segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A IDEOLOGIA DO GÉNERO

Confrontados com uma crise que parece não ter solução, importa verificar como vivemos e para onde caminhamos. Há como que uma anestesia em que somos embalados e a realidade perde a sua dimensão.


Esta ausência de realismo é hoje mais uma forma de privar o homem da liberdade. E tem um nome – Ideologia do Género.


2 – A ideologia do Género implica uma nova forma de conceber o ser humano e a sociedade. Defende que as diferenças entre homens e mulheres não dependem da natureza sexuada mas foram construídos culturalmente de forma artificial através da história e são a causa da descriminação que a mulher tem sofrido. Propõe-se libertar a mulher e através da eliminação da diferença de género.


3 – Parte de uma antropologia dualista que separa na pessoa a dimensão corporal da psicológica, argumentando que a pessoa é totalmente autónoma e pode construir-se como quiser, segundo o seu desejo. A vontade individual é uma força ilimitada.


É a última rebelião da criatura contra a sua condição como tal. Na verdade, o homem do ateísmo negou a Deus, que lhe podia dizer o que era o Bem e o que era o Mal. O homem do materialismo negou a sua natureza espiritual. Com a ideologia do Género o homem nega o seu corpo. Isto é o Homem julga-se Deus.


4 – Esta ideologia parece, à partida, fácil de rejeitar, mas ela tem uma forma muito subtil de entrar nas pessoas. Por um lado, usa uma forma de linguagem que é uma verdadeira engenharia verbal, onde a manipulação das palavras é o método. Usam-se palavras para significar coisas distintas do seu próprio significado (IVG em vez de aborto; saúde reprodutiva para falar de contracepção e aborto; amor intergeracional em vez de pedofilia ou redução embrionária para eliminar seres humanos na fase de embrião).


Esta engenharia verbal retira ao homem a sua capacidade de julgamento e de decisão livre. É o esvaziamento total das consciências.


Há duas maneiras de compelir as pessoas a agirem contra as próprias convicções e sobre as leis naturais. A primeira é o recurso à força. A segunda é a propaganda sistemática que utiliza a manipulação verbal como instrumento de acção por excelência.


Este tipo de propaganda procura incutir novas crenças nas suas vítimas. No momento em que estas novas atitudes são interiorizadas pelas pessoas, estas passam a acreditar que foi através da sua própria vontade que criaram esta nova forma de actuar, fazendo-a como sua.


A manipulação verbal corta a dignidade humana porque os indivíduos são objectos manobrados e dominados.


A verdadeira realidade é substituída por uma fictícia; a percepção é de facto dirigida a um objecto, mas agora trata-se de uma pseudo-realidade, de forma falsamente real, tornando-se quase impossível discernir a verdade. Ora, uma mentira que nega a verdade objectiva da realidade, opõe-se à característica fundamental do homem, que é a procura da verdade. Esta manipulação da realidade baseia-se também no relativismo filosófico.


5 – Além disso, os meios de Comunicação Social, as escolas e a política legislativa vão a pouco e pouco introduzindo a Ideologia do Género. A lei molda e orienta comportamentos e a consciência colectiva muda facilmente. Facilmente se identifica o que é legal com o que é bom. Se olharmos para os países europeus que introduziram leis como o aborto livre, casamento entre pessoas do mesmo sexo ou divórcio a pedido, antes das leis serem aprovadas os casos existentes eram raros. Com a nova lei em vigor, rapidamente crescem os números do aborto, casamento gay ou divórcio.


6 – O objectivo dos defensores da Ideologia do Género é a destruição da sociedade, especialmente a partir de tudo o que está relacionado com a sexualidade, a Família e a Vida. Por isso vemos as leis que banalizam de forma alarmante a identidade sexual. Basta invocar que psicologicamente me sinto diferente do corpo que tenho para logo de seguida poder mudar a minha identidade – mudo o nome de Maria para Manuel e passo a declarar-me homem ainda que fisionomicamente tenha aparência feminina.


7 – Por outro lado, a velha ideia de que para libertar a mulher é necessário acabar com a família e o casamento. Para acabar com uma instituição podemos usar duas formas – ou decretamos o seu fim (por lei) ou vamos equipará-la a realidades diferentes que a esvaziam de conteúdo. É esta a via seguida por aqueles que querem acabar com o casamento e com a família. Estes institutos deixam de ser realidades identificadas.


Por exemplo, podemos dizer que qualquer união pode ser considerada casamento (com 3 pessoas, pessoas e animais, etc., etc.).


8 – A Ideologia do Género defende a radical igualdade entre homem e mulher, e despreza a maternidade que é o mais específico do feminino. A maternidade é vista como algo negativo, algo que degrada e escraviza a mulher e que a impede de realizar-se plenamente.


Por isso defende que os cuidados a prestar aos filhos devem ser entregues a entidades públicas. Basta ver a institucionalização de crianças que cresce exponencialmente, negando-se às famílias os apoios que precisam para cuidar dos filhos. As Leis de Promoção e Protecção de Menores são disso um exemplo claro. Os mais pobres são os mais vulneráveis.


Mas também querem “libertar” a mulher da gravidez, por isso as técnicas da reprodução artificial são tão desejadas, assim como o uso massivo de anticonceptivos. E ainda o direito ao aborto livre chamando-lhe “direitos reprodutivos e sexuais”.


9 – A Ideologia do Género, difundida por grandes Organizações Mundiais, priva a razão humana de reconhecer o real e por isso tornou-se hoje a principal inimiga do homem, da mulher, da família e da sociedade. Rouba ao homem a liberdade porque o manipula ao apagar o real. Para vencer esta crise do mundo ocidental é necessária uma razão aberta à linguagem do Ser e por isso capaz de conhecer a realidade.


Isilda Pegado, Presidente Federação Portuguesa pela Vida

Voz da Verdade, 2011.10.16 1

"A morte do cisne"

Quando vejo coisas destas confirmo sempre que todos, sem exceção, têm algo de especial e algo para dar ao mundo.

Ver aqui.

Cinco filhos e mil euros no bolso

Teresa Alves não tirou nenhum curso superior mas é especialista em praticamente todas as áreas: é mãe, médica, professora, cabeleireira e, acima de tudo, a gestora de uma família numerosa, sustentada por um só ordenado.


Quando nasceu a terceira filha, Teresa, de trinta e seis anos, deixou de trabalhar porque, por estranho que pareça, assim poupava mais. De dois ordenados passaram para um só, pouco mais de 1000 euros, mas deixaram de pagar creches e tempos-livres.


Cinco filhas depois, esta mãe garante que nada falta à família. Quando o ordenado chega a primeira preocupação é pagar as contas: renda, água, luz e gás. O que sobra é para gerir entre as compras de supermercado, o material escolar e eventuais gastos inesperados.


“Não é fácil”, conta a jovem dona de casa. Mas o seu trabalho é facilitado pelas cinco filhas, com idades entre os seis e os dezasseis anos, que compreendem que não é possível comprar tudo o que desejam.


“Quando vamos a qualquer lado elas não dizem: - eu quero aquilo. Antes dizem: - eu gostava de ter. A mãe quando pode dá. São crianças que sabem encarar a realidade”, conta.


O facto de serem todas meninas permite alguma poupança dos gastos em roupa e calçado. Aquilo que serviu às mais velhas passa para as mais pequenas, mas há sempre vontade de comprar coisas novas. Quando recebem o abono de família, ou uma “notinha” dos tios, aproveitam para acrescentar mais uma peça ao guarda-roupa ou comprar algum material escolar.


No entanto, as filhas mais velhas guardam sempre algum dinheiro para, se necessário, ajudar os pais nos últimos dias do mês. “As vezes até chegam a ter mais dinheiro que eu”, brinca Teresa.


Como qualquer família numerosa compram tudo em grandes quantidades, só para quinze dias gastam perto de 120 euros. No entanto, o investimento é estudado ao pormenor: optam pelas grandes superfícies comerciais, levam sempre lista, e preferem comprar produtos de marca branca.


Setembro é uma das alturas do ano mais complicadas para uma família com muitos filhos em idade escolar. Fora os livros, só em material gastam cerca de 150 euros. Este gasto extra só é possível porque desde há dois anos deixaram de ir de férias para fora de Lisboa.


No dia-a-dia vão sempre surgindo outras despesas, como uma máquina de lavar que se estraga, ou um seguro para pagar. Quando têm de comprar alguma coisa mais dispendiosa recorrem ao crédito, mas “só se fizer mesmo falta porque não somos pessoas de comprar só para ter”, explica Teresa.


Apesar da gestão cuidadosa, poupar é cada vez mais difícil. “Há uns tempos atrás ainda dava para ir ponto de parte 30, 50 euros. Agora não dá. Chegamos ali ao dia 27, 28 e já não dá para espremer mais. Vai-se levando, umas vezes melhor, outras vezes pior”, confessa com um sorriso.


Para gerir uma família de sete pessoas, que às vezes acolhe mais um hóspede, Teresa e o marido tiveram de abdicar de alguns luxos. Um jantar a dois ou uma ida ao cinema foram sendo cada vez mais raros. “Está tudo tão caro”, brinca. No entanto a boa disposição mantém-se e todas as noites há sempre tempo para um momento de descontração em família. Para trás fica o sonho de ter um sexto filho.


sábado, 29 de outubro de 2011

Sevilha defende as mulheres da prostituição

Exemplo de Sevilha na defesa da dignidade das mulheres:

Os clientes foram postos no centro da luta contra a prostituição em Sevilha. A partir desta sexta-feira, data da entrada em vigor da nova lei, as autoridades municipais daquela província espanhola podem multar quem for apanhado a recorrer a este tipo de serviços. O valor da sanção pode variar entre os 750 e os 3 mil euros.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pílulas contraceptivas aumentam risco de AVC's e ataques cardíacos



"Segundo o laboratório (Bayer), todas as pílulas de controlo de natalidade, incluindo as da Bayer, têm associado um risco aumentado de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco".
Fonte: Público
Porque é que eu não acho estranho que ninguém fale mais dos efeitos perniciosos das pílulas contraceptivas orais ???
Humm, deixa-me adivinhar:
€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Portugal com segunda pior taxa de fecundidade no Mundo



Portugal vai ter nos próximos quatro anos a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com apenas 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), de acordo com um relatório hoje divulgado pelas Nações Unidas.


Em contrapartida, apresenta o 11º melhor lugar na mortalidade até aos cinco anos de vida, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, ainda segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011.


O estudo do Fundo das Nações Unidas para a População indica que também na esperança de vida o país surge com um dos mais elevados valores entre os 188 estados da tabela, com uma previsão de 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.


Em relação à fecundidade, Portugal tem indicadores iguais à Áustria e Malta, seguindo-se a Hungria, Japão, Coreia do Sul, Macedónia, Polónia, Roménia e Eslováquia, com 1,4 filhos por mulher com idade entre os 15 e os 49 anos. Alemanha, Albânia, Bulgária, Bielorrússia, Geórgia, Itália e República Checa surgem depois, com uma taxa de 1,5.


Na China, país mais populoso do mundo, a taxa de fecundidade situa-se entre os valores baixos que caracterizam os países ocidentais (1,6), enquanto a Índia, o segundo país com mais habitantes, apresenta uma taxa bastante superior (2,5).


A tabela é liderada pelo Níger (6,9), seguida da Somália e Zâmbia (6,3), Mali (6,1) e Malauí e Afeganistão (6).


Quanto à taxa de mortalidade infantil, o primeiro lugar da tabela pertence à Suécia e a Singapura, com 2,8 crianças falecidas até aos cinco anos entre cada mil nascimentos, seguindo-se no pódio a Islândia e a Eslovénia (3) e, em terceiro lugar, a Finlândia (3,2). O Japão e a Noruega vêm depois com 3,3, a Grécia com 3,4, Chipre, a República Checa com 3,5 e Portugal com 3,7.


No lado oposto da tabela, o Chade apresenta o pior indicador - 209 crianças mortas em cada mil -, antes da República Democrática do Congo e Afeganistão (198,6), Guiné-Bissau (192,6), Serra Leoa (192,3) e Mali (191,1).


Outro valor onde Portugal surge bem colocado é na esperança de vida feminina, apenas atrás de 13 países onde se prevê uma longevidade superior aos 83 anos calculados para as mulheres portuguesas nascidas até 2015.


" frente está o Japão (87 anos), seguindo-se a França, Espanha, Itália e Suiça (85), Singapura, Coreia do Sul, Israel, Islândia, Suécia, Áustria, Austrália e Martinica (84). Portugal está a par da Finlândia, Bélgica, Canadá, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e Eslovénia.


O Lesoto é o país onde a esperança de vida das mulheres é mais baixa (48 anos), seguido do Afeganistão, Suazilândia e Serra Leoa (49), Guiné-Bissau e Zâmbia (50) e Botsuana, República Centro Africana e República Democrática do Congo (51).


No universo masculino, Portugal está numa posição menos destacada, já que há 22 países onde a esperança de vida para os homens é superior aos 77 anos apontados para os portugueses.


O primeiro lugar da tabela inclui seis países: Suécia, Suíça, Austrália, Islândia, Japão e Israel têm uma esperança de vida de 80 anos para homens.


No outro extremo da lista, com uma previsão de vida de quase metade, está a Guiné-Bissau e a República Democrática do Congo (47 anos), antecedido pela República Centro Africana e Serra Leoa (48), Chade, Zâmbia e Afeganistão (49).


A população mundial cresce, enquanto a fertilidade em Portugal diminuí

Portugal tem a terceira pior taxa de fertilidade no mundo, logo a seguir à Bósnia-Herzegovina e Malta: para o período 2010-2015, a previsão é que nasçam apenas 1,3 filhos por mulher em Portugal, bem menos do que os 2,1 necessários para a reposição das gerações

Fonte: Público

domingo, 23 de outubro de 2011

Mundo cão versus o Bom Samaritano


Quem diria que ao fim de 2.000 anos de parábola do Bom Samaritano

...A história do mau Samaritano continua a vingar, agora, de forma horrorosamente escandalosa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Arranjar tempo para estar com os outros

O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, lamentou, este domingo, o estilo e a agitação diária da vida contemporânea e alertou que o mais importante da existência é a caridade e a atenção que se deve prestar uns aos outros.
D. Manuel Quintas falava, em Cachopo, diocese do Algarve, no contexto da tomada de posse do novo pároco local, o padre Alberto Teixeira.
“Só é possível vivermos esta dimensão fraterna do amor e da caridade se nos conhecermos, abrirmos e formos ao encontro das necessidades dos outros”, lembrou o prelado, advertindo para “um dos males da sociedade de hoje”.
“Cada vez vivemos mais em solidão. Parece que não temos tempo para nada. Andamos a fugir uns dos outros. Até há gente que morre e ninguém dá por isso. Não temos tempo uns para os outros. Se não temos tempo para estar uns com os outros como podemos partilhar a vida uns dos outros e pôr em prática o mandamento da caridade?”, evidenciou questionando o prelado.

Fonte: Folha do Domingo

Saber perdoar, saber o que se é e saber recomeçar...

...fazem parte da vida de todos nós.

Eis aqui um grande exemplo de humildade, amizade e gratidão






Robert Downey Jr. pede que Hollywood perdoe Mel Gibson

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tribunal Europeu reconhece estatuto do embrião humano

o Tribunal Europeu entendeu que a directiva exclui “qualquer possibilidade de patenteabilidade sempre que o respeito devido à dignidade do ser humano possa ser afectado. Daqui resulta que o conceito de embrião humano deve ser entendido em sentido lato.

Neste sentido, o Tribunal de Justiça considera que qualquer óvulo humano deve, desde a fase da sua fecundação, ser considerado um embrião humano quando essa fecundação for susceptível de desencadear o processo de desenvolvimento de um ser humano.
Além disso, o óvulo humano não fecundado, no qual foi implantado o núcleo de uma célula humana amadurecida, e o óvulo humano não fecundado que foi estimulado para começar a dividir-se a desenvolver-se, através da partenogénese, também devem ser qualificados de embrião humano”, lê-se no mesmo comunicado.

Fonte: Público

terça-feira, 18 de outubro de 2011

END ABORTION



Chinese woman dies during forced abortion: was six months pregnant

A Chinese woman died last week during a forced abortion at six months pregnant, the human rights organizations Women’s Rights Without Frontiers and China Aid say they have learned.


Ver mais aqui.

50 / 50

Comédia romântica sobre um rapaz que descobre que tem cancro e que as suas possibilidades de sobreviver são de 50/50

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Curso de métodos naturais



A Associação Família e Sociedade vai realizar o próximo curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar, nos dias 12 e 19 de Novembro de 2011, em Lisboa, no Auditório da Rádio Renascença (R. Ivens 14).



Os métodos naturais são um método fiável?

Sim, não só é fiável como apresenta vários aspectos positivos.
1. Tem uma percentagem de eficácia de 98 %.
2 Não apresenta efeitos secundários.
3 Tem grande eficácia como resposta a problemas de infertilidade.
4- Não comporta praticamente custos adicionais.

Algumas precauções são, no entanto, necessárias no que diz respeito ao método:
- é preciso aprendê-lo e dominá-lo, para o poder utilizar de forma eficaz.

A quem se dirige o curso?
A profissionais da saúde, noivos e casais desejosos de conhecer o funcionamento de ciclo feminino.

Programa

12 de Novembro - Sábado

14:30 h - Entrega de documentação
15:00 h - O que é a regulação natural da fertilidade
15:30 h - Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino e masculino
16:00 h - O papel do marido; O papel da mulher
17:00 h - Pausa para café
17:30 h - Parâmetros fisiológicos da ovulação; Aprendizagem da auto observação; Método de Billings
19:00 h - Fim de sessão

19 de Novembro - Sábado

15:00 h – Uso responsável da sexualidade humana; Bases antropológicas dos Métodos Naturais
16:00 h - Método Sintotérmico
17:15 h - Pausa para café
17:45 h - Estudo de casos práticos - Esclarecimento de dúvidas
18:30 h - Fim de sessão

O Curso inclui: Entrevista com médico; Aconselhamento semanal ou quinzenal do casal, em consultas particulares, por uma monitora, para aprendizagem prática do método durante 3 meses; Documentação.

Inscrição: 80 euros (Casal); 40 euros (Profissionais da área da saúde) (Se o factor económico for impeditivo para frequentar o curso, queira contactar-nos)


Caso seja necessário alguma informação adicional poderá contactar a Associação preferencialmente pelo E-mail familiasociedade@sapo.pt ou pelo telefone 21 314 95 85 das 10h às 14 horas, segunda a sexta.

Morada: R. Viriato, nº 23 - 6º Dto. - 1050 - 234 Lisboa

Site: www.familiaesociedade.org.

domingo, 16 de outubro de 2011

A morte é muito provavelmente a melhor invenção da Vida

«A morte é muito provavelmente a melhor invenção da Vida…O nosso tempo é limitado então não o desperdicemos… Tenhamos a coragem de seguir o nosso coração». Steve Jobs

Uma família intacta


"A família é uma singular escola de vida carregada de significado.
Em mais nenhum lado os filhos crescem melhor do que numa família intacta, na qual são vividas a simpatia afectuosa, a atenção recíproca e a responsabilidade mútua".
Youcat 368.

Conferênci​a APPDA - Algarve "Perturbaç​ões do Desenvolvi​mento e Autismo - Metodologi​as e Terapias"

5 de Novembro no Auditório do Museu de Portimão

As inscrições são limitadas ao número de lugares do auditório, podendo ser realizadas pessoalmente na sede da associação, através de e-mail (info@appda-algarve.pt), fax ou telefone 282 431 476 / 964 662 596.

Voluntários precisam-se em Portimão

Divulgação de uma ação conjunta da Cruz Vermelha e o Continente, a acontecer em Portimão.

Para qualquer informação deve ser contactada a Delegação de Portimão 282 485 640 .

A Delegação de Portimão da Cruz Vermelha Portuguesa em Pareceria com o Continente SA, vai promover uma acção em que se solicita a colaboração dos Srs. Voluntários para em espaço cedido pelo continente, fazer os embrulhos de Natal.

Ao aderir a esta iniciativa estará a colaborar com a Cruz Vermelha Portuguesa ajudando a Delegação local a chegar mais longe no auxílio prestado à Comunidade.

Os dias em que precisamos de voluntários são:

Novembro: Dias 5 e 6

Dezembro: Dias 1,3,4,8,10,11,17,18,19 e 24

Os horários em que poderá colaborar:
9 h- 12 h
12 h-15 h
15 h- 18 h
18 h-21 h
21 h- 23 h

Anúncio da TMN apela à promiscuidade

Está a deixar muitas famílias e pais indignados o novo anúncio Moche da TMN - http://www.youtube.com/watch?v=ZxNo_kKTnnw - que contém conteúdos quase explícitos de incentivo aos jovens a praticarem sexo em grupo no quarto escuro.

Em anúncios anteriores da mesma campanha a referência a "quarto escuro" era mais subtil e diluída em imagens subliminares. Sendo o quarto escuro uma sala existente em algumas discotecas onde se pratica sexo em grupo (em Portugal, quase da exclusividade dos locais gays nocturnos), incentivar a experimentar o quarto escuro é um incentivo explícito aos jovens (muitos utilizadores moche têm entre 13 e 18 anos) a arriscarem este perigoso "mundo novo".

O último spot publicitário tem como alvo público alvo jovem de cultura dark ("tu que gostas do escuro, do tiro no escuro e de escrever no escuro..."), jovens que praticam sexo nas discotecas de quarto escuro ("tu que massajas egos com os polegares...", "tu que teclas com os olhos fechados e que aceitas o que o escuro te dá...", "já experimentaste o quarto escuro...?").
Para rematar a última frase do spot deixa tudo claro: "Moche, É TODOS JUNTOS"...

(Recebida por e-mail)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Filhos! Tê-los ou não ?


Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius de Moraes
O texto acima foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 195.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Conciliar trabalho e paternidade

Por vezes, nós os pais, vemo-nos confrontados com aquilo a que parece uma "quadratura do circulo":

Por um lado, precisamos de trabalhar para ganhar o sustento da família e da casa e para garantir as melhores condições de acesso à saúde, ao ensino e à qualidade de vida dos nossos filhos.

Por outro lado, esse objectivo obriga, muitas vezes, a ter que dedicar mais tempo ao trabalho do que à atenção dos filhos.

Há que encontrar um meio termo, mas in dubio deveria ser sempre pro filhos

Este filme aborda esta temática e preconiza uma solução para esse problema (para uns utópica, para outros corajosa)

Ver televisão em excesso tira horas de sono

Aqui

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cuidados paliativos e morte

Depois de 20 anos a trabalhar nesta área perdeu o medo de morrer?

Nunca estive a morrer, portanto tenho essa reserva. Mas mais do que medo de morrer tenho medo de não ser capaz de viver bem.

Quando as pessoas não querem falar ou pensar na morte não percebem que perdem
uma oportunidade para distinguirem entre o que é fundamental e o que é acessório.

Tenho lidado com milhares de pessoas em fim da vida e o que elas dizem é: “Se eu soubesse o que sei hoje, tinha feito de outra maneira.”


Diz que teria menos medo de morrer se tiver acesso a cuidados paliativos. Que balanço faz da realidade nacional?

Temos 10 a 12% dos portugueses com acesso a cuidados paliativos. Temos portugueses a receber cuidados paliativos que não têm qualidade digna desse nome. Temos zonas do país – Leiria, Aveiro, Braga, Portalegre – onde não existe uma unidade credenciada de cuidados intensivos. Temos sítios em Lisboa com filas de espera de dois meses e meio, onde metade das pessoas não chegam a ter vaga.

(...)

tenho uma vida melhor por trabalhar em cuidados paliativos. A noção de que um dia vou morrer ajuda-me a acumular património.


Isabel Galriça Neto
Entrevista i

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O preservativo é um mau contraceptivo

"De quienes utilizaron la píldora poscoital, el 77,7% tuvo que recurrir a ella aunque utilizaron otro anticonceptivo.
El grueso de este porcentaje lo forma el 73,4% de mujeres que mantuvo una relación con preservativo, pero este se rompió o se quedó retenido en la vagina.
Aparte de eso, otro 15,9% afirma que emplea habitualmente el condón, pero que no lo hizo en aquella ocasión"


Estudo divulgado pelo diário "El País"

Ganhar a confiança dos filhos



"É importante facilitar a confiança com os filhos e que estes encontrem sempre os pais disponíveis para lhes dedicarem tempo.



Os jovens – mesmo os que parecem mais indóceis e desprendidos – desejam sempre essa aproximação, essa fraternidade com os pais. O segredo costuma estar na confiança.



Que os pais saibam educar num clima de familiaridade, que nunca dêem a impressão de que desconfiam, que dêem liberdade e que ensinem a administrá-la com responsabilidade pessoal. É preferível que se deixem enganar alguma vez. A confiança que se põe nos filhos faz com que eles próprios se envergonhem de terem abusado, e se corrijam. Pelo contrário, se não têm liberdade, se vêem que não se confia neles, sentir-se-ão levados a enganar sempre.
Não se deve esperar que chegue a adolescência para pôr em prática estes conselhos; podem-se aplicara partir de muito cedo.

Falar com os filhos é das coisas mais gratas que existem e a porta mais direta para estabelecer uma profunda amizade com eles.



Quando uma pessoa ganha confiança com outra, estabelece-se uma ponte de mútua satisfação e poucas vezes desaproveitará a oportunidade de conversar sobre as suas inquietações e os seus sentimentos, o que é, por outro lado, uma maneira de se conhecer melhor a si próprio.



Embora haja idades mais difíceis do que outras para conseguir essa proximidade, os pais não devem afrouxar no seu entusiasmo por chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.

Tudo isto requer que os pais encontrem tempo para estar com os filhos e um tempo que seja “de qualidade”; o filho deve perceber que as suas coisas nos interessam mais do que o resto das nossas ocupações. Isto implica ações concretas, que as circunstâncias não podem levar a omitir ou a atrasar uma e outra vez; desligar a televisão ou o computador – ou deixar, claramente, de lhes prestar atenção – quando a rapariga ou o rapaz pergunta por nós e se nota que quer falar; reduzir a dedicação ao trabalho; procurar formas de recreio e entretenimento que facilitem a conversa e a vida familiar, etc".




A.Aguiló

sábado, 8 de outubro de 2011

O caminho



"The way" é um filme realizado por Emilio Estevez, filho do actor Martin Sheen.
Neste filme, o próprio Emilio Estevez protagoniza o papel de filho de Martin Sheen, um médico reformado e acomodado.
O filho decide fazer uma peregrinação a Santiago de Compostela, a partir do sul de França, mas acaba por morrer no caminho.
O pai decide, então, levar as cinzas do filho até ao final da peregrinação, cumprindo, desta forma, aquela que seria a sua última vontade.
Pelo caminho, o pai interroga-se sobre a vida e o seu sentido enquanto se cruza com outros peregrinos que, por motivos diferentes, o acompanham na sua caminhada.

Vale a pena ouver a entrevista dos dois, pai e filho, sobre o sentido do filme, o aprofundamento da relação pai-filho e o sentido da existência humana.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs ou as vantagens da adopção em vez do aborto


Steve Jobs foi dado para adopção e não abortado.
Se tivesse sido abortado nem a Apple, nem o Iphones, nem os Ipads e Ipods teriam existido.
Mais uma vantagem da adopção como alternativa ao aborto:


In a 2005 Stanford University commencement address Steve Jobs painted a brief picture of his beginnings: “It started before I was born. My biological mother was a young, unwed college graduate student, and she decided to put me up for adoption. She felt very strongly that I should be adopted by college graduates, so everything was all set for me to be adopted at birth by a lawyer and his wife.

Except that when I popped out they decided at the last minute that they really wanted a girl. So my parents, who were on a waiting list, got a call in the middle of the night asking: "We have an unexpected baby boy; do you want him?" They said: "Of course." My biological mother later found out that my mother had never graduated from college and that my father had never graduated from high school. She refused to sign the final adoption papers. She only relented a few months later when my parents promised that I would someday go to college.”

Jobs’ biological parents were Joanne Simpson and Abdulfattah John Jandali.
(...)
At the time, however, Joanne’s parents would not allow the two to get married. For that reason, Jobs was given up for adoption to his parents Paul and Clara Jobs.

Eighteen years later saw the Roe v. Wade Supreme Court decision, which paved the way for hundreds of millions of legal abortions to take place in the United States over the following years. In 1955, abortion was nowhere near as prevalent as it is today. It was primarily rejected by society as the termination of innocent life.

Instead, adoptions were preferred. Adoptions ensure that children are given life. Jobs’ adoption was very beneficial, creating and shaping him into the leader that he would later become.

What would a world look like in which Steve Jobs had been aborted?

Out of the 52 million abortions in the US in the past 38 years, how many other Jobs’s have we extinguished?



Fonte: Washington Times

Crise demográfica

Comércio de óvulos: exploração e risco para doadoras

O comércio de óvulos é uma atividade de bilhões de dólares. Nos Estados Unidos, uma verdadeira indústria. Mas começam a aparecer histórias de mulheres exploradas que arriscaram a vida com a estimulação excessiva para extração de óvulos.

Ler mais aqui.

Chile debate sobre aborto “terapêutico”

Ler mais aqui.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A busca da felicidade


In particular, our image of happiness--our psychological representation of what we consider possible and think will make us happy--is often only distantly related to real, satisfying happiness.
This is the human tragedy: to seek to realize an image of happiness proposed to us by the surrounding culture and our psyches, without ever finding true happiness.
Today, more than ever, we strive to master and control life, realize our projects, satiate our thirst for happiness, without understanding that we often are imprisoned by the limitations of what the psyche can comprehend and desire and its failure to grasp where our true happiness lies.

Jacques Philippe, Called to Life, p. 14.

O Começo e o fim da vida

"Não temas que a tua vida termine um dia.
Teme mais que te descuides de a começar bem"

John Henry Newman

A Justiça e o Amor

"A Justiça de hoje é o amor de ontem; o amor de hoje é a justiça de amanhã".

Étienne-Michel Gillet

Sobre a forma das mulheres modernas se vestirem


Um polícia de Toronto terá observado que «As mulheres podiam evitar ser violadas se não andassem vestidas como se fossem prostitutas». (...)

O comentário suscitou protestos (...) por parte de mulheres que organizaram aquilo a que elas próprias chamam «Slut Walks» [em Portugal «Marcha das Galdérias»], durante as quais se apresentam vestidas de forma provocatória e ostentam cartazes condenando a atitude do polícia, que acusam de transferir para a vítima a responsabilidade pelo crime. (...)
Mas a reacção passou para o extremo oposto, salientando que as mulheres não têm nada que ter em consideração a maneira como se vestem e o efeito que isso tem nos outros. (...)

Um problema central.
[Num debate televisivo] uma das intervenientes mulheres observou: «Quando se veste de forma provocatória, uma mulher está a pedir que olhem para ela como objecto sexual, e não como uma mulher digna de respeito.» Ao que a outra mulher responde: «E qual é o mal de ser um objecto sexual?», uma resposta que põe o dedo na ferida relativamente a muitos dos nossos contemporâneos.

Algumas jovens parecem não fazer a mínima ideia. Dito isto, cheguei à conclusão, depois de conversar com várias mulheres sobre a questão da modéstia, de que muitas delas (em especial as jovens) não têm ideia nenhuma do efeito que provocam nos homens. E confirmei esta impressão assistindo a debates com as adolescentes da catequese, em que reparei que muitas raparigas ainda não perceberam o que está em jogo.
Quando uma mulher lhes pergunta: «Porque é que te vestes dessa maneira
(provocatória)?», elas respondem quase sempre: «Não sei; é… tipo… tá a ver… confortável! É tipo… cool!»
É possível que algumas não estejam a ser sinceras, e que saibam perfeitamente porque se vestem daquela maneira, mas não duvido de que, até certo ponto, há em tudo aquilo uma inocência que tem de ser formada.

Lembro-me de ter lido, aqui há uns anos, uma passagem notável de Wild at Heart, de John Eldridge, que descodificava uma realidade de que me tenho apercebido mesmo nas raparigas mais jovens:
«Em última análise, todas as mulheres desejam ter uma beleza a revelar. A maioria das mulheres sente, desde muito cedo, a pressão de ser bela, mas não é a isso que me refiro.

Há também um desejo profundo de ser simples e verdadeiramente bela, e de gostar de o ser. A maior parte recordar-se-á de ter brincado aos vestidos, ao dia do casamento, de ter feito rodopiar o vestido no tempo em que as saias tinham roda e era uma maravilha fazê-las rodopiar: as pequenitas vestiam aqueles vestidos, vinham até à sala de estar e faziam-nos rodopiar.

Aquilo que uma mulher deseja é recuperar o encantamento com que o pai olhava para ela. A minha mulher lembra-se perfeitamente de a porem em cima da mesa de centro da sala, tinha ela uns cinco ou seis anos, a cantar a plenos pulmões. Estão a olhar para mim?, pergunta esta miúda. E gostam do que vêem?» (Kindle edition Loc 367-83).

Talvez seja esta inocência que teve maus resultados, porque não foi dominada; talvez seja por isso que algumas jovens são imodestas no vestir. E depois, muitas delas continuam a sê-lo quando chegam à idade adulta.
Mas, mesmo que as suas intenções sejam inocentes, não nos custa nada explicar-lhes que nem toda a gente olha para elas com a mesma inocência e, mais ainda, que há quem se sinta profundamente perturbado pela tentação que ela suscita, em especial quando estas pequenitas já não são nada pequenitas, mas jovens vivazes.
Msg Charles Pope


Daqui

terça-feira, 4 de outubro de 2011

I Acampamento das Famílias Numerosas no Algarve


I ACAMPAMENTO REGIONAL DE FAMÍLIAS NUMEROSAS NO ALGARVE




Na sequência de ideia surgida no último Encontro de associados do Algarve e realizado no Dia Internacional da Família, vimos convidar-vos para o I Acampamento Regional de Familias Numerosas no Algarve, a realizar nos dias 22 e 23 de Outubro, em Sagres, no Parque de Campismo da Orbitur.

http://www.orbitur.pt/parque-presentacion.php?idioma=PT&parque=SA este é o link que podem utilizar e seleccionar o parque de sagres.



http://www.campings.com/camping-parque-de-campismo-orbitur-sagres-vila-de-sagres/prices.asp?idlengua=12 link para verificar alojamentos disponíveis no parque.



As condições e as possibilidades de alojamento, além da utilização de tenda, são as seguintes:



Preços por dia

Adulto - 3,20€

Criança - 1,70€

Animal de estimação - 1€

Electricidade - 3€

Preço da tenda - 3,60€

Alojamentos 5 pessoas (Bengali) - 34€ - existem 5, não têm casa de banho, nem cozinha e roupa de cama não está incluída



Alojamentos 2 pessoas (Boogie) - caso o casal opte por tenda só para os filhos - 19 € - existem 6, não têm casa de banho, nem cozinha e roupa de cama.



Os grupos têm um desconto de 20%. Em anexo encontram mais informação.



Agradecemos que as famílias interessadas nos possam dar conhecimento até ao dia 07 de Outubro a fim de fazermos a reserva. Informamos que em resultado do material produzido no nosso Encontro de Maio já existem as ementas, material a levar, e actividades de lazer/convívio.

Juntem-se a nós.



Cumprimentos numerosos,



Alexandra Alexandre

Ana Paula Lopes

Delegação do Algarve

faro@apfn.com.pt

Tel: 962 355 551/912 233 830

Abortion and mental health: quantitative synthesis and analysis of research published 1995–2009

Priscilla K. Coleman

Abstract
Background Given the methodological limitations of recently published qualitative reviews of abortion and mental health, a quantitative synthesis was deemed necessary to represent more accurately the published literature and to provide clarity to clinicians.

Aims


To measure the association between abortion and indicators of adverse mental health, with subgroup effects calculated based on comparison groups (no abortion, unintended pregnancy delivered, pregnancy delivered) and particular outcomes. A secondary objective was to calculate population-attributable risk (PAR) statistics for each outcome.

Method


After the application of methodologically based selection criteria and extraction rules to minimise bias, the sample comprised 22 studies, 36 measures of effect and 877 181 participants (163 831 experienced an abortion). Random effects pooled odds ratios were computed using adjusted odds ratios from the original studies and PAR statistics were derived from the pooled odds ratios.

Results


Women who had undergone an abortion experienced an 81% increased risk of mental health problems, and nearly 10% of the incidence of mental health problems was shown to be attributable to abortion. The strongest subgroup estimates of increased risk occurred when abortion was compared with term pregnancy and when the outcomes pertained to substance use and suicidal behaviour.

Conclusions


This review offers the largest quantitative estimate of mental health risks associated with abortion available in the world literature. Calling into question the conclusions from traditional reviews, the results revealed a moderate to highly increased risk of mental health problems after abortion. Consistent with the tenets of evidence-based medicine, this information should inform the delivery of abortion services.

Royal College of Psychiatrists


Ver mais aqui.

Ler artigo aqui.

Textos da Rádio Costa D'Oiro de Setembro




Textos “Algarve Pela Vida”
De 6 de Setembro a 3 de Outubro de 2011


DIA 6 de Setembro de 2011 – Terça-feira

O filósofo Blaise Pascal dizia que toda a infelicidade humana provém de uma única coisa: não sabermos estar quietos num lugar. Mas não foi apenas a quietude a tornar-se hoje em dia uma virtude fora de moda.
Nós próprios nos tornámos uma espécie de “doentes de tempo”. Parece que temos de viver sete vidas num dia só, ofegantes, ansiosos, desencontrados e meio insones.
Um desenvolvimento sereno do tempo não nos basta. Desde os horários dilatados de trabalho às solicitações para uma comunicação praticamente ininterrupta, entramos num ciclo sôfrego de atenção, atividade e consumo. «Despacha-te, despacha-te» é o comando de uma voz que nos aprisiona e cujo rosto não vemos.
«Despacha-te para quê?». Talvez, se tivéssemos de explicar as razões profundas dos nossos tráficos em vertigem, nem saberíamos o que responder.


DIA 7 de Setembro de 2011 – Quarta-feira

Quem nos rouba o tempo?
Um investigador social americano, divertiu-se a construir uma lista de “ladrões de tempo” e chegou à conclusão que os mais perigosos são aqueles interiores, os que nós próprios incorporamos.
É claro que há uma quantidade impressionante de “ladrões exteriores”: o modo leviano como nos interrompemos uns aos outros com trivialidades; os telefonemas que chovem e se prolongam por coisa nenhuma; os compromissos e obrigações sociais de mero artificialismo; as reuniões sem uma agenda preparada em vista de objetivos…
Mas os “ladrões” mais devastadores são os que atuam por dentro quando, por exemplo, as nossas próprias prioridades aparecem confusas e flutuantes; quando somos incapazes de traçar um plano diário ou mensal e ser fiel a ele; quando as responsabilidades estão mal repartidas e se resiste a delegar; quando não conseguimos dizer um não, com simplicidade; quando nos deixamos envolver numa avalanche de ativismo e desordem ou nos acomete o problema contrário: um perfecionismo idealizado que nos deixa paralisados.



Dia 8 de Setembro de 2011 – Quinta-feira


A conquista de um ritmo humano para a vida não acontece de repente, nem avança com receitas de quatro tostões.
Também aqui estamos perante um caminho de transformação que cada um tem de fazer e nos pede verdade, aprendizagem e renúncia.
A primeira renúncia é àquela da obsessão pela omnipotência.
Temos de ter a coragem de perceber e aceitar os limites, pedir ajuda mais vezes, e dizer “basta por hoje” sem o sentimento de culpa a martelar.
A insegurança provocada pela velocidade a que tudo se dá, leva-nos a ter medo de apagar a luz ou de arrumar os papéis para continuar amanhã.
Precisamos, por outro lado, aprender a planificar com sabedoria o dia a dia, hierarquizando as atividades, e concentrando melhor a nossa entrega. Precisamos aprender a racionalizar e a simplificar, sobretudo as tarefas que se podem prever ou se repetem. E ganhar assim tempo para redescobrir aqueles prazeres simples que só a lentidão nos faz aceder

José Tolentino Mendonça







Dia 9 de Setembro de 2011 – Sexta-feira

O marido da recentemente falecida Dra Maria José Nogueira Pinto deixou-nos este testemunho de vida:

“Casámos em 27 de Janeiro de 1972 e a morte separou-nos no dia 6 de Julho de 2011. Líamos escritores franceses. Um dos meus preferidos chamava-se Jean-René Huguenin. Tinha um livro único, La Côte Sauvage, e uma frase de que nós, adolescentes, gostávamos e com a qual concordávamos “O Amor não é mais do que uma extrema atenção ao outro”
Foi essa extrema atenção que procurámos praticar entre nós e estender à pequena tribo que fomos criando: filhos, netos, amigos. Descobrir, perceber, antecipar o que o outro quer, o que lhe faz falta, o que o vai alegrar. E evitar e prevenir o que o pode magoar ou fazer-lhe mal. A Zezinha tinha essa extrema atenção, até ao pormenor. A nossa amiga Nélida Piñon disse-lhe uma vez: «Você é uma provedora».
Era uma provedora. Organizava os nossos espaços com um amor e uma aplicação inteligentes, pensando-os em função de nós, dos utilizadores. Sempre. Há algum tempo que achávamos o nosso quarto tristonho. Um mês antes de morrer, a Zezinha mudou-o – paredes, cortinas, luzes, tudo. E acabou a decorar um jardim para as crianças, na Quinta”.
Grande testemunho de entrega, fraternidade e amor.

Dia 12 de Setembro de 2011 – Segunda-feira

Sobre a forma como a sua esposa, Maria José Nogueira Pinto, viveu os seus últimos meses de vida, escreveu o seu marido o seguinte:

“Estes últimos meses, com um diagnóstico equivalente a uma sentença de morte – pelo menos à luz do estado das ciências médicas que ela respeitava –, mostraram, numa terrível prova de fogo, o que já sabíamos: que nela a teoria era verdade e coerência, que era capaz de viver e de morrer de acordo com os princípios e as normas que proclamara como certos.
Primeiro, não teve medo. Aliás, em toda a vida nunca lhe vi medo, senão quando alguma coisa de grave ameaçou os nossos filhos. Aqui também não.
O Cristo das Bem-Aventuranças em que sempre acreditou, o amigo de Lázaro, não a abandonou. Fez tudo o que tinha de ser feito para tratar-se, submeteu-se disciplinada e animosamente à dureza dos tratamentos, à procura de alternativas. Com uma serenidade, uma doçura, uma preocupação de não nos preocupar ou sequer de nos ocupar muito.
Foi estóica e heróica, mas a sorrir, lúcida, sem ressentimento nem revolta, aceitando o que achava que agora lhe era exigido”

Dia 13 de Setembro de 2011 – Terça-feira

A propósito do massacre de Oslo, convém relembrar o massacre que inaugurou esta onde de matanças indiscriminadas, em particular junto dos mais jovens- o massacre de Colombine, nos EUA, em 1999.

Por curiosidade, também aí e à semelhança do assassíno de Oslo, os autores desses ataques eram jovens desintegrados socialmente, oriundos de famílias destruídas pelo divórcio ou pela instabilidade.

Também em ambos os casos, verifica-se, que os assassinos eram todos viciados em jogos de computador violentos.

É também bom recordar que a 1ª vítima de Colombine e desta série negra de massacres foi Rachel Scott, uma das melhores alunas da Escola e uma rapariga que era, em tudo, a antítese dos seus assassinos.

O diário que nos deixou, na qual escreveu sobre espiritualidade, mas também sobre o sentido da vida, a sua vida e a vida dos outros veio a ser divulgado pelos seus pais, devotos cristãos evangélicos, que quiseram mostrar que da morte, também se podem tirar lições positivas de vida .
Rachel Scott foi a 1ª mártir desta série de ataques a jovens e simultaneamente é um exemplo de vida extraordinário para todos os adolescentes.


Dia 14 de Setembro de 2011 – Quarta-feira

“A Ética do Aborto” é um novo livro da autoria de Christopher Kaczor.
Segundo este autor textos científicos e médicos afirmam que com a concepção há o início de nova vida humana e uma mudança fundamental com a criação de um ser com 46 cromossomos.

Segundo ele, após a fecundação não é mãe que faz com que o organismo recém-concebido se altere em algo diferente. Pelo contrário, o embrião humano auto-desenvolve-se para futuras etapas.
“Fazendo uma analogia, o embrião humano não é um mero modelo detalhado da casa que se construirá, mas uma casa minúscula que se faz cada vez maior e mais complexa, através de seu auto-desenvolvimento ativo para a maturidade”, esclarece o autor.

O autor analisa também alguns casos difíceis como as gravidezes resultado de violação ou incesto. Para ele, a personalidade do feto não depende da forma como foi concebido. Pois cada um “É o que é, independentemente das circunstâncias da sua concepção e nascimento”,.


Dia 15 de Setembro de 2011 - Quinta-feira

Um relatório recente da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em Abril passado afirma que as famílias são uma fonte essencial de apoio econômico e social para as pessoas, além de instrumento crucial de solidariedade.
O relatório, intitulado “Garantir o Bem-Estar das Famílias”, reconhece ainda que os pais têm dificuldades para combinar o trabalho com os compromissos familiares e, por isso, pede que os governos adotem políticas de apoio às famílias, conferindo mais flexibilidade laboral para os pais.
O relatório aponta também que, em vários países, as pessoas têm menos filhos do que gostariam e concluí que “O bem-estar das crianças está ligado ao da família. Quando as famílias prosperam, as crianças prosperam”.



Dia 16 de Setembro de 2011 – Sexta-feira
Entre os resultados de umm estudo recente feito na Inglaterra, em 40.000 domicílios, ressaltam os seguintes resultardos:
- Casar torna os casais mais felizes do que apenas morar juntos.
- A satisfação dos jovens com sua situação familiar é claramente ligada à qualidade das relações dos seus pais. Nas famílias em que a mãe não é feliz no relacionamento, só 55% dos jovens se dizem "completamente satisfeitos" com sua situação familiar, em contraste com 73% dos jovens cujas mães são "muito felizes" no relacionamento.
- Filhos de pais solteiros são menos propensos a considerar-se plenamente felizes com a própria situação familiar.
- Crianças que não discutem com nenhum dos pais mais de uma vez por semana têm um nível de felicidade maior do que aquelas que têm discussões frequentes. A pesquisa também descobriu que a felicidade das crianças melhora quando elas conversam frequentemente sobre temas importantes com os pais.
- Também é importante jantar em família. As crianças que jantam com a família pelo menos três vezes por semana são mais propensas a se considerar plenamente felizes do que aquelas que vivem essa experiência menos de três vezes por semana.


Dia 19 de Setembro de 2011 - Segunda-feira

Em Julho deste ano, uma história surpreendeu os Estados Unidos.
Numa festa de aniversário com cerca de 30 convidados, a alegria ía dando lugar ao horror.
Um bébé com cerca de 1 ano caíu à piscina, sem que ninguém reparasse. Ninguém não. Uma sobrinha de 10 anos, portadora de sindrome de down, chamada Anne Walsh, alertou outra familiar de 12 anos do que se estava a passar, levando à sua salvação.
Estima-se que cada 9 em 10 mães, quando descobrem que estão grávidas de uma criança com sindrome de down, optam por abortá-la.
Para esta família, ter esta criança com sindrome de down foi uma benção, uma benção que permitiu a salvação de um bébé.
Pensemos nisto.


Dia 20 de Setembro de 2011 - Terça-feira

Um estudo recente, feito pela organização Child Trends e publicado nos Estados Unidos em 8 de abril, examina a influência exercida nas crianças pela qualidade do relacionamento de seus pais.
Com o título “Qualidade da Relação dos Pais e Resultados dos Filhos por Subgrupos”, o estudo analisa as respostas de mais de 64.000 pais com filhos de 6 a 17 anos.

Quando detalha o tipo de família, o estudo demonstra que os enteados têm o dobro de probabilidade de apresentar problemas de comportamento em comparação com as crianças que moram com seus pais casados.
Os problemas aumentam para as crianças que moram com casais em união de facto: eles têm quase três vezes mais probabilidade de apresentar problemas de comportamento.
Este estudo demonstra que a maior estabilidade e durabilidade de um casal casado repercutem-se positivamente quer nas relações sociais, quer no comportamento escolar dos filhos.

Dia 21 de Setembro de 2011 - Quarta-feira

Conseguir adoptar uma criança pode chegar a demorar vários anos.
Em Abril deste ano existiam 1.879 candidaturas de casais e 385 individuais. No mesmo mês, em condições de serem adoptados estavam apenas 532 menores.
O processo de adopção não é simples: é preciso cruzar o perfil da criança com o dos futuros pais para garantir que as expectativas não são goradas. Apesar de não serem muitos os casos de crianças que depois de serem adoptadas são devolvidas às instituições, esta situação não deixa de ser motivo de preocupação para os Serviços da Segurança Social.

Muitas das crianças em condições de adoptabilidade são meninos “marcados por histórias de vida bastante complicadas” que sofrem de problemas de relacionamento e integração social.
Para tentar reduzir os casos de insucesso e garantir que os “pais” estão aptos, a Segurança Social lançou no final de 2009 um Plano de Formação para a Adopção de forma a informar os pais candidados à adopção das dificuldades que os esperam e garantir que as pessoas que estão inscritas nas listas de espera não vão desistir da criança à primeira contrariedade.

Dia 22 de Setembro de 2011 - Quinta-feira

Quem estiver grávida e não pretenda assumir a maternidade do seu bébé, pode entregá-lo para adopção sem grandes problemas ou burocracias.
Para o efeito, basta informar a assistente social afecta ao serviço de ginecologia e obstetrícia do hospital distrital onde a sua gravidez está a ser acompanhada. A assistente social hospitalar irá sinalizar essa mãe e informar o pessoal médico e de enfermagem para que actue com discrição, retirando o bébé para outra sala, assim que se dê o momento do parto.
Por regra, esta mãe poderá também ser colocada num outro quarto, à parte, de forma a não ter que se cruzar com outras mães.
A vontade da mãe de não ficar com o bébé será objecto de um relatório a elaborar pela assistente social hospitalar que traduza a vontade real da mãe. A assistente social hospitalar, por sua vez, através dos serviços competentes da Segurança Social, informará o Ministério Público do Tribunal de Família da zona que promoverá o internamento do menor numa instituição de acolhimento.
Ao fim de algumas semanas, a mãe será chamada perante o juíz para confirmar o seu desejo de entregar o filho para adopção e esta finalmente poderá ser entregue a uns novos pais.
Uma decisão difícil e corajosa, mas que é 1000 vezes melhor do que eliminar uma vida.


Dia 23 de Setembro de 2011 - Sexta-feira

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), no poder, entregou à oposição uma proposta Lei cujo objectivo é suprimir todo e qualquer anúncio de contactos e serviços sexuais das páginas dos jornais e das versões digitais destes órgãos de comunicação.
Em causa, além da protecção da exploração sexual, está ainda a exposição de menores a este tipo de conteúdos, incluindo às edições digitais destes jornais.
Em 2010, o Parlamento espanhol aprovou, por unanimidade uma resolução, sem carácter legislativo, que instava a promover o fim dos anúncios da prostituição na imprensa. O projecto prevê uma multa para os órgãos de comunicação incumpridores, e sugere que a fiscalização seja feita por entidades públicas e privadas.
Em Portugal, em 2010, por ocasião da celebração do Dia Europeu de Combate Ao Tráfico de Seres Humanos, o Partido Comunista (PCP) propôs um projecto de resolução semelhante ao dos socialistas do país vizinho. O PCP apelava que se efectuassem esforços legislativos no sentido da proibição de anúncios na comunicação social que “directa ou indirectamente, incitassem à prostituição ou angariação de clientes para a prostituição”.

Dia 26 de Setembro de 2011 - Segunda-feira

Se está a pensar ter filhos convém planear a altura do nascimento. Os bebés que nascem em Fevereiro recebem mais da Segurança social. O motivo? Uma lacuna na lei de subsídios de parentalidade.
A lei determina que para calcular o subsídio de parentalidade é necessário ter em conta a remuneração dos primeiros seis meses dos oito anteriores ao início da licença, como noticia o Jornal de Negócios.
Logo, uma vez que grande parte da função pública e do sector privado tiram férias no verão e recebem o subsídio de Natal em Novembro, há blocos de seis meses no ano em que as remunerações são mais altas.
Quando se calcula o subsídio de parentalidade, no caso de um bebé que nasce em Fevereiro, tem-se em consideração o mês de Novembro (subsídio de natal) e os meses entre Julho e Setembro (que é quando se recebe o subsídio de férias).
Pelo contrário, no caso de o bebé nascer em Agosto não se recebeu nenhum subsídio nos seis meses anteriores ao parto, logo, as remunerações declaradas são inferiores, assim como o subsídio de parentalidade.

Dia 27 de Setembro de 2011 - Terça-feira

Um novo estudo realizado no Reino Unido concluíu que as mulheres que realizaram abortos têm 34% maiores probabilidades de vir a ter um bebé premature na gravidez seguinte e sofrer outras complicações com a gravidez, tais como pré-eclampsia.
A especialista da Universidade de Aberdeen, examinou mais de 1 milhão de gravidezes na Escócia ao longo de 26 anos e, além dessa conclusão, apurou igualmente que as mulheres que já tinham tendência para ter gravidezes prematuras antes de abortarem, aumentam esse risco de partos prematuros para mais de 73%.
Os resultados, demonstram ainda que todos estes valores agravam-se quanto maior for o número de abortos repetidos feitos pela mesma mulher e, em particular, no caso de abortos cirúrgicos.
Por sua vez, os bébés prematuros por nascerem antes do tempo têm um maior risco de desenvolver anomalias físicas e mentais.
A especialista inglesa declarou ao Londo Times que os resultados deveriam ser divulgados na opinião pública, em particular, junto das mulheres para que saibam dos riscos que correm.
Dia 28 de Setembro de 2011 - Quarta-feira

Jaime Nogueira Pinto recorda o livro único do escritor francês Jean René Huguenin, com um título belíssimo (La Côte Sauvage), para citar uma frase que ambos amavam desde a adolescência, e que definia o amor como «uma extrema atenção».
Num mundo que celebra e louva a desatenção, a corrida bárbara para lugar nenhum, eles souberam sempre cultivar essa atenção extrema – extremosa, extremista, radical, absoluta. Porque tiveram a sorte de se encontrar cedo e de cedo compreender, para lá da química e da física (que são essenciais, mas nunca bastam) , que pertenciam um ao outro – que podiam rever-se nos olhos um do outro como em espelhos límpidos.
Assim viveram um amor intenso durante mais de quarenta anos. Assim, Maria José morreu sem medo. Escreve Jaime Nogueira Pinto: «Foi estóica e heróica, mas a sorrir, lúcida, sem ressentimento nem revolta, aceitando o que achava que agora lhe era exigido». Aceitação é outra palavra caída em desuso, porque na voragem em que escolhemos des-existir a confundimos com resignação ou desistência – e é rigorosamente o seu contrário: só pode aceitar o que a vida lhe apresenta quem sabe quem é e o que quer.


Dia 29 de Setembro de 2011 - Quinta-feira

Do blog norte-americano “Fallible Dogma” retirei este testemunho do seu autor, um jovem pai de família e gestor de empresas:

“Entre o meu casamento que é sempre a minha primeira prioridade, os nossos filhos, que é a minha 1ª prioridade juntamente com a anterior e a minha empresa não há dúvidas sobre a quem dar preferência.
Mas para ter tempo para tudo, isso implica submeter-me à práitca de alguns sacrifícios na forma como uso os tempos de cada dia

Para que tudo funcione, tenho que fazer uma renúncia séria ao tempo que gasto na internet, a responder e enviar e-mails, a ver televisão, a jorgar jogos, a dedicar-me aos meus hobbies ou a fazer qualquer outra coisa que não esteja diretamente ligada à promoção daquels meus 3 objectivos primordiais,

Soa a exagero. E é. Mas não significa que não nos divertamos em famíia e que não saboreemos a nossa vida. O que significa é que temos de ser espertos e mais determinados na forma como queremos promover os principais objectivos da nossa vida e que temos de renunciar a fazer algumas das coisas que gostaríamos de fazer, em benefício de fazer outras coisas que achamos serem mais prioritárias e mais preciosas.


Dia 30 de Setembro de 2011 - Sexta-feira

Quem de nós já não iniciou o dia achando que não ia dar conta de tudo o que deveria fazer?
Ou quem de nós alguma vez não concordou com a tese de que o dia deveria ter mesmo mais que 24 horas? De fato, parece que estamos mergulhados numa rotina que nos obriga a realizar o maior número de coisas num espaço cada vez mais curto de tempo.

Claro que tudo isso tem um preço. Para além dos males ligados a saúde, esse estilo de vida pode nos roubar a capacidade de refletir diante das decisões que somos chamados a tomar no dia-a-dia.
A prudência é aquela virtude que nos leva a discernir e escolher os meios mais adequados para realizar o bem.
Um exemplo?
Se para me sentir bem no dia seguinte, devo dormir cerca de oito horas por dia, a prudência é a virtude que me faz desligar o computador e ir dormir na hora certa...
Outro exemplo?
Se devo preservar a vida das pessoas enquanto dirijo meu carro, a prudência é a virtude que me impede de beber antes de guiar...
Poderíamos dar outros inúmeros exemplos, desde os mais "banais" aos realmente importantes. O fato é que, na maioria das vezes, a falta de prudência é uma das principais causas dos males que nos afetam e que nos impedem de ser feliz.
Bem, temos o dia de hoje para nos exercitar!
Eu quero começar já! Espero que você também"


Dia 03 de Outubro de 2011 - Segunda-feira


De acordo com dados do Ministério da Saúde de Itália, citados pela agência de notícias ANSA, países (como França, Grã Bretanha, e Suécia) têm taxas de práticas de aborto mais altas, apesar de promoverem fortes políticas de divulgação da contracepção química e uma atenção maior para a educação à reprodução responsável.

Aqui temos a prova provada que mais informação e uma maior divulgação de métodos contraceptivos não implica, só por si, necessariamente um menor número de abortos.

A questão está na educação da vontade e na interiorização de valores e no desenvolvimento de competências individuais e sociais que nos dêem mais maturidade, em particular aos homens.

A prática de desporto, o esforço no trabalho e o voluntariado e o activismo social são outras das actividades que desenvolvem uma maior maturidade nos jovens mais forte e sadia do que qualquer preservativo de látex.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vamos dar de Mamar

"Vamos dar de Mamar"- Um projecto da associação "Ajuda de Mãe"

Espaço destinado a pais ou futuros pais onde vão adquirir conhecimentos e práticas que favorecem o aleitamento materno, esclarecendo questões e resolvendo dificuldades que, por vezes, surgem no decorrer da amamentação.

Queremos ultrapassar dúvidas para que o aleitamento materno tão bom para o bebé, seja para a mãe uma experiência única e recompensadora.

Já está em funcionamento um Cantinho na sede da Ajuda de Mãe:

Morada: Rua Arco do Carvalhão, n.º 282, Lisboa

Horário: de 2ª a 6ª feira, entre as 14h e as 16h (marcações através de linha telefónica - 213 880 915).

Prevê-se a criação de novos Cantinhos da Amamentação através da formação de profissionais e estabelecimento de protocolos e parcerias com serviços da comunidade local.

domingo, 2 de outubro de 2011

Vida no Ventre

Polémico filme sobre aborto

40% dos diagnósticos de gravidezes ectópicas estão erradas

Ver mais aqui

Plataforma Algarve pela Vida no Facebook

Faça-se nosso amigo no Facebook em http://www.facebook.com/?sk=ff#!/

Homicídio e suicídio numa Igreja

Esta história impressionante e dramática do louco que mata à queima roupa uma grávida em gestação final é chocante e mostra-nos o mundo que criamos onde as familias monoparentais, a violência doméstica e os maus tratos servem de estufa para casos como este.

Mulheres- Vítimas do divórcio


Uma das grandes conquistas da "modernidade", o divórcio, está na origem de muitas depressões, infelicidades e insucessos profissionais e escolares.

Numa esmagadora maioria dos casos, o divórcio deixa atrás de si uma mulher, abandonada e sozinha com os seus filhos por criar e acompanhar.

Quantas vezes, o homem opta por fazer um "up-grade" da sua companheira e escolhe alguém mais novo para lhe satisfazer as necessidades fisiológicas mais básicas. Outras vezes, a andropausa e a crise dos 40 ou dos 50, leva-o a afastar-se do ambiente familiar tradicional.

As mulheres que ficam do divórcio sofrem de uma enorme baixa de auto-estima, quantas vezes, entram em depressão, perdem o apetite, passam a vida a chorar e tornam-se muito mais sensíveis a tudo o que se passa ao seu redor, mas sobretudo muito mais vulneráveis.

É a hora de ganhar coragem e de enfrentar a vida. Ser pai e mãe ao mesmo tempo, se necessário. Nisto as mulheres são muito mais responsáveis e maduras do que os homens.

Seria bom que o legislador, a sociedade civil e as Igrejas tivessem uma atenção especial para o apoio às mulheres vítimas do divórcio.

Por detrás da infelicidade de uma mãe, reflecte-se a infelicidade dos filhos com todos os inconvenientes daí decorrentes, em termos de potencial delinquência, insucesso escolar, alcoolismo, toxicodependência, etc...