quinta-feira, 12 de julho de 2007

PORTUGAL COM LEI DAS MAIS PERMISSIVAS DA EUROPA


COMUNICADO

Portugal tem hoje uma das leis mais permissivas da Europa que saída dos “anos 60” parece promover que se façam abortos até às dez semanas, recusando uma atitude favorável à salvaguarda da vida. Com a sua implementação começam a colocar-se os problemas inerentes a qualquer perspectiva séria de funcionamento dos hospitais.

Noticiava ontem (10 de Julho de 2007) o Diário de Notícias “A administração do Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa - onde 100% dos médicos são objectores de consciência para o aborto a pedido da mulher - está já a contactar as unidades privadas da cidade no sentido de perceber para onde pode enviar as grávidas que queiram abortar. Isto porque não tem tido resposta favorável dos outros hospitais da região que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS). "Teremos que nos virar para os privados. ", admite o administrador da unidade, Miguel Boquinhas.”.

Os médicos não querem fazer abortos, em pleno século XXI sabem que um aborto termina com a vida de um ser humano na barriga da sua mãe e portanto declaram-se objectores de consciência – a sua função é dar vida e não acabar com vidas saudáveis.
Um forte elogio merece, de facto, a nossa classe médica pela lucidez ética e profissional com que tem marcado a sua posição.

Prepara-se então o Estado Português para obrigar os hospitais públicos a contratar com privados ou encaminhar para outras unidades de saúde as mulheres que queiram fazer abortos.

É absolutamente espantosa a ênfase abortista do nosso Governo, apressando-se a promover e publicitar o aborto livre.
Preocupante é, por outro lado, que este mesmo Governo nada faça nos casos em que a saúde dos portugueses está verdadeiramente em risco, como sejam cancros e outros dramas efectivos: nestes casos não recorre à oferta privada, antes limita-se a encolher os ombros e criar listas de espera.
Porque dois pesos e duas medidas?
Para abortar há sempre dinheiro mas para curar já não??

Melhor seria não brincar com saúde de portugueses e com a vida dos nossos filhos.

Exigimos ao Ministro da Saúde e às administrações dos Hospitais que se deixem de hipocrisias e discriminações e tenham para com os portugueses à espera de tratamento ou de uma cirurgia, pelo menos, o mesmo afã que manifestam para atender quem quer abortar uma filha ou um filho saudável.

JUNTOS PELA VIDA ASSOCIAÇÃO
juntospelavida@gmail.com

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