo de antecedência no compromisso ou local combinado. Ser pontual é chegar, pelo menos, 15 minutos antes do horário estabelecido.
Por que é necessário estes 15 minutos? Para que você possa relaxar, respirar tranqüilo, olhar-se no espelho e certificar-se sobre a sua aparência pessoal para entrar em cena seguro e confiante

A pontualidade pode ser obtida com controle, auto-disciplina e algumas precauções contra possíveis incidentes com transporte, trânsito, mau tempo etc. É ideal sair de casa sempre com algum tempo de antecedência para, assim, evitar imprevistos.

Ser pontual não é só chegar na empresa no horário habitual. Existe também uma pontualidade no desempenho profissional e, acima de tudo, no dever cumprido. A pontualidade neste caso tem um duplo propósito: tanto do horário estabelecido, quanto da tarefa realizada com sucesso e do comprometimento com o trabalho realizado.

Todo e qualquer atraso gera desconforto e irrita quem espera, principalmente quando ocorrido com freqüência. Os atrasos são uma maneira lesar a empresa

O atrasado é por natureza uma pessoa desagradável e inconveniente

A impontualidade ocasionada por um atraso, como também por uma inconveniência de antecipação em relação ao horário estabelecido, geram constrangimento e aborrecimentos, tanto para o atrasado ou adiantado, quanto para quem espera.

É inadmissível a impontualidade quando se tem horário marcado. Cabe todo o esforço possível e imaginável para que ele seja cumprido e realizado à risca.

A impontualidade na vida afetiva cansa, desgasta, chateia, aborrece, magoa e pode distanciar as pessoas.
A impontualidade na vida social tira o respeito e as oportunidades de momentos de descontração e lazer.
A impontualidade profissional tira o respeito, a confiança e a credibilidade, afetando contratos, assim como a carreira, e ocasionando perdas e danos morais e financeiros tanto para o profissional quanto para a própria Instituição.

Lívio Callado

Fonte: A IMPORTÂNCIA DE SER PONTUAL – Etiqueta Empresarial - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aborto com taxa moderadora



“A gravidez não é uma doença sexualmente transmissível. Não há nenhuma razão para que as mulheres [que abortam] estejam isentas [do pagamento de taxas moderadoras]. É meramente uma questão política”, disse o bastonário

Público

Também o presidente da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida defende uma alteração à lei do aborto. Miguel Oliveira e Silva reconhece algumas virtudes ao actual texto – desde logo, a não criminalização da mulher –, mas admite que a lei facilita, em alguns casos, a reincidência.

“As mulheres fazem um aborto, marca-se-lhes uma consulta de planeamento familiar e mais de metade falta”, explica Miguel Oliveira e Silva. Por isso, considera que “é indiscutivelmente uma atitude de facilitismo que tem que ser ultrapassada". "Defendo que, nalguns casos, se introduza uma taxa moderadora para as mulheres reincidentes."

Rádio Renascença

O verdadeiro amor dói


"O verdadeiro amor dói.
Ele dói sempre.
Amar uma pessoa custa mesmo; é doloroso abandoná-la e deseja-se morrer por ela.
Quando as pessoas se casam, têm de deixar muitas coisas de lado, para se poderem amar.
A mãe que dá a vida a uma criança sofre muito"

Madre Teresa de Calcutá

Mudança de sexo em 8 dias

A edição nº 76 do Boletim da Ordem dos Advogados aborda a questão da igualdade de género, e nas suas páginas 62 e 63, a advogada Júlia Guerra do Couto faz uma apreciação apologética da nova legislação que permite a alteração de sexo, por mera declaração, e em apenas 8 dias.
Porém, acaba por admitir que a lei do ponto de vista processual e formal é francamente má, ao referir que tem "uma desvantagem, que é a da falta de segurança jurídica"
E diz mais:
"(...) concluiremos que a simplificação operada, no que à exigência os requisitos legais diz respeito, poderá potenciar uma enorme margem de erro, facilitando um quadro em que poderão surgir reconhecimentos de realidade que só o são na aparência".
Desde logo, pela omissão do requisito essencial para um verdadeiro transexual, que é o início da cirurgia de reatribuição de sexo.
(...)
Depois a falta do requisito da não procriação vem permitir uma encapotada possibilidade de casais com o mesmo sexo registl terem filhos, pois se um casal que procriou e um dos elementos, a dada altura, decidi mudar de nome próprio e ate de sexo apenas necessitará de um diagnóstico da perturbação para fazer tal mudaça (...). Assim, teremos filhos, embora maiores, com dois pais ou duas mães (...).
Outro exemplo, bem mais preocupante socialmente, será a hipótese de um criminoso conseguir um "falso" diagnóstico de perturbação de identidade de género apenas com o intuito do cometimento de crimes e mudar, vezes sem conta, o seu nome próprio e até o seu sexo nas menções do assento de nascimento para se escapar consecutivamente às malhas das Justiça"

Enfim, a engenharia social, feita de forma atabalhoada e com meras preocupações ideológicas, no seu melhor !

Fonte: BOA, págs. 62 e 63.

Reportagem da TSF sobre 4 anos de aborto livre em Portugal

Aqui

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Adopção das Crianças com Deficiência

26 de Maio de 2011 (5ª feira) - das 15h00 às 17h30


Entrada Livre


Local: Auditório do Instituto Nacional para a Reabilitação, Lisboa - Av. Conde de Valbom, 63

Este Fórum terá como dinamizadores o Juiz Conselheiro Armando Leandro - Presidente da Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, o Prof. Doutor Guilherme de Oliveira - Director do Observatório Permanente da Adopção e a Dr.ª Alexandra Lima - Directora do Serviço de Adopção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.


A entrada é livre, sem inscrição prévia.


Nota importante - As Pessoas surdas deverão informar o INR, I.P., até às 17h00 do dia 19 de Maio, se necessitam de Intérprete de Língua Gestual Portuguesa.


Para mais informações, por favor contacte:
Dr. Adalberto Fernandes
Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.
Avenida Conde de Valbom, nº 63 1069-178 Lisboa
Tel: 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 96
E-mail: inr@inr.mtss.pt
Sítio web: www.inr.pt

terça-feira, 17 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mais de 1.300 médicos são objectores de consciência

Mais de 1.300 médicos em Portugal são actualmente objectores de consciência na questão da interrupção voluntária da gravidez (IVG), segundo dados da Ordem dos Médicos (OM).
A questão da objecção de consciência foi suscitada logo que entrou em vigor, em julho de 2007, a regulamentação da lei do aborto a pedido da mulher.
Na altura, a Ordem apontou para a necessidade de ter um registo dos médicos objectores de consciência, lembrando ainda que há diferentes situações de objeção entre os clínicos: objectores em relação ao aborto a pedido da mulher que não o são, por exemplo, em relação às interrupções de gravidez em caso de violação.
Os dados actuais da Ordem, de 2011, fornecidos à agência Lusa apontam para 1.341 clínicos objectores de consciência, sendo 934 médicos de medicina geral e familiar e 407 ginecologistas obstetras.
Segundo os números de 2009 constantes do site, há 1.494 ginecologistas/obstetras registados na OM e cerca de 5.000 profissionais de medicina geral e familia

Fonte: Diário de Notícias

Balanço da iniciativa "Ser Solidário, Ser Voluntário"



No passado dia 14 de Maio, a Plataforma Algarve pela Vida promoveu, no pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Portimão, um encontro de promoção da solidariedade social e angariação de voluntários com 10 instituições do concelho de Portimão.
A resposta dos portimonenses, em termos de angariação de voluntariado foi pouco significativa, em contraste com as ofertas de bens alimentares, roupas e brinquedos, que foi bastante generosa, tendo, no final, os vários haveres sido distribuídos entre as associações presentes.
Em simultâneo, esta foi também uma excelente oportunidade para as várias associações interagirem entre si, trocando experiências, identificando necessidades e apontando sinergias com vista a uma cooperação que permita actuar, em rede e de forma concertada, em favor da pessoa carenciada.
Recordamos que estiveram presentes as seguintes instituições que desenvolvem actividades de solidariedade social a favor de grávidas, pais e famílias em dificuldades, pessoas com perturbações do desenvolvimento, toxicodependentes, sem-abrigo, crianças em risco, apoio escolar, apoio aos utentes do Hospital do Barlavento e ainda apoio a doentes terminais :

Plataforma Algarve pela Vida
Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo do Algarve
Cruz Vermelha , delegação de Portimão
Associação de Voluntários de Portimão,
Madrugada- Associação de Ajuda e Suporte a Pessoas afectadas por Doenças Terminais.
Lar de Crianças "Bom Samaritano"
Associação "Flor Amiga"
Centro de Acolhimento Temporário "Catraia"
Associação de Voluntariado hospitalar "Elos de Esperança"
MAPS -Movimento de apoio à problemática da sida.

A iniciativa contou com o apoio das seguintes entidades:
- Bombeiros Voluntários de Portimão.
- Loja da Gráfica
- Rádio Costa D’Oiro
- Agrupamento 159 de Portimão do Corpo Nacional de Escutas
- Câmara Municipal de Portimão
- Portimonense Sporting Clube
- Jornal do Barlavento

domingo, 15 de maio de 2011

FMI ou a educação do impulso



A recente situação ocorrida com o presidente do FMI leva-nos a questionar algumas supostas verdades feitas que nos querem impingir sobre a eficácia da educação sexual.
Deve a educação sexual ser iminentemente informativa ou deverá, além disso, educar para a moderação do impulso sexual ?
No caso do presidente do FMI; a confirmarem-se os factos que lhe são imputados, resulta que, pelo seu elevado nível intelectual e cultural, certamente saberia como colocar um preservativo ou quais os métodos de planeamento familiar e como funcionam.
Mas não é o facto de ter essa informação que faz com que alguém ipso facto, consiga racionalizar os seus impulsos sexuais. Falta educar a vontade e isto só se consegue, através do diálogo, em família; da prática de desporto, do contacto com a natureza e a criação de hábitos de auto-disciplina.

Textos rádio Costa D'Oiro de 19 de Abril a 2 de Maio


Dia 19/04 –
Em nome da modernidade e do progresso aprovaram--se duas leis que constituem um ataque brutal contra a condição feminina: a lei da legalização do aborto, a pedido, até às 10 semanas, e a lei do divórcio "à la carte". Passaram agora alguns anos sobre a entrada em vigor destas duas leis e os resultados já estão à vista.
Começando pela lei da legalização do aborto, a Direcção-Geral da Saúde divulgou números "provisórios" de 2010: realizaram-se 19 438, segundo dados ainda não definitivos e mais de 250 mulheres que interromperam a gravidez em 2010 tinham feito três ou mais abortos anteriormente, sendo que destas, quatro já tinham abortado mais de dez vezes e metade das mulheres que recorrem a um aborto não se dirigem à consulta posterior de planeamento familiar
Legaliza-se, desdramatiza-se, banaliza-se o que nunca pode ser banalizado, relativiza-se a vida humana.
Diziam que o importante é impedir a culpa e viver feliz cada momento sem memória e sem futuro. Neste caminho moderno e descomprometido, tudo se torna descartável e efémero e não há espaço nem para a solidariedade, nem para o apoio à mulher grávida.

Dia 20/04 –
O divórcio "à la carte", na hora, o divórcio "simplex", radicado na ideia de que o importante é ser feliz a cada momento, os outros que tratem de si, criando a sensação que a felicidade está na infantilização dos adultos, nos Peter Pan eternos, lança diariamente para a pobreza mães e filhos. Na anterior lei, o divórcio só era obtido uma vez regularizada a situação dos filhos. Agora, com esta lei, os filhos não são entrave. Na hora, o homem sai de casa, deixa filhos e mulher, empregada ou desempregada, tendo ela sacrificado ou não a sua vida profissional à família que queria construir. Ele divorcia-se legalmente bastando invocar essa vontade. Ela e os filhos, para reaverem alguns direitos, têm de ir a tribunal. Resultado: os tribunais estão completamente assoberbados de processos sem solução à vista, os filhos ficam sem pai e sem meios. Foi a lei mais brutalmente machista aprovada desde há muitos anos em Portugal por detrás de uma cortina de discursos de modernidade, de igualdade de género e de felicidades descartáveis ao virar de cada esquina.
ausência de ética e de responsabilidade na sociedade, na família e em cada português eis o mote da crise actual que é, reconheça-se, uma crise sobretudo ética e de valores.


Dia 21/04 –
Os grandes desafios demográficos da actualidade estiveram em análise numa conferência realizada a 6 de Abril na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Perante a constatação de que Portugal não renova as suas gerações há 28 anos, vários especialistas nas áreas económica e demográfica defenderam a adopção urgente de medidas capazes de contrariar o impacto negativo do envelhecimento na economia nacional. Portugal apresenta actualmente um défice de 1,2 milhões de crianças e jovens e, em crise, a quebra da natalidade só pode agravar-se.
Só os políticos e as famílias inverter esta tendência.


Dia 22/ 04 –-


Os principais motivos para os casais não desejarem ter mais filhos prendem-se com os entraves que as mulheres sentem em conseguir integrar o mercado de trabalho; com as dificuldades na conciliação família-trabalho; com os custos associados ao crescimento das crianças; e com as dificuldades relacionadas com a sua educação. Problemas de saúde, na gravidez, parto e cuidados infantis são também outros factores mencionados.
Em face deste quadro, o economista prof. João Duque defende a necessidade políticas urgentes de incentivo à natalidade e acrescenta mesmo que uma população envelhecida tem um perfil “menos empreendedor e menor propensão para o risco e para a inovação”. Por sua vez, Luís Campos e Cunha, ex-ministro das finanças vai mais longe e afirma que, parte do défice público “está relacionado com o envelhecimento” pelo que sugere aos reformados um papel mais activo nas empresas
Conciliar de forma harmoniosa o trabalho com a vida em família eis o grande desafio para todos nós.

Dia 25/04
Em cada uma das nossas casas, existem pequenos pormenores que, de forma quase subtil, podem contribuir de forma muito positova, para garantir o reforço e consolidação dos laços familiares. Eis alguns:
- Evitar ser pessimista e enaltecer o positivo.
- Ser compreensivo e afectuoso, renunciando, se necessário, às próprias preferências pessoais.
-Saber escutar, de forma atenta e autêntica, se necessário, parando o que estamos a fazer.
- Evitar dar lições de moral. Melhor é dar exemplo e ser subtil na forma como se tenta passar as mensagens.
- Cumprimentar à entrada e saída de casa.
- Estar atento às pequenas tarefas coisas da casa, tais como arranjos, limpezas e arrumações.
- Arranjar tempo para estar com as pessoas da família, de preferência, uma a uma, a sós.
- Nas refeições, agradecer e elogiar o cozinhado. Ser agradecido.
E, por fim,
- Ter habitual e periodicamente um pormenor de atenção para quem vive connosco, por exemplo, através da compra de uma pequena prenda ou comida que seja do seu agrado.

Dia 26/04 –
Afirma a psicóloga Maria Góis que da sua experiência “sem excepção, todas as mães que, por terem sido ajudadas, decidiram não interromper a gravidez, chegaram ao final da mesma com um estado de espírito completamente diferente daquele que tinham no início. Talvez a palavra que melhor caracterize este sentimento seja satisfação.
Estas mães, por muitos problemas pessoais, sociais ou económicos que tivessem, acolheram os seus filhos com grande satisfação. Por os terem tido, mas, acima de tudo, o sentimento lactente era o de, afinal, não ter sido necessário interromper o desenvolvimento da vida de cada um deles!
É esta a principal mensagem que esta psicóloga gostaria de passar:
É possível, quando confrontados com uma mãe que quer abortar, fazermos um caminho com ela.
Um caminho que exige disponibilidade, entrega, confiança, eficácia na condução e resolução dos problemas e, acima de tudo, uma grande capacidade de gerir as prioridades, ou seja, garantir o bem-estar da mãe e do filho.

Dia 27/04 –
No passado dia 13 de Abril foi lançado o perfume Blue&Red Berries, um perfume de aroma frutado e feminino, cujas vendas reverterão para a Ajuda de Mãe, nomeadamente para a nossa nova creche - Escola do Arco.
Uma excelente ideia para oferecer no Dia da Mãe!
Vai estar à venda nas lojas Pingo Doce, Dimoda, BodyConcept, DepilConcept e no Centro Mamãs e Companhia.
Experimente este perfume, ofereça-o à sua mãe e apoie a associação “Ajuda de Mãe!”

Dia 28/04 –-
Quem paga as reformas de uma geração é a geração seguinte.
As pessoas devem receber uma reforma proporcional à contribuição que deram à constituição da geração seguinte.
Há duas formas de contribuir para a sustentabilidade da segurança social:
a) ou tendo mais filhos
b) ou sofrendo a aplicação do "factor de sustentabilidade da segurança social".
Não é justo que dois casais com o mesmo rendimento, o casal A (com 3 filhos) e o casal B (com zero filhos), tenham o mesmo rendimento na reforma. O casal A passa pela vida com mais dificuldades criando os filhos que depois vão pagar a reforma ao casal B, sendo que o casal B usou o dinheiro que não gastou com filhos a investir, a viajar, a comprar bens importados agravando os problemas do país, a aforrar, a investir em PPR e outros benefícios fiscais.
Quem não teve filhos pode aforrar mais e por isso ter uma pensão menor. E quando esta medida de elementar justiça for tomada Portugal deixará muito rapidamente de ter a 3ª menor taxa de natalidade da Europa.

Dia 29/04 – Neste Domingo, dia da Mãe e do trabalhador, em Roma, será feita uma exaltação da vida e obra do Papa João Paulo II Das ínumeras (e todas elas ricas) facetas deste homem extraordinário, salientam-se apenas duas:
Por um lado, a sua humanidade. Quando era professor universitário promovia excursões com os jovens, que incluíam a prática de canoagem, natação, montanhismo e futebol, entre outras. Nessas excursões, no meio da natureza, ao mesmo tempo que ria e convivia com os jovens, Karol falava-lhes também da sua felicidade e não hesitava em abordar temas sensíveis e polémicos como o amor e a sexualidade.
Mais tarde, enquanto Papa manteve essa relação de proximidade com todos, mineiros, desportistas, jovens, idosos e doentes, chegando a convidar as suas visitas para participar em jogos de de ténis e caminhadas consigo.
Por outro lado, destaca-se o forte pendor introspectivo de Karol. Um pouco como as árvores que para crescerem e darem frutos precisam de raízes fortes e férteis, assim também o Papa alicerçava a sua acção numa forte componente de introspecção e reflexão. Um modelo e um exemplo para os dias de hoje.

Dia 02/05 – O presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Obstetrícia , prof. Luís Graça, defendeu uma penalização para as mulheres que abusam do direito de interromper a gravidez no Serviço Nacional de Saúde .
“Aquilo que me preocupa mais são aquelas mulheres que, ao abrigo da lei, fizeram um aborto em meados de 2009, no início de 2010 vêm fazer outra interrupção e no final de 2010 vêm fazer outra”, afirmou. Para este responsável que foi um dos grandes defensores da liberalização do aborto isto já é um abuso do direito”. “
Como o povo diz, na primeira qualquer um cai, na segunda só cai quem quer. E quem vem à segunda e vem à terceira é uma mulher que é de facto negligente para si própria e até para o Serviço Nacional de Saúde, que está a gastar dinheiro e recursos para, ao fim e ao cabo, resolver a pura negligência dessas mulheres”, afirmou.
“Não se justifica que haja tantas gravidezes indesejadas que tenham que ser interrompidas. É importante que as pessoas compreendam que mais vale prevenir do que remediar. Luís Graça referiu ainda que , para a saúde da mulher, é muito melhor recorrer à contracepção do que à interrupção da gravidez.

DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

Em tempo já não de vacas magras, mas da sua ausência e por isso, de afundamento total, como aquele a que hoje nos conduziram circunstâncias profundamente adversas, a nível internacional, mas também, e sobretudo, no nosso Portugal, resultantes da falta de cabeça, de verdade e de sentido de serviço ao bem comum, dos nossos governantes, a celebração do Dia Internacional da Família é propícia a uma reflexão diferente.


Forçosamente nos deverá levar a pensar como cidadãos, no que devemos fazer nas próximas eleições, para não voltarmos a entregar o país de mão beijada nas mãos de irresponsáveis que não merecem governar e que deixaram os cofres do estado e as famílias em tão lamentável estado.


Sabemos que a dívida pública subiu de 53% do PIB em 2000 para cerca de 67% em 2005, chegando agora, a ultrapassar, segundo se diz, os 90%! Sem dinheiro para pagar salários, sem cabeça para planear, sem idoneidade moral para impôr sacrifícios, sem hábitos de poupança, sem uma cultura de esforço, e cheios de vícios, os nossos governantes tornaram-nos motivo de escárnio lá fora, precisando agora de estender a mão à Troika estrangeira e aceitar, incondicionalmente, as instruções e reformas que acompanham os empréstimos de que precisamos, como de pão para a boca.


Em tudo isto, o mínimo que se poderia pedir aos responsáveis seria menos palavras, mais humildade e assunção de culpas, mas não é isso que vemos.


Nesta data porém, a APFN convida-vos sobretudo a olhar para as nossas famílias e analisar o panorama em que vivemos, de uma perspectiva não exclusivamente economicista. Na verdade, são cada vez menos os casamentos, menos as crianças, e cada vez mais os divórcios e as uniões de facto. Vale a pena por isso, compreender algumas das causas e tentar melhorar de algum modo, cada um no seu pequeno metro quadrado...


Os laços afectivos são cada vez mais ténues e efémeros; o respeito pela vida transformou-se em indiferença e desprezo, com um número assustador de abortos cometidos com a facilidade e inconsciência de quem bebe um copo de água; medo de assumir compromissos familiares; objectivos profissionais inconciliáveis com a dedicação a uma família; falta de políticas de família, relativismo total, ambições materiais desmedidas, tentativas infrutíferas de combinar afectos e interesses, “dos meus, dos teus e dos nossos”, perda de resiliência ante a dor, a incapacidade física ou mental, o envelhecimento e o insucesso; egoísmo gritante, conflitualidade crescente, violência doméstica, falta de comunicação, solidão, sofrimento por perda de sentido da vida, perda de valores e falta de discernimento na distinção entre importante, prioritário e secundário; desrespeito na escola e falência de uma filosofia educativa que fala tanto em educação para a cidadania, mas que tantas vezes desaproveita, esquece e atropela os valores que alguns pais ainda se esforçam por viver e transmitir aos filhos...


Estudos sem sucesso, abandono escolar, falta de competência e rigor nos diplomas alcançados, falta de integridade e honestidade, falta de estruturas familiares que ofereçam às crianças e jovens, os cuidados, a estabilidade afectiva, as exigências e educação que necessitam... permissividade, conteúdo amoral que a maioria dos filmes e novelas oferecem como diversão e exemplo... aumento das doenças mentais, droga, alcoolismo e criminalidade, prisões cheias...


Faz-nos falta voltar a ver a família que resulta da aliança de amor entre um homem e uma mulher e com os seus filhos, como o coração do mundo e “a mais pequena democracia no coração da sociedade”.


Faz-nos falta em cada família voltar aos pequenos gestos que ajudam a purificar, reunir, perdoar, refazer, distribuir, partilhar, conciliar, dar coesão, conviver, ensinar solidariedade, respeito e espírito de pertença e de serviço, resiliência, capacidade de adaptação e a alegria das coisas simples e pequenas...


É hora de reformas e de regresso às origens. Perceber que na Família – último reduto em que encontraremos forças para sobreviver a qualquer crise! - o maior investimento está no carinho, na compreensão, perdão, entreajuda e no tempo que damos uns aos outros. Recordemos as sábias palavras de João Paulo II: “ Família torna-te aquilo que és!”- uma comunidade de vida e de amor... Um bom dia da Família!


Lisboa, 14 de Maio de 2011


Mensagem da APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

sábado, 14 de maio de 2011

O mundo a perder população







"- Latest census data from around the world suggests that human population will peak at around 9bn in the 2050s, almost half a century sooner than generally anticipated. In our view, global fertility will fall to the replacement rate within fifteen years. Population may keep growing for a few more decades because of momentum from the age structure and rising longevity but, reproductively speaking, our species should no longer be expanding. This would be a major turning point in the history of the human race.
- Birth rates have been low in developed countries for some time but they are now plunging in developing countries. The Chinese, Russians and Brazilians are no longer replacing themselves while the Indians are having fewer children. Moreover, the skewed gender ratio in giants China and India imply that their reproductive capacity is significantly lower than headline fertility numbers suggest.
- For most major economies, the workforce will be either stable or falling over the next three decades. East Asian countries like China, Japan and South Korea will suffer sharp declines. In contrast, India will enjoy workforce growth into the 2040s. This will have important implications for the economic geography of the 21st century.
- Aging societies will respond by extending working lives. Many readers of this report will be both healthy and working at the age of seventy."

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Equity II is ongoing. If you think what I do is helpful then please vote for me. Regards, Torsten

Torsten Slok, Ph.D.
Chief International Economist
Deutsche Bank Securities


Demografia No Mundo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O problema dos políticos católicos pró-aborto

Qualquer cristão católico sabe que faz parte da sua fé a crença na presença de Cristo na hóstia consagrada.







Acreditam que, embora exteriormente as características da hóstia consagrada se mantenham as mesmas, a sua substância, a sua essência alteram-se e transubstanciam-se em Jesus Cristo sacramentado.








De igual forma, ainda que o óvulo fecundado não seja um bébé com os seus órgãos plenamente formados, em substância, em essência, ele é já um Ser Humano.







Se um político católico publicamente não defende o direito à vida desde a concepção está a contrariar a sua fé e, por isso, tal comportamento tem que ter consequências e essa consequência passa, a meu ver, e bem, pelo não acesso àquela hóstia consagrada.







Há um paralelismo que pode ser explorado.







Por isso, à atenção dos políticos "católicos" Pedro da Silva Pereira (PS) e José Manuel Pureza (BE) aqui deixo este pequeno filme:












quinta-feira, 12 de maio de 2011

Escola Pública na Suécia - Escolha da Escola

Iniciada em 1990 em resposta à necessidades de melhoria de qualidade do ensino e adaptação à estrutura social, a Suécia encetou uma reforma educativa em que de um sistema publico estatal e centralizado, hoje oferece um sistema público de ensino com ofertas múltiplas e autónomas em que os pais têm direito á escolha da escola. Neste universo de escolas públicas diversificadas há escolas estatais, privadas e cooperativas, todas escolas públicas e gratuitas, já que o financiamento é canalizado em função da qualidade, do desempenho e da escolha dos pais. Se quiser conhecer um pouco como funciona o sistema de escolha da escola na Suécia, juntamos um vídeo:

Sweden's Choice, Lance T. Izumi (The New York Times)

Fonte: Forum para a Liberdade de Educação

Ana Jorge acusa médicos pelo número de ivg's

Sobre a falta de especialidade e sobre a alegada falta de conhecimento para fazerem planeamento familiar, a ministra da Saúde garantiu que "não é disso que se trata" e deixou a pergunta: "Quantos médicos em Portugal estão preocupados com o planeamento familiar?".

"Se isso assim fosse talvez hoje tivéssemos uma maior adesão ao planeamento familiar e talvez pudéssemos ter redução daquilo que são as interrupções voluntárias de gravidez se cada médico tivesse a preocupação de falar com os seus utentes", respondeu Ana Jorge.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Estudo indica que pais devem poder escolher escola dos filhos

Os pais devem poder escolher a escola que consideram mais adequada para os seus filhos para além do sistema público, defende um estudo europeu hoje apresentado, que aponta igualmente a "efetiva gratuitidade" do ensino obrigatório.


O projeto Indicadores de Participação dos Pais na Escola (IPPE), desenvolvido em vários países europeus, reflete uma imagem que "não é negativa" para Portugal, já que os resultados colocam o país na média europeia.O objetivo do projeto era avaliar a participação dos pais na vida escolar e Portugal obteve 71 pontos (num total de 100) quando a média europeia é de 72 pontos.


O projeto está a ser apresentado e debatido num seminário organizado em Lisboa pelo Conselho Nacional de Educação que desenvolveu o trabalho em Portugal em parceria com a Fundação Pró-Dignitate.


A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Ana Maria Bettencourt, disse à agência Lusa, à margem do seminário, que este trabalho "abre caminho para algumas reflexões pertinentes" relacionadas com a gestão das escolas e a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos. Aponta ainda áreas em que é necessário melhorar, como a forma de informar os pais, que muitas vezes não é a mais adequada.


No indicador global, Portugal obteve a mesma pontuação que Espanha, muito perto da média europeia, tendo sido ultrapassado pela Bélgica, Inglaterra e País de Gales.


O país ficou acima da média europeia no indicador relativo ao direito de participação, tendo-se situado abaixo da média europeia nas restantes questões, relativas ao direito de escolha do estabelecimento de ensino e ao direito à informação.Portugal obteve uma boa pontuação no que respeita ao direito de recurso dos pais face a decisões dos estabelecimentos de ensino.


Na apresentação do estudo, Conceição Reis e Carmo Gregório, do CNE, referiram que as conclusões do estudo apontam para a necessidade de serem definidas medidas financeiras que permitam aos pais a escolha da escola para os seus filhos."Propomos que se dê aos pais a possibilidade de escolha, tornando efetiva a gratuitidade do sistema escolar obrigatório, através da implementação de medidas fiscais e/ou financeiras ajudando as escolas 'outras que não as dos poderes públicos'", ou seja, estabelecimentos de ensino privado, pode ler-se no documento-síntese do estudo.


Com o objetivo de favorecer o direito à escolha, "os poderes públicos deveriam promover a diversidade no sistema educativo público e no 'outro', nomeadamente através da autonomia dos estabelecimentos e de encorajamentos a projetos pilotos", acrescenta.


A lei laboral devia contemplar a possibilidade de os pais se deslocarem à escola dos seus filhos, sem serem penalizados, uma das formas de aproximá-los do percurso escolar dos educandos, defendeu Carmo Gregório.


O objetivo é permitir aos pais "envolver-se na vida da escola sem serem penalizados" no trabalho.Outras das "fragilidades" referidas por Carmo Gregório foi a forma como as escolas comunicam com os pais dos alunos: o estudo veio alertar para a necessidade de encontrar uma forma de sensibilizar os estabelecimentos de ensino e os professores para simplificarem a informação, adequando às características da população onde estão inseridos.


Definir uma estratégia para os pais se interessarem mais pela escola dos filhos e terem um papel mais ativo é outra questão apontada.Aliás, uma das recomendações do documento de síntese do estudo é a organização de uma campanha pública europeia para "sensibilizar os pais para a participação no âmbito dos mecanismos atuais, a fim de promover uma cidadania ativa neste domínio".


O estudo defendeu ainda a definição de "novas fórmulas ou métodos de participação dos pais" como alargar o direito de voto na educação, dar aos pais a gestão dos centros escolares ou favorecer a criação de escolas geridas diretamente pelos pais.


Conceição Reis, também do CNE, disse que, em Portugal, "não existe qualquer dispositivo de âmbito nacional visando a formação de pais" para a participação na vida dos estabelecimentos de ensino.


No entanto, podem participar em ações desenvolvidas por várias entidades, como as próprias escolas, salientou a especialista. Conceição Reis explicou que a falta de diálogo entre a escola e os pais está, por vezes, relacionada com a inacessibilidade nomeadamente devido aos horários das reuniões nem sempre compatíveis com os horários laborais.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Iniciativa da Plataforma Algarve pela Vida deste sábado é notícia

no Região Sul, aqui

No Jornal do Algarve, aqui

Na Folha de Domingo, aqui

Barlavento on line, aqui e aqui

Ser Solidário, Ser Voluntário, dia 14 de Maio, Bombeiros V Portimão

cartaz_14_de_Maio
















No próximo dia 14 de Maio de 2011, aproveitando o ano Europeu do Voluntariado, o mês da Família e a semana da Vida, a Plataforma Algarve pela Vida, com o apoio dos Bombeiros Voluntários e do Agrupamento do CNE de Portimão e a divulgação da Rádio Costa D'Oiro e da empresa "LojadaGráfica", irá promover um dia de encontro para o voluntariado e recolha de bens de primeira necessidade a favor de várias instituições de solidariedade social do concelho de Portimão.
Participe !

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O conservadorismo da indiferença


Não é a reivindicação que marca este dia estranho, é a perda.
Mil pessoas passam por mim na rua, mil pequenas derrotas pessoais, mil coisas perdidas que todos pensavam poder fazer, mil pequenos contratos que cada um pensava ter com o Estado, com o patrão, com a família, consigo próprio, perdidos.
Descontei toda a vida à espera de ter mil euros de reforma e agora tiram-ma. Pensava ter esta reforma e já não a vou ter.
Não vai dar, a minha filha vai ter que me ajudar. Mas como é que o pode fazer, agora que o marido a deixou e o infantário é mais caro?
Pensava ganhar seiscentos e afinal vou ganhar apenas quatrocentos. Onde é que vou cortar? Como é possível que este remédio que tenho que tomar todos os dias custe agora mais dez euros? Será que posso tomá-lo apenas dia sim, dia não? Fará o mesmo efeito?
É melhor não comprar esta carne, mas sim o frango, para poupar oito euros. Tenho que começar outra vez a pensar em escudos, oito euros é um conto e seiscentos. Como é possível esta carne custar tanto?
Vou dizer à minha mulher que é melhor só ir uma semana de férias, vai ficar furiosa e dizer que as crianças precisam de sol, de iodo e ela chega a Agosto tão cansada. Mas não pode ser.
Não gostei de ver a cara do patrão hoje. Já não vejo o patrão há um mês, o que é que estará a acontecer?
O Alberto disse-me que há um problema com os fornecedores.
Onde é que eu vou buscar seiscentos euros para o condomínio arranjar o elevador? Como é que vou todos os dias subir quatro andares? Já me faltam só três meses para acabar o subsídio de desemprego, não sei como vai ser.
O comboio subiu, o autocarro subiu, o barco do Barreiro subiu. Já viste esta factura da electricidade? Como é possível?
O rapaz pediu-me dinheiro para sair à noite. Pediu-me ontem, pede-me hoje. Dei-lhe dez euros, queria vinte. Não pode ser.
Como é que vou pagar a prestação da casa? Este mês são mais cinquenta euros.
A Carris acabou com a linha do autocarro, como é que eu chego ao emprego?
A Maria contou-me que já não suporta ter que estar na mesma casa com o João, mas ele não tem para onde ir.
O meu "ex" deixou de pagar para os filhos, a minha prima não paga o que me deve e o meu marido está furioso porque bem me disse para não emprestar nada.
Como é que vou pagar esta contribuição, já viste o que subiu? E agora querem penhorar-me a casa. Se me tiram a casa, para onde é que eu vou?
Fiz aquele trabalho de electricidade para a Módulo - Informática e eles não me pagam, a loja está fechada e pela montra vê-se o correio no chão, é só cartas das Finanças. E agora que já paguei o material, como é que vai ser? Vou "arder" em mil euros?
Etc., etc., etc.


É assim. Depois olha-se para os jornais e as sondagens funcionam como um indicador de inevitabilidade, mostrando o mesmo absurdo que é quanto mais se precisa de mudar, não há forças para a mudança, o conservadorismo da indiferença impera. Está tudo tão mal que mais vale manter-se tudo como está. Onde não há esperança, não há mudança.

Pacheco Pereira

(Versão do Público de 7 de Maio de 2011.)

domingo, 8 de maio de 2011

Ok Voto

A um mês das eleições, muito interessante este site sobre votar com condições.

A consultar e subscrever


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vivahávida promove concurso de apoio à vida



(Clique na Imagem para aumentar)

A Associação VIVAHÁVIDA promove a 2ª Edição do Prémio VIVAHÁVIDA com o seguinte slogan:

Missão: Salva o bebé!

Pretende-se premiar o conteúdo (em filme, audiovisual, texto, ou simplesmente gráfico) que contribua para:

- ajudar uma mulher com dúvidas a levar a gravidez até ao fim;
- estimular uma atitude de respeito e amor perante cada nova vida humana;
- uma perspectiva responsável da sexualidade humana.

Destinatários: Todos os jovens com idade compreendida entre os 14 e os 25 anos inclusive.
Data Limite: 15 de Setembro de 2011.

Prémio: O Prémio distinguirá o melhor trabalho posto a concurso e terá um valor de 1.500 Euros.

formulário de candidatura
consulte o regulamento
cartaz para divulgação

Para mais informações: vivahavida@gmail.com ou site http://www.vivahavida.pt/

Algarve pela Vida no YOU TUBE

Consulte os vídeos do canal Algarve pela Vida no You Tube sobre casamento, educação sexual e aborto em Portugal.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aborto legal: direito ou instrumento de coação ?



Ao fim de 4 anos de aborto legal, já se pode fazer algum balanço.
E este balanço tem como base não as teorias e argumentos de quem defende que é a favor ou que é contra, mas um argumento de AUTORIDADE que é o argumento da prática e da verdade dos factos.
Podemos, por isso, pegar nos argumentos antes defendidos por cada uma das partes pró-vida ou pró-aborto e confrontrar a sua lógica com o que, na realidade, tem vindo a a acontecer.
Em concreto o que podemos dizer sobre o aborto versus direitos das mulheres, demonstra que, na prática, o direito ao aborto demonstra uma total falácia porque, na realidade, o aborto legal passou a ser utilizado como um instrumento de pressão e de chantagem por patrões, pais e namorados do tipo:
- "Agora, já não tens desculpa, ou fazes o aborto ou acabamos tudo / ou arranjas quem te dê de comer / ou vais para o olho da rua / ou és despedida".
Isto são relatos que nos chegam semanalmente às nossas associações movimentos pró-vida, não são invenções nossas.



Agora, gostaria que me explicassem onde está a libertação e onde estão os direitos das mulheres.

COMUNICADO DE IMPRENSA DA ADAV-LEIRIA




COMUNICADO DE IMPRENSA


A ADAV-Leiria, Associação de Defesa e Apoio da Vida, sediada em Leiria, é uma associação de solidariedade social, apartidária e não confessional, que tem como princípio norteador da sua acção a defesa e o apoio da Vida. A acção da Associação assenta no princípio de que toda a Vida merece respeito, amor e acolhimento, que só uma Sociedade e Civilização Dignas, Humanas e de Esperança podem promover.


A ADAV-Leiria tem procurado corresponder a um número crescente de mães e famílias em dificuldades que a ela se dirigem, prestando apoio psicológico, médico, jurídico e social.


Durante o mês de Maio, irá participar na Feira de Maio de Leiria, de 30 de Abril a 22 de Maio, tendo a decorrer, durante esse período, três campanhas:


CAMPANHA ADAV-AMIGO: todos aqueles que desejem ajudar a ADAV-Leiria, para além de sócios, poderão ajudar a Associação com 1€/mês.


CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FRALDAS DESCARTÁVEIS E ECOLÓGICAS/REUTILIZÁVEIS


CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO PARA BEBÉS (PAPAS E LEITE EM PÓ)


A Associação agradece a colaboração de todos.



Leiria, 4 de Maio de 2011


CONTACTOS
Atendimento:
Telefone: 244 80 20 40
Telemóvel: 965 11 22 19 (24 horas)
Endereço de correio electrónico: adav.leiria@gmail.com
Blogue: www.adav-leiria.blogspot.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

Legalizar a prostituição?

A prostituição legalizada tem sido um assunto frequente nos últimos anos. Os defensores da ideia dizem que é melhor regulamentá-la para evitar os abusos e torná-la mais segura, focando na minimização de riscos.


Por outro lado, estudos recentes na região de Camberra, capital da Austrália, indicam que a legalização está longe de ser a solução perfeita. A prostituição foi legalizada no Território da Capital Australiana (TCA) em 1992, mas, em 2008, a morte por overdose de uma prostituta de 17 anos, Janine Cameron, suscitou grande polêmica.


A assembleia legislativa do território promoveu um estudo que resultou em 50 documentos escritos e uma série de audiências públicas agora em curso.


"Não dá para ter relações sexuais com 10 ou 15 homens diferentes por dia sem se afetar, sem abalar a própria valorização, a valorização do sexo e o próprio jeito de construir uma intimidade com outro ser humano", afirmou Julie, pseudônimo de uma das entrevistadas.


Julie começou a trabalhar em um bordel aos 17 anos (ABC News, 8 de abril). Saiu depois de 18 meses, mas conta que não foi fácil mudar de vida e se livrar de uma indústria em que existe muito crime e corrupção. "Foi muito difícil conseguir ter uma relação íntima normal depois".


Violação da dignidade humana


Em documento apresentado após o estudo, a arquidiocese católica de Camberra explica que a Igreja considera a prostituição como uma violação da dignidade humana. As prostitutas prejudicam a sua dignidade porque se reduzem a instrumentos do prazer sexual, enquanto quem paga pelos seus serviços comete uma grave ofensa.


O documento aponta uma série de argumentos sobre o dano causado pela prostituição.


- As prostitutas são alvos fáceis de crimes violentos e correm risco permanente de agressão.

- Muitas mulheres estão na prostituição para sustentar seu vício em drogas ou levantar dinheiro para outras necessidades desesperadas.

- Práticas sexuais sadomasoquistas, que incluem a violência contras as mulheres, são especialmente degradantes para elas.

- A prostituição aumenta notavelmente os riscos graves para a saúde das mulheres, particularmente os de DSTs como aids, herpes e hepatite C.

- A prostituição é ligada à escravidão e ao tráfico sexual de mulheres.

- Quando se legaliza ou se descriminaliza a prostituição, cria-se uma cultura da prostituição, que tem efeitos prejudiciais não só na vida das mulheres que se prostituem, mas na de todas as mulheres que vivem nessa cultura.

- A prostituição prejudica as relações heterossexuais e as famílias. A esposa ou namorada de um homem que utiliza serviços sexuais é notavelmente afetada. Se o homem guarda em segredo o uso desses serviços, quebra os fundamentos da confiança e da honestidade na sua relação. Se os usa abertamente, pode levar à ruptura da sua relação.

- A indústria da prostituição prejudica o ideal das relações igualitárias entre homens e mulheres e tem impacto negativo na família e na sociedade em geral.

- A prostituição não pode ser separada da questão da dignidade das mulheres. A legalização da prostituição significa que o governo e a sociedade em geral estão dispostos a aceitar a desumanização e a coisificação das mulheres.


O caso da Suécia


Uma das recomendações do documento da Igreja católica apresentado à comissão é a adoção do modelo sueco. Em 1998, a Suécia aprovou uma legislação que penaliza a compra, mas não a venda de serviços sexuais. As mulheres e crianças vítimas da prostituição não correm o risco de sanções legais, mas a compra desses serviços é um delito penal.


Esta proposta recebeu o respaldo de um informe oficial, publicado em 2 de julho de 2010, avaliando a legislação sueca desde o seu início em 1999 até 2008.


O relatório revelou que as mudanças atingiram o efeito desejado e mostrou que a penalização da compra de sexo foi um instrumento importante tanto na luta contra a prostituição quanto contra o tráfico de pessoas para fins sexuais.


Segundo o documento, a prostituição de rua na Suécia caiu pela metade após a adoção da nova lei. Antes dessa legislação, a prostituição de rua era mais ou menos igual nas capitais da Noruega, Dinamarca e Suécia. Depois de 1999, porém, a prostituição de rua na Noruega e na Dinamarca aumentou de forma dramática. Em 2008, o número de pessoas que se prostituíam nas ruas norueguesas e dinamarquesas era o triplo do caso sueco.


"Considerando as grandes semelhanças que existem entre esses três países, econômica e socialmente, é razoável assumir que a redução da prostituição de rua na Suécia é resultado direto da penalização", conclui o informe.


É importante observar que a prostituição não mudou de local em decorrência das mudanças na Suécia: ela de fato diminuiu. O relatório aponta que a prostituição resultante de contatos na internet é mais frequente nos países vizinhos. A proibição da prostituição de rua na Suécia, portanto, não a transferiu para a internet.


Por outro lado, o relatório assinala que não há sinais de que a prostituição em salas de massagem, clubes de sexo e em restaurantes e discotecas tenha aumentado nos últimos anos. Não há provas que sugiram que as prostitutas exploradas antes nas ruas agora estejam envolvidas em prostituição em locais fechados.


O relatório diz também que, segundo a Polícia Criminal do país, a proibição contra a compra de serviços sexuais atua como um desmotivador para os traficantes de pessoas e os aliciadores que se estabelecem na Suécia.


A informação da experiência sueca reforça também o que muitos tinham dito tanto neste tema como em outros debates sobre a legalização de práticas polêmicas. Deixa claro que proibir a compra de serviços sexuais teve um efeito normativo e que, após a legalização, houve uma mudança relevante na atitude do público com a compra de serviços sexuais. Significou um elemento eficaz de dissuasão para quem compra sexo.


Opressão


Outro documento submetido à investigação de Canberra vinha do ‘Collective Shout’, que se descreve como “um movimento com campanhas nas ruas preocupado com a coisificação das mulheres e a sexualização das jovens na mídia, publicidade e cultura popular”.


Eles observam que, em nome da minimização dos danos, foram legalizados na década de 90 alguns setores da indústria sexual na Austrália e em países como Holanda e Alemanha.


Não se alcançou, no entanto, o efeito desejado, e o documento apresentado à Comissão afirma que há evidências claras, tanto de estudos acadêmicos como dos governos, de que a postura de minimização dos danos é em si mesma errônea, ao tentar regular a indústria sexual.


Um exemplo claro disso está na relação com o uso de menores na indústria da prostituição. Victoria foi o primeiro Estado australiano a legalizar a prostituição.


Um estudo, que examina a informação de 471 organizações governamentais e não governamentais que trabalha com crianças na Austrália mostra que mais de 3.100 crianças australianas entre 12 e 18 anos tinham tido relações sexuais em troca de dinheiro para sobreviver. Victoria tinha a cifra mais alta da nação, com 1.200.


Outro ponto apresentado foi que muitas mulheres prostituídas tinham sofrido abusos sexuais na infância, abusos físicos, violência doméstica e uso de drogas.


“O modelo de minimização dos danos – ou legalização da prostituição – permite, em essência, a exploração das pessoas mais vulneráveis da sociedade”, afirma ‘Collective Shout’. "É o momento de reconhecer que a ‘profissão mais antiga do mundo’ é atualmente a ‘opressão mais antiga do mundo’”.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Da Anomia




A anomia[1] é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.
A
Modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornece novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva," participando inconscientemente dos processos coletivos/sociais: perda quase total da atuação consciente e da identidade.
Este
termo foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente." Em seu famoso estudo sobre o suicídio, Durkheim mostra que os fatores sociais - especialmente da sociedade moderna - exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.
Segundo
Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais. Para ele, ocorre quando o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera conduta desviante. Seu pensamento popularizou-se em 1949 com seu livro: Estrutura Social e Anomia.
A
teoria da anomia de Merton explica porque os membros das classes menos favorecidas cometem a maioria das infrações penais, explica os crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações) que decorrem de uma conduta de rebeliões e explica comportamentos como os do alcoolismo e toxicodependência (evasão).



Referências
1
Anomia. WebArtigos.com. Página visitada em 26 de janeiro de 2010.
Obtida de "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anomia"