sexta-feira, 27 de julho de 2007
As mulheres sofrem ainda diversas formas de discriminação e são (continuam a ser) vítimas de uma Sociedade que as relega para segundo plano, mesmo quando surgem leis que pretendem "a sua protecção".
A discriminação social dá-se em diferentes áreas como a da instrução, a da violência doméstica, sendo que, por exemplo, em Portugal, os números de violência doméstica são alarmantes (em 2006, 39 mulheres assassinadas pelos maridos ou companheiros).
A nível mundial, as mulheres são ainda as principais vítimas de violação, de discriminação no trabalho e nos lugares de eleição, de mutilação genital, de tráfico humano, de escravatura sexual, de esterilização forçada, de infanticídio, de exploração laboral e de selecção pré e pós-natal.
Um novo livro, intitulado "Disappearing Daughters", da jornalista indiana Gita Aravamudhan, publicado pela Penguin Books, fala da realidade crua do "feticídio feminino" indiano.
Num recente relatório a UNICEF mostra que a Índia mata quase 7000 crianças por nascer, do sexo feminino, por dia, pelo aborto. Uma triste realidade em que nascer-se mulher em certos países é estar condenado, inevitavelmente, à morte.
Female infanticide is akin to serial killing. But female foeticide was more like a holocaust. A whole gender is getting exterminated. (Gita Aravamudhan)
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