quarta-feira, 31 de julho de 2013

A caixa de brinquedos

A caixa dos brinquedos
Acontece, por vezes, que, à medida que os filhos crescem, desaparece das famílias a caixa dos brinquedos. As casas tornam-se (um pouco) mais ordenadas, aderem a uma rotina perfeita que durante anos não tiveram, numa respeitabilidade estável segura de si. 
Principia-se então uma estação de tréguas, sem as surpresas que desesperavam: a chuva de peças órfãs dos seus jogos, os bonecos a ressurgirem onde absolutamente não deviam, o inofensivo módulo encontrado pelo canalizador como única explicação para a monumental avaria. Primeiro respira-se de alívio, portanto. Mas depois, estranhamente, nem tanto. Pois há uma hora em que se percebe a falta que nos faz a caixa dos brinquedos.
É nessa caixa que se encontram os símbolos, as brincadeiras; os risos distendidos, as férias em família, os aniversários, os jogos intermináveis à volta da mesa com velhos e novos contagiados pelo mesmo entusiasmo, a contemplação carinhosa sem nenhuma finalidade. 
É nessa caixa que estão as histórias disparatadas e sábias que contamos pela vida fora. Aí se conservam os odores, os registos, as palavras de uma canção que cantamos muitas vezes e depois esquecemos, a primeira bicicleta, os livros que nos ofereceram quando ainda não sabíamos ler, os cromos, o silêncio da intimidade, a viagem à aldeia, as conversas à janela voltados para a noite. 
Nessa caixa está a arte de fazer tempo, de perdê-lo para que se torne mais nosso, permitindo a imaginação, o sentido lúdico, a alegria A caixa dos brinquedos não serve para nada, e por isso dá-nos razões para viver.
 
José Tolentino Mendonça
In Expresso, 27.7.2013
30.07.13

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vereadora com Síndrome de Down toma posse como vereadora em Espanha



Ángela Bachiller tornou-se nesta segunda-feira (29) a primeira vereadora com síndrome de Down a tomar posse na câmara municipal da cidade de Valladolid, na Espanha.
Segundo o jornal espanhol "El País", Bachiller trabalhava como auxiliar adminstrativa no Departamento de Assistência Social de Valladolid e substituirá Jesús García Galván, que é acusado de suborno num processo de licenciamento urbanístico.
A jovem de 29 anos foi candidata pelo Partido Popular (PP) nas últimas eleições municipais e ficou em 18° lugar, podendo substituir um dos 17 vereadores caso algum contratempo acontecesse.
"Obrigado por tudo, obrigado por terem me dado confiança", disse, após jurar lealdade ao rei.

Fonte: Globo

Guarda partilhada prejudica bébés

Estudo da Universidade da Virgínia demonstra que é prejudicial para os bebés andarem a pernoitar em casas e em ambientes diferentes, nos casos de divórcio e guarda partilhada.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Pai e mãe e a "co-adopção" homossexual

 José Ribeiro e Castro, Público, 23/07/2013


Houve quem falasse inapropriadamente de "totalitarismo" a respeito das críticas à "co-adopção" homossexual. Mas, já que se falou nisso, convém ter presente que a convicção de que todo o poder está na ponta da caneta do legislador é, essa sim, em si mesma, uma convicção de matriz totalitária.

A ideia de que o Estado pode criar a realidade através do poder da lei é um delírio perigoso, que nos coloca no cimo da rampa de todas as derivas totalitárias. O Direito é fonte de justiça quando limitado pela Humanidade ou subordinado ao Direito Natural, mas fonte de abusos e violências quando se arvora ilimitada omnipotência. As maiores violências começaram sempre, aliás, na própria lei e seu abuso: a pena de morte, a prisão perpétua, a escravatura, tortura, perseguição, expulsões arbitrárias.

As leis de Direito Privado são leis matricialmente narrativas: não conformam a natureza, conformam-se a ela. Não foi sequer um legislador qualquer que inventou os contratos, quanto mais o resto. Os contratos existem, são como são; a lei regula-os. Num Estado de Direito, as leis privadas não criam a realidade, aderem a ela. Regulam, ordenam, mas não criam, nem inventam, muito menos contra a realidade. Se o fizessem, atropelariam a realidade; e seriam de deriva totalitária.

Se todos nascemos de pai e de mãe, é violência extrema privar alguém do direito a ter pai ou do direito a ter mãe. A dupla referência masculina e feminina que é parte da nossa natureza integra a nossa própria identidade pessoal. É o que somos, é o nosso ser.

Por isso mesmo, a generalidade das declarações de direitos humanos e das Constituições modernas (como a portuguesa) inclui o direito à identidade pessoal no elenco dos direitos fundamentais da pessoa humana - sem isso, não somos. E esse direito à identidade é componente principal da dignidade da pessoa humana.

É desse direito fundamental à identidade pessoal que decorre, por exemplo, o dever de o Estado apoiar e promover a investigação da paternidade ou maternidade nos filhos do incógnito. E é desse direito à identidade pessoal que decorre também a noção de adopção do nosso Código Civil (art.º 1598.º) como "o vínculo que [se estabelece legalmente entre duas pessoas] à semelhança da filiação natural, mas independentemente dos laços do sangue."

O projecto da co-adopção homossexual é uma fraude intelectual e uma manipulação jurídica. É uma esperteza: não-saloia, mas sofisticada. Nem tanto sequer pelo que já foi dito - ser a gazua que abre a porta à adopção homossexual em geral - mas pelo resto.

A adopção tem um lado generoso, que é atribuir pai e/ou mãe; mas outro violento, que é tirar pai e/ou mãe. É isso que faz da adopção um instituto tão difícil e tão delicado; e da sua decisão um processo sério, melindroso e complexo.

Quando atribuímos juridicamente uma criança a um pai e/ou uma mãe, estamos a retirá-la definitivamente, de forma irrevogável, a outro pai e/ou outra mãe naturais - a estes e, simultaneamente, a retirá-los também da sua família respectiva, de pertença natural: irmãos, primos, tios, avós que fossem. A geração natural é apagada e substituída, para todos os efeitos, pela filiação jurídica. A genealogia dessa criança é reescrita por inteiro. Para sempre.

Só é possível diminuir levianamente a seriedade e delicadeza real ou potencial dos problemas a considerar, se imaginarmos as crianças de que se trate como res nullius, coisa de nada e de ninguém. Mas nenhuma criança, mesmo a mais só e abandonada, é assim tão nullius: tem uma história e uma realidade. Que lhe pertence e a que pertence.

Adoptar a co-adopção é consagrar que, pela potente força imperial da lei, uma criança pode passar a ser "filha" de pai e pai, sem mãe; ou "filha" de mãe e mãe, sem pai - e, ipso facto, negar-lhe em definitivo o direito a ter uma mãe ou o direito a ter um pai, proibindo-o para todo o sempre.

Não se trata de saber quem cuida de quem, mas de alterar radicalmente a genealogia de uma pessoa, truncando para sempre a sua identidade pessoal. Escusa de buscar, mais tarde, mãe ou família materna, se a não conhecia; ou de procurar pai ou família paterna, que não soubera - essas relações ter-lhe-iam sido apagadas e proibidas para todo o sempre pelo "Direito". Essa criança teria passado a ter, sem apelo, nem agravo, duas mães e duas famílias maternas e nenhuma paterna, ou dois pais e duas famílias paternas e nenhuma materna.

Mesmo o projecto de co-adopção do PS reconhece - e bem - que aquilo que designa de "parentalidade" é dual, isto é, que somos filhos de dois. Está certo.

Mas quem é que disse que são dois? Quem foi esse ominoso criador que determinou que sejam dois, e não quatro, ou cinco, ou n? Garanto que não fui eu. E, não tendo sido eu, essa dualidade parental também não resultou da autoridade da caneta da Dr.ª Isabel Moreira, ou da pena entusiástica do Dr. Pedro Delgado Alves ou do arrobo igualitário da escrita da Dr.ª Elza Pais. Isso resulta de modo inteiramente prosaico da natureza, da biologia, vá lá... do Criador.

A realidade é, de facto, a da dualidade parental; não uma parentalidade qualquer ou indiferente, mas uma dualidade de maternidade e paternidade. Somos filhos de dois, mas não de quaisquer dois - somos filhos de dois, porque somos filhos de mãe e de pai. Será isto homofobia? Não. É a biologia, a natureza. A natureza, não das coisas, mas a natureza das pessoas.

Deputado do CDS-PP.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sete anos de horror em Portugal



DN2013-07-22
JOÃO CÉSAR DAS NEVES


Quem se lembra do Verão de 2006? Portugal foi quarto no campeonato do mundo de futebol; a economia crescia 1,4%, o desemprego era 7,4%. Nasciam mais pessoas do que morriam e os casamentos eram o dobro dos divórcios. Só há sete anos. Como tudo mudou tanto!

Dois factos dominaram este período. O mais visível é económico-financeiro: o país, então já atascado em dívida, caiu de bêbado em 2011 e debate-se na terrível ressaca. A coberto desta veio a segunda evolução, mais decisiva: um devastador assalto à cultura e sociedade portuguesas em nome da liberdade sexual, com extremistas capturando e distorcendo elementos centrais da alma lusitana. A bebedeira financeira cura-se em menos de sete anos, mas a investida lasciva será pavorosa por décadas.

Foi no Verão de 2006 que começou a demolição das leis básicas da identidade nacional que trouxeram Portugal de uma posição mundial equilibrada ao extremo desmiolado na regulamentação familiar. A primeira foi a Lei 32/2006 de 26 de Julho da reprodução artificial. Seguiu-se a liberalização e subsidiação do aborto (Lei 16/2007 de 17/4 e Portaria 741-A/2007 de 21/6), banalização do divórcio (Lei 61/2008 de 31/10), educação sexual laxista (Lei 60/2009 de 6/8), casamento entre pessoas do mesmo sexo (Lei 9/2010 de 31/5), mudança do sexo (Lei n.º 7/2011 de 15/3), entre outras.

Enquanto noutros países estes assuntos criavam profundos e longos debates, por cá deu-se o triunfo súbito do fundamentalismo extremista. Embrulhados em manigâncias capitalistas, os Governos precisavam de fingir progressismo na ideologia familiar. A sociedade assustada adoptou a posição cómoda e irresponsável de tolerar a libertinagem. As forças de defesa da família, em particular a Igreja Católica, suportaram derrota atrás de derrota fragorosa.

Deste modo irresponsável, o país alinhou em poucos anos as suas leis básicas por caprichos de fanáticos, ultrapassando a toda a velocidade os países civilizados, alguns dos quais já em sentido inverso. Portugal tornou-se um paraíso mundial de comportamentos desviantes e perversos. Não admira o colapso do casamento, ausência de fertilidade, envelhecimento galopante, multiplicação de patologias sociais. Em 2011 os casamentos foram só mais 34% que os divórcios e houve menos 6000 nascimentos que óbitos. A geração anterior desequilibrou as finanças em quinze anos; esta desequilibrou-se a si mesma em sete.

A História mostra duas coisas. A primeira é que movimentos súbitos, com tal rapidez e profundidade, nunca param antes do abismo. Com extremistas no controlo da dinâmica, a coisa irá até ao absurdo. Sorveremos a infâmia até à última gota. Todos os dias aumentam aqueles que, tendo começado por defender as novidades, agora se arrependem vendo os resultados. Mas a escalada não abranda, atingindo já os temas de requinte, como a co-adopção por casais do mesmo sexo, que em fases anteriores muitos dos próprios activistas prometiam nunca acontecer. A espiral devoradora exige-o, como exigirá as vergonhas seguintes.

Provando que uma loucura nunca fica a meio, a História ensina ainda que casos destes servem de vacina para a humanidade. Quando a Rússia em 1917 aceitou que extremistas dominassem a sua economia, destruiu para sempre o atractivo intelectual do marxismo. Sem essa experiência, hoje o sistema comunista ainda seria perigoso, o PCP não estaria residual nem esconderia a ditadura do proletariado. O desprestígio das ideologias racistas deve-se também ao facto de a Alemanha ter dado em 1933 o poder a esses radicais, revelando ao mundo o seu horror. As sociedades que se deixam controlar por teses aberrantes destroem-se a si mesmas por várias gerações, mas prestam um serviço à humanidade.

Nos sete anos desde o Verão de 2006 Portugal enveredou por caminhos anarquistas nos campos financeiro e familiar. São já bem claros os efeitos dessas opções, mas ainda não se vê o fim do caminho que, pelo menos no segundo, deve demorar mais de sete anos. Resta-nos o consolo de o futuro vir a aprender com os nossos horrores

sábado, 20 de julho de 2013

Vigília Cívica no próximo dia 23 de Julho, às 21 horas

Realiza-se no próximo dia 23 de Julho, 3ª feira, pelas 21h00, uma «Vigília Cívica pelo Direito das Crianças a um Pai e uma Mãe», frente à Assembleia da República, em Lisboa.
 
Esta vigília acontece na véspera da votação final da proposta de lei sobre co-adopção por casais homossexuais - e visa contribuir para o seu chumbo pelos deputados.

O tempo das 21h00 às 22h00 será preenchido com intervenções breves (5 min.) de várias figuras prestigiadas da sociedade portuguesa convidadas pela organização. Ainda há, porém, margem para incluir mais quatro oradores (M/F). Agradecemos manifestação de disponibilidade para o email comissaoproreferendo@gmail.com, no máximo até às 16h00 do dia 22. A partir das 22h00, hora do silêncio obrigatório, quem quiser manter-se no local ou próximo, poderá rezar ou manter-se em silêncio, individualmente ou em pequenos grupos. Podem ser acendidas velas, mas todos os restos devem ser recolhidos.

Apelamos a todos os nossos amigos para que divulguem esta iniciativa cívica por todos os meios, nos seus circulos familiares e de amigos, nos movimentos e associações, nas paróquias, nas homilias e intervenções públicas durante este fim de semana. É muito importante fazermos sentir ao poder político que esta não é mais uma "medida fracturante" para decidir em cima do joelho, independentemente das consequências. Basta de ficar em casa enredado nas teias do "politicamente correcto". Esta não é uma vigília contra ninguém, muito menos "homofóbica"*. Esta é uma vigília positiva e afirmativa PELO SUPERIOR INTERESSE DAS CRIANÇAS, por muito que isso custe a certos grupos minoritários de adultos.
Diz não ao experimentalismo social em Portugal.

As crianças não podem ser cobaias dos caprichos de homossexuais.

Traz um cartaz criativo e convida os teus amigos.

Life Action News



terça-feira, 16 de julho de 2013

Artigo: Same-sex parenting and children’s outcomes: A closer examination of the American psychological association’s brief on lesbian and gay parenting

Abstract

In 2005, the American Psychological Association (APA) issued an official brief on lesbian and gay parenting. This brief included the assertion: “Not a single study has found children of lesbian or gay parents to be disadvantaged in any significant respect relative to children of heterosexual parents” (p. 15). The present article closely examines this assertion and the 59 published studies cited by the APA to support it. Seven central questions address: (1) homogeneous sampling, (2) absence of comparison groups, (3) comparison group characteristics, (4) contradictory data, (5) the limited scope of children’s outcomes studied, (6) paucity of long-term outcome data, and (7) lack of APA-urged statistical power. The conclusion is that strong assertions, including those made by the APA, were not empirically warranted. Recommendations for future research are offered.

Ver mais aqui.

Artigo: How different are the adult children of parents who have same-sex relationships? Findings from the New Family Structures Study

Abstract

The New Family Structures Study (NFSS) is a social-science data-collection project that fielded a survey to a large, random sample of American young adults (ages 18–39) who were raised in different types of family arrangements. In this debut article of the NFSS, I compare how the young-adult children of a parent who has had a same-sex romantic relationship fare on 40 different social, emotional, and relational outcome variables when compared with six other family-of-origin types. The results reveal numerous, consistent differences, especially between the children of women who have had a lesbian relationship and those with still-married (heterosexual) biological parents. The results are typically robust in multivariate contexts as well, suggesting far greater diversity in lesbian-parent household experiences than convenience-sample studies of lesbian families have revealed. The NFSS proves to be an illuminating, versatile dataset that can assist family scholars in understanding the long reach of family structure and transitions.

Highlights

► The New Family Structures Study collected data from nearly 3000 adults. ► I compare young adults who grew up with a lesbian mother or gay father. ► Differences exist between children of parents who have had same-sex relationships and those with married parents. ► This probability study suggests considerable diversity among same-sex parents.

Keywords

  • Same-sex parenting
  • Family structure
  • Young adulthood
  • Sampling concerns
Ver mais aqui.

Textos “Algarve Pela Vida” de 11 deJunho a 1 de Julho de 2013


 

 
 

Dia 11 de Junho de 2013- Terça Feira

 

A ASSOCIAÇÃO ELOS DE ESPERANÇA que promove voluntariado no Hospital do Barlavento, irá levar a cabo no próximo dia 15 de Junho, pelas 14.30 h, no auditório
desse Centro Hospitalar uma ação de formação subordinada ao tema "
Voluntariado na Saúde".

Entre os temas que serão abordados contam-se os “Direitos e Deveres dos Voluntários”, “Voluntariado na Saúde e na Perspetiva do Utilizador” e “humanizar o Voluntariado”.

Os principais objectivos do voluntariado hospitalar passam por contribuir para humanização dos serviços, proporcionar ao utente apoio emocional procurando satisfazer as suas necessidades e sobretudo minimizar o sofrimento do doente e dos seus familiares

 

Dia 12 de Junho de 2013 – Quarta Feira

 

Segundo a Federação Portuguesa pela Vida“Em 2011 tivemos 97 mil nascimentos e 19.400 abortos, o que resulta numa taxa de aborto por gravidez de 16%, enquanto no ano passado de 2012 nasceram cerca de 90 mil crianças e o número de abortos foi superior a 18 mil, dando uma taxa de aborto por gravidez de mais de 20%.

A presidente desta Federação  volta a insistir que vale a pena “fazer um apelo às mulheres” para que não interrompam a gravidez, porque há “30 instituições no terreno a trabalhar no apoio à maternidade” e existem apoios sociais pelos quais a partir das 12 semanas de gravidez até aos dois anos da criança, as mulheres têm direito a um apoio da Segurança Social de seis euros por dia que ajuda a pagar, pelo menos, o leite e fraldas”.

 

 

Dia 13 de Junho de 2013 – Quinta Feira

 

A Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, no Brasil, divulgou um caso clínico desenvolvido por especialista que demonstra que a ausência paterna tem efeitos nefastos na educação da criança.

O estudo revela que "a presença de ambos os pais é que permite à criança viver de forma mais natural os processos de identificação e diferenciação"

Em particular, "o papel paterno é crucial para o desenvolvimento dos filhos: a entrada na adolescência, quando "a maturação genital obriga a criança a definir o seu papel na procriação"

E conclui, por um lado que as " crianças que não convivem com o pai acabam tendo problemas de identificação sexual, dificuldades de reconhecer limites e de aprender regras de convivência social” e que "há uma necessidade inata de filiação nos seres humanos”

 

Dia 14 de Junho de 2013 – Quinta Feira

 

Hoje julga-se que uma parte significativa dos adolescentes e de muitos adultos encontra-se viciado no visionamento de pornografia na internet.

Aqui se deixam 6 razões pelas quais se deve evitar este hábito maléfico

1º Ser viciado, seja no que fôr já é muito mau, neste campo abre-se uma caixa de pandora que é muito dificil fechar.

2º Por detrás da pornografia na internet há toda uma industria que se aproveita sobretudo de mulheres que habitualmente sofrem de graves problemas de saúde

3º Faz mal à saúde mental.

4º Faz ver o amor como um instrumento de uso e não como uma dádiva.

5º Deixa-se de ver a humanidade no seu todo para passar a ver apenas partes do corpo.

6º A pornografia acaba por afectar os nossos conceitos éticos e prejudica os relacionamentos na vida real e promove uma visão permissiva do mundo que acaba por ser auto-destrutiva.

 

Dia 17 de Junho de 2013- Segunda Feira

No passado dia 17, a Assembleia da República aprovou, na generalidade, a lei da co-adopção pelo parceiro do progenitor, em uniões de pessoas do mesmo sexo.

Pedro Silva Pereira, deputado do PS e ex-ministro da presidência criticou a forma como o Parlamento aprovou o projecto de lei do seu partido, dizendo que a maioria dos deputados da sua bancada nem sabia sequer o que era isso de “co-adopção”,  o que é bem elucidativo da falta de debate que existiu.

Recordemos que 97% das uniões estáveis são constituídas, em todo o mundo, por pessoas de diferente sexo e 100% dos casais naturalmente fecundos são heterossexuais. Que o filho orfão, privado do seu pai, ou da sua mãe, tenha, legalmente, dois «pais» ou duas «mães» é tudo menos humano, porque o que é próprio da natureza humana é ser-se filho de um só pai e de uma só mãe. E é isso que uma criança orfâ deve ter direito a ter 1 pai e 1 mãe à semelhança do que se passa com a esmagadora maioria das criançs.

 

 

Dia 18 de Junho de 2013- Terça Feira

 

A minissaia e os biquínis em que se fazem enorme economia de tecido já nem causam espanto. A moda agora, especialmente entre os adolescentes, é vestir-se de tal modo que se exiba propositadamente parte das roupas íntimas.

Há jovens que se vestem de uma forma ao sair de casa e, quando chegam ao liceu, trocam de roupa por outras mais curtas e exibicionistas do seu corpo.

A moda não pode ser escancarar irresponsavelmente a intimidade de cada um, pois isso afronta a dignidade das pessoas, ainda que com o seu consentimento, quase sempre por pressão do ambiente.

Que alguém se sinta mais querido pelo outro só porque exibe o seu corpo é algo de mesquinho e tremendamente medíocre porque as pessoas valem muito mais do que aquilo que o seu corpo é.

 

 

Dia 19 de Junho de 2013 – Quarta Feira

 

 

 

Como sabemos é hoje possível uma mulher recorrer a um “banco de esperma” para ser inseminada com sémen de dador anónimo.

Vem agora a debate o tema para que se admita a inseminação de mulheres solteiras.

Ora, o homem nasce de um acto de Amor e não de uma deliberação laboratorial. Permitir que crianças que nascem “sem pai”, sem identidade genética e biológica

Num tempo em que a Medicina aposta cada vez mais na prevenção a partir da hereditariedade – vamos ao médico, e ele pergunta-nos “o seu pai tem diabetes, hipertensão, doenças oncológicas?”, estas crianças (futuros adultos) ficam privados de uma resposta.

As legislações, eivadas de concepções ideológicas e dominadas pelo individualismo de pessoas que decidem que querem ter um filho sozinhas, só seu, ainda que privando-as de um pai têm permitido que tal aconteça.

Que crianças e que mundo estamos a criar ?

 

 

 

Dia 20 de Junho de 2013 – Quinta Feira

 

A taxa de mortalidade - provocada diretamente pelo consumo de droga, através de overdoses, ou indiretamente, por doenças várias, sobretudo infectocontagiosas, e acidentes, violência e suicídio - ronda os 1 a 2% por ano.

Os especialistas estimam que 15,4 milhões de jovens europeus, entre os 15 e os 34 anos, tenham consumido canábis no último ano.

O Observatório Europeu alerta que o mercado tem sido invadido por drogas novas, não controladas pelo direito internacional, muitas vezes rotuladas como 'alimentos para plantas'.

Por outro lado, um quarto dos adultos europeus - ou seja, 85 milhões de pessoas - já consumiu uma droga ilícita o que significa que o consumo de drogas na Europa se mantém elevado" 

Como pais, educadores e professores estejemos atentos às necessidades dos nossos jovens.

 

 

Dia 21 de Junho de 2013- Sexta Feira

O Alentejo perdeu um quarto da sua população em 50 anos. Para a demógrafa Maria João Valente Rosa, é o que poderá suceder a Portugal inteiro dentro de 20 anos.

"Globalmente, e na região alentejana, há cerca de duas pessoas com 65 e mais anos por cada jovem", diz a especialista.

Numa Europa em declínio demográfico, Portugal destaca-se pela velocidade a que envelhece.

Enquanto que em 2008, o saldo nasceram mais em 314 pessoas do que morreram, em apenas 4 anos, em 2012 houve mais 17 mil funerais do que partos.

Para esta demógrafa, contrariar esta tendência pode fazer-se nomeadamente através de decisões e políticas de desenvolvimento, comportamentos ou vontades.

 

 

Dia 24 de Junho de 2013- Segunda Feira

 

No filme “The Hobbit” da saga do senhor dos anéis, Gandalf o mago que acompanha e ajuda os oprimidos na luta pelo bem é questionado pela razão que o levou a escolher um hobbit, isto é um ser pequeno e frágil como companheiro nessa luta e não, antes, alguém mais forte como o aconselharia o chefe dos magos, Saruman.

Gandalf responde desta maneira:

"Saruman acredita que só um grande poder consegue enfrentar o mal.

Mas não foi isso que eu descobri.

Descobri que são as pequenas coisas , os feitos comuns de gente normal que mantêm as trevas ao largo.

Atos simples de bondade e amor."

O manter o mal longe e o bem perto faz-se do cumprimento do dever nas pequenas coisas de cada dia, em feitos comuns e normais, levar os filhos à escola, dar-lhes banho, ter o trabalho em dia, cumprir horários, etc. Com diz o mago Atos simples de bondade e amor.

 

 

Dia 25 de Junho de 2013- Terça-Feira

 

Quando o marido, a esposa, o irmão, o filho dizem que são assim mesmo e nunca vão mudar, não é verdade. Todas as pessoas podem mudar, desde que queiram, desde que se disponham a mudar.

Claro que há algumas limitações nesse desejo de mudança, tais como ao nível da inteligência ou vícios muito arraigados e que já se encontram consolidados desde há muito tempo (por ex. uma pessoa muito explosiva que se irrita facilmente). Podemos trabalhar essas tendências, mas a vitória sobre elas é um processo lento.

Ser virtuoso é repetir muitas vezes um ato bom.

Tirando as limitações do temperamento, que nunca serão eliminadas, e as suas tendências muito arraigadas, que podem ser mudadas lentamente, em tudo o resto podemos melhorar muito e não nos conformar com a ideia de que sou assim e morrerei assim.

 

 

Dia 26 de Junho de 2013- Quarta-Feira

 

Os nossos estilos de vida parecem irremediavelmente contaminados por uma pressão que não dominamos; não há tempo a perder; queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes; dizem-nos que temos de valorizar resultados, apenas resultados.

Os horários avançam impondo um recuo da esfera privada. E mesmo estando aí é necessário permanecer contactável e disponível a qualquer momento.

Passamos a viver num open space sem paredes nem margens, sem dias diferentes dos outros, sem rituais reconfiguradores

Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos.

E mais importante do que abrandar por fora, é abrandar por dentro.

 

 

Dia 27 de Junho de 2013- Quinta-Feira

 

Se há algo que define o homem pós-moderno é sua situação de desencanto.

Em que o homem pós-moderno acredita?

Basicamente, em nada

Chamamos de pós-moderno o homem que carece de certezas, que vive no ceticismo Porque o drama do homem pós-moderno é que ele não tem certezas sobre o bem, sobre o que vale a pena na vida, sobre Deus e também sobre tudo o resto.

Sua vida é um enorme buraco.

Continuamos vivendo porque... é preciso viver.

Mas não sabemos para que vivemos, qual é o objetivo do nosso cansaço.

Somos navios ancorados a um porto que está ardendo, mas quem se aventurará num mar desconhecido, ignorando onde está situado o outro porto ao qual devemos chegar?

 

 

Dia 28 de Junho de 2013- Sexta-Feira

 

Um estudo da Universidade do Algarve concluíu que a presença do pai e o seu apoio, transmitem à mulher-mãe uma segurança afectiva que funcionará, durante o trabalho de parto como um tranquilizador.

O apoio do pai na sala de partos diminui os níveis de stress da mulher em trabalho de parto, promove o bem-estar no processo de vivência de parto, assim como promove o envolvimento nos cuidados ao recém-nascido, nas primeiras duas semanas a seguir ao nascimento e não interfere com os níveis de ansiedade e depressão da parturiente.

O estudo concluí também que são as mulheres que vão ser mães pela 1ª vez que mais usufruem do apoio do pai na sala de partos e que 90,8% dos pais acompanharam a mulher nas consultas.

 

 

Dia 1 de Julho de 2013- Segunda-Feira

 

Há uma beleza singular no trabalhador que regressa a casa sujo e desarranjado, mas com a alegria de ter ganho o pão dos seus filhos.

Há uma beleza extraordinária na comunhão da família à mesa e o pão partilhado com generosidade, mesmo que a mesa seja muito pobre.

Há beleza na esposa descomposta e quase anciã que continua a cuidar do seu marido doente para além das suas forças e da sua própria saúde.

Ainda que tenha passado a primavera do enamoramento na juventude, há uma beleza extraordinária na fidelidade dos casais que se amam no outono da vida, esses velhinhos que andam de mãos dadas. (…)

Descobrir, mostrar e realçar essa beleza é alicerçar uma cultura da solidariedade e da amizade social

segunda-feira, 15 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Vá lá a gente entender…

2. Houve na longínqua Rússia um acidente de autocarro em que morreram 3 pessoas, na enigmática China ruiu um prédio degradado que deixou desabrigadas 4 famílias, em Trás-os-Montes despistou-se um automóvel tendo ficado feridos dois dos seus ocupantes, em Londres um avião teve de regressar ao aeroporto por causa de uma avaria que só se detectou no ar, há um naufrágio entre África e Lampadosa (Lampedusa) com dois mortos e dezenas de desaparecidos. Tudo isto é noticiado com emoção frenética ao longo do dia, quando não de dias, e por vezes com enviados especiais ou através de correspondentes; sendo que o locutor dá a notícia que é em seguida repetida pelo repórter no local ou o bombeiro entrevistado para novamente ser repisada pelo mesmo locutor. E pode até acontecer que o Santo Padre se desloque ao lugar para rezar pelas vítimas, pedir perdão e bradar contra a indiferença e a injustiça da cumplicidade global.

Em Portugal matam directa propositadamente, de modo violento, 50 (cinquenta) crianças por dia, sendo que no abortadouro dos arcos no centro de Lisboa a média é de 25 por dia útil. Não há reportagens, não há noticiários, não se confrontam as autoridades, não há repórter em directo no local. Três mortes na Rússia por acidente rodoviários têm “prime time”, abrem noticiários nacionais; 50 crianças nascituras assassinadas não merecem atenção,  são desprezadas.


A “profecia”: O Papa Francisco um dia rezará Missa num hospital ou diante de uma “clínica” onde se realizem abortamentos. 


Nuno Serras Pereira

Daqui.

sábado, 13 de julho de 2013

Estabilidade ou intensidade ?

Só há vida quando há amor e o amor é intensidade. O amor é aditivo, nunca subtrativo. Amar é ser mais, nunca ser menos. 

 
Quantas vezes o desejo de estabilidade nos conduz à mediocridade? A quantos sacrifícios nos obrigamos tendo a segurança como horizonte? Como pode alguém julgar que é abdicando de ser quem é que conseguirá chegar à felicidade?
O que queremos, no fundo, é paz ou felicidade?
Muitos são os homens que, com medo das impermanências, se refugiam nos níveis baixos das suas escolhas. Ficam com uma previsibilidade a que chamam paz, mas que é, na verdade, uma sólida e pesada fraqueza.
A existência humana é, na sua essência, instável. Ser homem passa por viver ativamente. Assumir riscos. Saltar. Cair. Magoar-se. Sorrir. Voltar a arriscar. Enfrentar feras e esperas. Sem nunca abdicar de ser mais.
Quem não corre riscos, não vive. Ou melhor, tem uma vida estável mas que não tem valor algum... quantas preguiças e inércias se escondem por detrás de uma alegada necessidade de sossego?
A única estabilidade que interessa é a firme convicção de que a nossa vida implica um esforço constante para que nos mantenhamos de pé e... um pé diante do outro, a andar para diante... mesmo quando não se vê chão.
Nos piores momentos, há que ser capaz da esperança que garante que tudo muda... nos melhores, a lucidez da certeza que garante que tudo muda... uma espécie de constância interior perante inconstância exterior. Tudo muda.
É preciso nascer de novo a cada dia. Não há nesta vida tempo para grandes previsões. Viver é ser cada hoje.
É nas tempestades que se atesta a firmeza da nossa fé, pela determinação com que nos agarramos à vontade de ser felizes.
Só há vida quando há amor e o amor é intensidade.
O amor é aditivo, nunca subtrativo. Amar é ser mais, nunca ser menos.
É preciso largar tudo, começar do zero, vezes sem conta... esquecer os sossegos, pois que ser feliz é suportar inúmeras tragédias, rir de outras tantas comédias... mas nunca ficar quieto, como que à espera que algo ou alguém chegue para nos resgatar da lama onde estamos deitados... a morrer sossegadamente. Viver é sair destes sofás. É sorrir mesmo quando chove, ou melhor, sorrir também porque chove!
Equilíbrio, ordem, ritmo e harmonia são qualidades que podem esconder a suprema cobardia: a recusa da fé.
Longe do amor é o marasmo que até pode parecer paz, mas não é.
A excelência da vida é a sua intensidade e a coragem com que cada dia deve ser enfrentado implica que cada um de nós saiba que esta vida é, toda ela, tempo de luta intensa... ora em tristezas fundas, ora em alegrias transbordantes... uma navegação rumo ao melhor de nós... e do mundo.
Há quem não perceba que não há dois dias iguais, duas flores iguais, duas brisas iguais... vivem numa estabilidade estranha, longe da verdade, como se não percebessem que o tempo aqui gasta-se; como não se dessem conta que cada respiração é uma dádiva... que nos deixa sempre mais próximos da morte.
De que vale sonhar um paraíso se não se percebeu que é preciso conquistá-lo, na suprema bravura de entregar a isso a própria vida?
Qualquer felicidade faz-se inferno assim que nos contentamos com ela.
Não é pois a estabilidade que devemos desejar, mas a intensidade de uma vida plena.
Os caminhos estáveis e direitos não levam a lado nenhum. À felicidade chega-se pelo mais duro... onde só o amor consegue dar-nos força às pernas e fé à alma que nos segura os pés.
 
José Luis Nunes Martins
Jornal "i"

sexta-feira, 12 de julho de 2013

5 coisas que deve dizer ao seu filho

(...) o trabalho de criar um filho é uma tarefa nobre e importante.

Infelizmente, é um trabalho que muitos homens desleixam, abrindo caminho
ao que agora se vê como uma crise de grandes proporções no nosso país:
a crise da paternidade. 



Por isso, gostaria de apontar 5 coisas que todo filho precisa ouvir do pai;



1. Gosto de ti 



Sem essa afirmação, um homem carrega feridas profundas
que afetam os seus relacionamentos mais importantes.

Encontrei homens de todas idades que sonham ouvir essas
palavras mágicas que significam bem mais quando vêm do pai:
gosto de ti.


2. Estou orgulhoso de ti 



Ando a aprender que é importante para nós, pais, sermos firmes 

com os filhos de muitas maneiras (ver abaixo), mas nunca devemos
negar a nossa aprovação. 


Claro, às vezes eles vão decepcionar e temos de lho fazer saber e sentir.

E, no entanto, é importante não sermos como senhores
que, ao tentar motivar os nossos filhos para a grandeza,
omitimos o maior condimento que pode facilitar o êxito: a confiança



3. Tu não és um choninhas, és um soldado



Hoje a cultura apresenta uma imagem confusa da masculinidade. 

Deus não fez o seu filho, ou o meu filho, para ser um indolente, 
mas para ser um soldado. 

Por favor, não se ponham nervosos com a palavra "soldado". 

É bom para encorajar os filhos a serem masculinos. 

Há uma visão de masculinidade na Bíblia, de nobreza e força, 
de coragem e sacrifício. Um homem de verdade luta por aquilo que ama. 
Um homem de verdade valoriza a mulher que Deus lhe dá. Não se serve dela. 



4. O trabalho duro é um dom, não é uma maldição 



Ócio, preguiça e indecisão são as melhores ferramentas do diabo
para arruinar as vidas dos homens jovens. 



Eles precisam de perceber que o trabalho é mais duro por causa da queda original, 
mas em última análise foi dado por Deus para saborear o seu beneplácito. 
Ficar com as mãos sujas no esforço, na luta, no cansaço – tudo isto é bom, não é mau. 

Vamos mostrar-lhes que o trabalho traz alegria. 
O trabalho honra a Deus. O trabalho bem feito dá glória ao Criador.



5. Tens talento, mas não és Deus 



Vamos embeber os nossos filhos num sentimento de confiança, 

de aprovação, de dignidade. Mas vamos lembrar-lhes que, 
embora agraciados pelo Criador, eles não são Deus. 

Temos de lhes ensinar que a masculinidade genuína não se envaidece. 
Inclina-se. Pega numa toalha e lava os pés dos outros. 



Esta humildade alimenta a compaixão e vai permitir-lhes perdoar 
àqueles que os hão-de ferir duramente. 

 

Daniel Darling