quarta-feira, 31 de março de 2010

Textos Rádio Costa D'Oiro



3ª Feira, dia 30 de Março


Há poucos dias atrás o Ministério da Saúde divulgou mais um relatório sobre a prática do aborto por mera opção, em Portugal, decorridos que estão quase 3 anos sobre a entrada em vigor da nova lei.
Os números são alarmantes. Cerca de 19.000 abortos realizados, com um crescente número de mulheres a abortarem, por mais de uma vez.
O presidente do colégio de obstetrícia da Ordem dos Médicos, Dr. Luis Graça que, há 3 anos atrás foi um dos grandes entusiastas da campanha a favor da liberalização do aborto por mera opção, vem, agora, dizer que os números dos abortos praticados "significa que continuamos a não ter verdadeiramente uma política de prevenção da gravidez indesejada .
Dúvidas não há o aborto, pago e subsidiado com o dinheiro de todos nós, em tempo de crise, está a ser utilizado como método contraceptivo.
Curiosamente também na mesma altura, este mês,, a TVI mostrou uma reportagem onde casais trocam momentos de prazer sexual pelo sacrifício de vidas humanas, à custa de um comportamento totalmente irresponsável. Num caso falava-se de um preservativo que se tinha rompido, o que demonstra que, ao contrário do que as campanhas oficiais nos dizem, o preservativo está muito longe de ser 100% seguro. Em outras situações, dizia a reportagem, os casais nem sequer utilizam qualquer método de contracepção, faz-se e depois se ficar grávida logo se aborta.
Nessa reportagem, um médico de um Centro de Saúde dizia também com coragem "Não há falta de informação. Informação existe e as mulheres têm-na. O que há é falta de responsabilidade"
Mas, afinal, numa sociedade em que um casal se pode divorciar sem quaisquer razões; em que os alunos podem bater em colegas e professores sem que nada lhes aconteça, em que criminosos praticam delitos em flagrante delito e são, depois, enviados para casa; em que o consumo de drogas é livre, o que é que se estava à espera !?
Nada do que fazemos é eticamente neutro ou inconsequente Por isso, nas nossas consciências, nas nossas casas, com a família e os amigos, fomentemos um maior sentido de responsabilidade social.


4ª Feira, dia 31 de Março


O casamento pode ser visto de muitos pontos de vista (o amor em que se baseia, a entrega aos filhos, a realização pessoal...). No entanto, enquanto acto jurídico, o casamento é uma assunção de compromissos. Não é um gesto romântico, nem é primariamente uma expressão de amizade: é o compromisso concreto de partilhar com outra pessoa a fecundidade, com todas as responsabilidades próprias de um amor aberto à vida.
Todos os artigos de qualquer lei do casamento existem em função da paternidade e maternidade que derivam da família livre e responsavelmente constituída.
Não é só a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Constituição da República Portuguesa que reconhecem o carácter específico do casamento, na medida em que ele está aberto à vida. O Código Civil Português sempre foi claro e, durante séculos, todas as leis que vigoraram no nosso País.
.A nossa civilização aprendeu que todas as relações humanas devem ser de amor. No amor se fundamenta a relação entre irmãos, a relação entre professor e aluno, entre comprador e vendedor, até a ponto de sermos convidados a amar os próprios inimigos. O elemento comum a todas as situações é o amor; a diferença que as distingue é como que o tema do amor de cada uma delas. No caso da família, marido e mulher amam-se não só como duas pessoas, amam-se como marido e mulher, como pai e mãe de uma família. Por isso, o tema do seu amor, que o torna tão especial, é a família que constituem.


5ª Feira, dia 1 de Abril


O tema de cada relação de amor determina as exigências da relação. Por isso os vínculos que se originam entre companheiros de escola não são idênticos aos que unem os condóminos de um prédio, ou marido e mulher. Só um amor incondicional, indissolúvel e exclusivo, está à altura da responsabilidade de receber os filhos. Um amor que fique aquém desse ideal não tem a dignidade plena de um amor conjugal, pode ser uma bela amizade, um bom companheirismo profissional, mas não é tão radical como o amor entre marido e mulher.
Esta radicalidade do amor familiar impressiona! Numa verdadeira família nunca ninguém desiste de ninguém. Por mais horrores que os filhos façam, os pais nunca os abandonam, nunca desistem de os ajudar; por mais erradas que sejam as atitudes do cônjuge, o outro nunca desiste de o ajudar.
O que faz a grandeza excepcional do casamento é o acto de se dispor da vida inteira numa só entrega.A amizade pode ter uma especial riqueza cultural, uma grande elevação moral, envolver as pessoas em vários graus e unir um maior ou menor número de indivíduos. Algumas relações humanas são dramáticas, outras românticas, outras pragmáticas, algumas incluem sexo. Por mais opções que caibam no espaço da liberdade individual, o amor entre marido e mulher é outra coisa. É um amor maior do que ambos.Projecta-se, fecundo, para além dos dois, com uma grandeza única que constrói a Sociedade. É por isso que o casamento não é como os outros contratos. Nasce de um amor incomparável, que gera vínculos jurídicos, sociais e morais totalmente diferentes.
Os filhos merecem nascer do amor do seu pai e da sua mãe. As crianças não podem ser simplesmente cozinhadas com um espermatozóide daqui e um óvulo dali. Os filhos não se produzem com uma fotocópia clonada de qualquer material genético. É próprio de um filme de terror autorizar que seres humanos sejam produzidos laboratorialmente.
Por isso, o casamento entre um homem e uma mulher deve ser acarinhado e protegido pelo Estado, sem que se caiam em confusões acerca de outras formas de relacionamento que nada têm a ver com a função, natureza e finalidade do verdadeiro casamento heterossexual.


6ª feira, 2 de Abril (6ª feira de Páscoa)



Encontrei no You Tube uma das músicas do último albúm de Sting que aprofunda a tradição musical inglesa mais ancestral.
Esta música é muito curiosa e original. A letra é de um poeta inglês, chamado Robert Southwell que era um padre jezuíta que foi martirizado no Séc. XVI e recentemente canonizado.
Essa música baseia-se num poema místico, chamado “The Burning Babe” que aborda a paixão própria da Páscoa, mas cruza-a, de uma forma original, com o Natal.
Nesse poema, o seu autor diz que numa noite fria de inverno ao passar por uma floresta encontrou um lindo bébé, pendurado no ar que sofria por um fogo que lhe causava dor e agonia. Viu depois que esse fogo era causado pelos males e pecados de todos os homens que faziam o menino chorar em agonia. O autor dize que ao mesmo tempo que se compadeceu com tal cenário, espantou-se porque ninguém acudia o bébé que jazia desamparado e em lágrimas. A letra diz, depois, que o autor viu que a única forma de apagar e livrar o menino dessas chamas seria substituir o fogo do mal pelo fogo de um amor verdadeiro que alcance misericódia e arranque os espinhos que fazem o bébé ficar em lágrimas. Por isso, diz o poeta, quem ficou, agora, em fogo, num fogo de amor, foi ele próprio, que se decidiu a trabalhar pelo bem dos que padecem, derretendo os seus corações e lavando-os no seu sangue. E, com isto, remata, o bébé deixou de chorar e, sem se dar conta, o poeta lembrou-se, então, que aquele era, afinal, o dia de Natal.
Apesar do texto que nos recorda o Natal e a Páscoa, a adaptação musical alegre feita pelo músico de música tradicional inglesa, Chris Woods é alegre e, em tempos de crise, um convite à esperança.
Para todos uma Santa e feliz Páscoa.

2ª Feira dia 5 de Abril

É inquestionável que o instinto sexual representa uma das forças mais poderosas que motivam as espécies e, por consequência, a espécie humana. É também a busca de alimento outro determinante fundamental do comportamento de qualquer espécie, na espécie humana chamar-lhe-íamos busca de emprego, oportunidades de trabalho, oportunidades de negócio ou de investimento.
O instinto sexual possibilitou que, geração após geração e pelos séculos dos séculos, a espécie humana se tenha reproduzido eficientemente. O instinto de alimentação fez com que o homem sempre tenha garantido recursos básicos para se manter em boas condições de saúde e forma física, permitindo-lhe viver e sobreviver.
O alimento e o sexo constituem dois estímulos positivos fundamentais que o homem busca, tal como a fome e a dor constituem estímulos negativos de que o homem foge continuamente. A questão que se levanta é saber se nas sociedades actuais, com a sua organização própria, moderna e distinta das sociedades ancestrais, existe uma correcta gestão dessas duas forças estruturantes da sociedade e da economia, ou se pelo contrário as sociedades modernas apresentam maus resultados e má performance na sua forma de lidar com as problemáticas relacionadas com a sexualidade e na sua forma de gerir os recursos básicos.
Estas duas questões, por sua vez,entroncam na defesa do ambiente por um lado e na importância da moral e da religião por outro.
Torna-se cada vez mais evidente que não existe possibilidade de esbanjar recursos como até aqui e que a crise veio para ficar, e são também cada vez mais evidentes os sinais de ruptura ética e moral e as consequências socialmente nocivas que o excesso de liberdade de comportamentos trouxe.
A defesa do ambiente e de uma ética assente em valores sólidos não é sinónimo de asfixia. É antes o meio que nos permitirá sair desta crise e avançar para um mundo melhor e com mais paz social.

domingo, 28 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Quer abortar ?

A abstinência sexual leva à pedofilia ?

Gostei de ouvir hoje o Júlio Machado Vaz na parte final do programa da Antena 1 "O amor é", de hoje, a propósito dos casos de pedofilia de alguns padres da Igreja Católica.
Dizia ele que é um perfeito disparate afirmar que a culpa destes casos de pedofilia radicam no celibato forçado dos padres católicos.
As disfunções sexuais e, em particular, que levam à pedofilia tanto podem acontecer em casados, como em celibatários, referia.
E para ilustrar a sua teoria, deu o exemplo do recente violador de Telheiras que, apesar de ter uma namorada e (tudo o indica) uma vida sexualmente activa, ainda assim, violava outras mulheres.
Se existisse um sistema de "vasos comunicantes", rematava, um homem com uma parceira sexual necessariamente sentir-se-ía sempre satisfeito ao ponto de nunca cometer excessos.

Violência Doméstica

20% da violência doméstica já atinge os homens

Ver mais aqui.

quinta-feira, 25 de março de 2010

"La Donation": Vocação ao serviço

O filme canadiano “La Donation”, de Bernard Emond, foi distinguido com o prémio do Júri SIGNIS do Festival Internacional de Cinema de Las Palmas (Espanha), que ocorreu entre 12 e 20 de Março.
Para o júri, que integrou o português Francisco Perestrello, “o filme realça a dedicação ao bem da sociedade em geral e ao próximo em particular dos dois protagonistas, o dr. Yves Rainville (Jacques Godin) e a sua futura sucessora, dr.ª Jeanne Dion (Elise Guibaut). Ambos demonstram uma entrega exemplar ao seu trabalho, emprestando-lhe uma dimensão quase vocacional.”
Sinopse
O dr. Rainville, um médico de província muito ligado aos seus doentes, aproxima-se da reforma e procura um substituto. Jeanne Dion, médica dos serviços de urgência de Montreal responde ao anúncio e aceita ocupar o cargo durante um mês, período em que o dr. Rainville vai viajar.
A relação com os pacientes é muito mais íntima do que aquela a que Jeanne estava habituada no grande hospital. Esta proximidade é para ela motivo de atracção mas também de inquietação. Aceitará ela uma responsabilidade que a compromete muito mais do que ela previa?
Fonte: SNPC

Prevenir os acidentes rodoviários

Em véspera de mais uma "operação Páscoa", eis um filme que nos convida a reflectir sobre os acidentes rodoviários.

Aviso que contém imagens chocantes

quarta-feira, 24 de março de 2010

"Deplorável" mundo novo


A diminuição de nascimentos e o aumento dos abortos está a conduzir-nos a um novo mundo. Um mundo com novas características.

Um conjunto de investigadores deu-se ao trabalho de analisar as consequências demográficas deste novo mundo ao nível da economia.

A meu ver, o resultado do estudo é excessivamente bondoso, nuns casos, e demasiado simplista, em outros, mas, ainda assim, retira algumas conclusões interessantes:


- Os sectores económicos da saúde e associado à saúde (instrumentos de apoio e indústria farmacêutica); a industria da pesca e as actividades com consumíveis usados em casa (água, electricidade e gás) irão beneficiar com esta situação.


- Porém, "há sectores que vão sofrer um impacto negativo como os que estão ligados à administração pública e defesa (-14 por cento), educação (-12 por cento), equipamentos de escritório e computadores (-8 por cento) e indústrias de rádio, televisão e telecomunicações (-7 por cento).O estudo realça que, embora possa existir um aumento do valor da produção ("gross output"), o valor acrescentado e o emprego decrescem e aumenta a importação de bens de produção".


Fonte: Público

segunda-feira, 22 de março de 2010

És tu em ti: campanha pela vida da Igreja Católica Espanhola

A campanha dos bispos contra o aborto entrou nas redes sociais, através do sitio esuntuenti.com . e é ilustrada por um video de uma ecografia, onde se pode apreciar durante quase dez minutos o rosto de um feto, acompanhado pelos batimentos do coração.
"És tu em ti" é o nome desta nova adaptação para o público jovem da campanha inicial "A minha vida!... Está nas tuas mãos", a favor do direito à vida e ao apoio às mulheres grávidas que passam por dificuldades, segundo informações da Conferência Episcopal. Trata-se de um jogo de palavras que evoca o nome de uma das redes sociais da Internet (o Tuenti), ao mesmo tempo que transmite a ideia de que o feto que se está a formar é distinto da mulher desde o momento de fecundação, mas depende dela para se desenvolver.
É um microsítio web que serve como ponto de encontro e que contém o material da campanha e da Jornada pela Vida, que se celebra a 25 de Março, assim como testemunhos contra o aborto, alguns de mulheres que interromperam a gravidez e uma lista de organizações de ajuda a mulheres grávidas.
A partir de hoje e durante um mês é possivel ver esta campanha no Google e nas redes sociais Tuenti, Facebook e Twitter.
Fonte: Expresso

Muscular a Família

A Família como instituição nasce da realidade humana (o amor entre um homem e uma mulher e a geração da prole) que ao longo dos séculos os grupos, as sociedades e os Estados reconhecem como factor estruturante de vida em colectividade. O Estado reconhece em todas as épocas que a família é o principal viveiro de Sociedade. A família integra o individuo – dá-lhe pai, mãe, avós e tios, que o suportam no dia-a-dia e nas mais diferentes realidades da vida. A família educa o indivíduo ainda antes do nascimento e ao longo de toda a vida para que este seja um cidadão, um homem, um pai ou mãe de família, um eleitor etc. A família é a primeira escola de solidariedade porque dentro dela o natural egocentrismo é confrontado com as necessidades do outro que naturalmente cada um ama e estima.
Os exemplos de virtudes da família poderiam continuar mas cada um tem imaginação para os replicar.
A sociedade precisa da família. Na família a resposta ao coração do homem tem menos custos e mais benefícios.
Por isso o Estado tem criado Leis que protegem a Família, incentivam o casamento e a reprodução. Mas será sempre assim? Hoje?
As formas de substituição da família são sempre “um peso” para a sociedade, as quais em muitos casos partem de generosidade humana mas, em última instância deixam transparecer uma ruptura difícil de gerir.
Por isso trabalhar na prevenção é tarefa do Estado e de todos nós.
Fortificar a família, é um imperativo civilizacional.
Muscular a Família é uma exigência de Amor e para o Amor.
Ora, as leis, são a conjugação de dois vectores. Por um lado, resultam da sociedade e do seu modo de pensar mas por outro lado, também elas formam uma mentalidade social. Hoje, a primeira dimensão perde-se na voragem do “politicamente correcto” que tantas vezes incorrectamente traduz o que se passa na sociedade. E por isso, as leis ganham influência desmesurada na sociedade. Na área da família tal influência é gritante. Andamos a reboque de ideologias de duvidosa eficiência.
Há por isso, um mal-estar social, infelicidades pessoais e novas formas de pobreza que exigem repensar a Família.
Acima de tudo, há que inverter este uso abusivo da lei que pretende modificar a realidade da família e que quanto a nós tem de ser estancado. Nós homens e mulheres sabemos e queremos dar aos nossos filhos, netos e sobrinhos queremos dar o que de melhor nos foi dado. Não estamos agarrados a um determinismo mas apelamos a um realismo capaz de fortificar uma nova dimensão humana.
Esse debate não pode ficar pela dimensão legal. Exige que se repense a Família em todas as suas dimensões, com diferentes saberes, com diferentes razões e com muita seriedade.
Em cada colóquio ou encontro que fazemos este é um apelo recorrente. O debate deve envolver toda a sociedade, universidades, religiões, partidos políticos, sociedade civil etc…
É preciso colocar questões!
O que é a família? Que valor tem a família? O que responde hoje às exigências do homem e da mulher dentro da família? Qual o lugar da educação na e para a família? Família nuclear ou família alargada? Qual o papel da família alargada? Quais as incidências económicas da família e para a família?
Estas e outras questões devem e podem ser elencadas com abertura e diálogo.
Haverá riscos neste debate? Mas quem não quer correr riscos?
As leis fazem-se num sentido, porque do outro lado o estático domina. Há uma dinâmica por inventar. No dia 20 de Fevereiro na Avenida da Liberdade em Lisboa largos milhares de pessoas olharam em redor e viram um povo, caminharam com um objectivo.
A apatia, o problema que é de outro, e nunca é meu, tem gerado um mundo de desalento e dificuldades. A lei está paulatinamente a matar a família. Mas há uma outra estrada por percorrer. Esta tensão social em que vivemos pode criar uma “musculação” familiar que devemos agarrar.
Muscular a Família é uma exigência de Amor e para o Amor.

Isilda Pegado
Presidente da Federação Portuguesa pela Vida

Textos do Algarve pela Vida na rádio Costa D'Oiro


Semana: 22/03/10 a 29/03/10


Dia 23 - Uma das formas de fazer passar determinadas mensagens é deturpar o sentido de outras através da publicidade. Em Lisboa há uma campanha pró-casamento entre pessoas do mesmo sexo divulgada e paga pela Câmara Municipal de Lisboa como se essa fosse uma das prioridades dos impostos dos contribuintes portugueses...
O cartaz publicitário mostra a imagem de uma criança a ser abraçada por uma mulher sobreposta pelo slôgane “E se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?”. A sugestão e a deturpação são mais do que evidentes, dado que se sugere a felicidade de uma família onde a mãe de uma criança é homossexual. Aos desprevenidos, a mensagem pode passar. Mas pensando sobre as verdadeiras intenções desta publicidade, há que se perguntar: porque não se mostram duas mulheres? Será porque a relação entre duas pessoas do mesmo sexo é infértil?
Por detrás da sugestão deturpadora e enganosa do slôgane publicitário o espírito crítico também questiona: Onde está o pai da criança?
Por detrás da pergunta “E se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa” escondem-se estas perguntas:
- E se te obrigassem a viver sem conheceres o teu pai? Fazia diferença?
- E se te obrigassem a viver com a ideia de que não fazia diferença não teres pai? Fazia diferença?
A resposta é óbvia: Claro que sim!
Claro que faz diferença não viver com o pai ou com a mãe. Quando uma fatalidade obriga a viver sem um dos progenitores, ou até os dois, é uma coisa, apesar de haver uma presença do pai ou da mãe de uma outra forma. Mas quando se obriga a viver sem um deles, ignorando premeditadamente o valor e a importância da sua pessoa para a formação de uma criança é outra. Usar de sugestões falaciosas para destruir o valor do casamento assente entre homem e mulher não é só uso, é abuso.


Dia 24 - A Educação é uma tarefa difícil. Ela exige que pais e professores, fundamentalmente, mas também outros agentes educativos, como avós, padrinhos, terapeutas, psicólogos, formadores, estejam conscientes da sua tarefa para a formação de outros seres, que importa orientar.
A Educação é também uma responsabilidade social e cultural, num meio regido por regras e princípios. Porque as vivências em sociedade moldam o ser humano, permeável que é aos estímulos exteriores, quem educa tem a função de oferecer ao educando um modelo saudável de convivência. O pai e a mãe são os primeiros agentes modeladores do agir da criança ou do jovem. Para que assim seja é indispensável que se esteja desperto para a individualidade de cada educando, atendendo às suas próprias necessidades, desde os primeiros momentos. A atenção, a responsabilidade e a liberdade do educar exigem ainda, da parte do educador, formação e reflexão sobre o que transmite e a forma como o faz. Esta necessidade obriga a que o educador tenha bem presente um quadro de referência, de valores e de princípios por que pretende orientar-se. Aliados ao amor e à firmeza, serão, para o educando, um modelo da sua personalidade em formação.
O quadro de referência é válido, não apenas para uma situação formal de ensino de conteúdos objectiváveis, mas em situações mais informais. É, pois, indispensável saber o que se quer, ser crítico em relação à informação exterior e informar-se. Saber o que educar e como o fazer é indispensável. O contrário poderá gerar confusão nos mais novos, por falta de limites que balizem o seu comportamento e as suas atitudes.

Dia 25 – A Lei que Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar1 é uma lei recente. A Educação Sexual passa, assim, a ser de carácter obrigatório para «estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário», «aplicando-se a todos os estabelecimentos da rede pública, bem como aos estabelecimentos da rede privada e cooperativa com contrato de associação, de todo o território nacional.».
Muito há a debater sobre as leis que implantam a Educação Sexual, dado serem medidas que profundamente têm que ver com importantes dimensões do Ser Humano, como a biológica, a psicológica, a sócio-cultural e a ético-moral.
A grande preocupação para uma Educação Sexual tem-se prendido e quase reduzido à sexualidade na sua perspectiva anatómica, preventiva e contracepcional. Ora, se atendermos às diferentes e integradoras dimensões do Ser Humano, vemos que abordar somente anatomia, contracepção e prevenção de doenças venéreas é apenas uma parte do que é necessário e que não podemos esquecer dependerem da forma como o indivíduo se relaciona com ele próprio e com os outros, com o meio familiar em que se forma, com as suas crenças e valores ético-morais.
Será pelo facto de se reduzir a abordagem da sexualidade à dimensão biológica, reprodutiva e de promoção da saúde, que na actual lei da educação sexual não se contempla a palavra “amor”? Impõe-se, então, uma questão: sem uma ligação com as atitudes, os comportamentos, a responsabilidade, a afectividade, os Valores e o Amor, que sentido faz a Educação Sexual?

Dia 26 – Por mais que te falem de tristeza...
continua a Sorrir!
Por mais que te demonstrem rancor...
continua a Perdoar!
Por mais que te tragam decepções...
continua a Confiar!
Por mais que te ameacem de fracasso...
continua a procurar a Vitória!
Por mais que te apontem os erros...
continua a Acertar!
Por mais que discutam sobre a ingratidão...
continua a Ajudar!
Por mais que noticiem a miséria...
continua a Praticar a Justiça e a acreditar na Prosperidade!
Por mais que te falem de destruição...
continua a Construir!
Por mais que te preocupem as doenças...
continua a vibrar Saúde!
Por mais que exibam ignorância...
continua a exercitar a tua Inteligência!
Por mais que observes mentiras à tua volta...
continua a procurar a Verdade!
Por mais que plantem o mal...
continua a semear o Bem!

Dia 29 – A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu, até à sua ressurreição.
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egipto, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egipto, quando não sobrou tempo para fermentar o pão. Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.
Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
Durante os próximos dias por que não reflectir sobre o valor da vida e agradecer Àquele que deu a Sua vida por cada um de nós, Jesus Cristo que vivo está!

domingo, 21 de março de 2010

Da favela para a orquestra




Ver mais aqui.

sábado, 20 de março de 2010

Orgulho Gay?


AMSTERDAM, March 19 (Reuters) - Dutch government officials reacted angrily on Friday to claims by a retired U.S. general that Dutch forces were overrun in Srebrenica in 1995 in part because of the presence of gay soldiers.
At a U.S. congressional hearing on Thursday on allowing gay soldiers to serve openly in the military, former Supreme Allied Commander John Sheehan said there was a link between having homosexuals in the Dutch forces and the massacre at Srebrenica.
Bosnian Serb forces overran lightly armed Dutch soldiers in the United Nations-designated enclave of Srebrenica in July 1995 and subsequently massacred more than 7,000 Muslim men and boys.
Reports on the hearing said Sheehan blamed a post-Cold War effort by European nations to "socialise" their forces by, among other things, letting gays serve.
"That led to a force that was ill-equipped to go to war. The case in point that I'm referring to is when the Dutch were required to defend Srebrenica against the Serbs," Sheehan said.
"The battalion was under-strength, poorly led, and the Serbs came into town, handcuffed the soldiers to the telephone poles, marched the Muslims off, and executed them."
Carl Levin, chairman of the U.S. Senate's Armed Services Committee, asked: "Did the Dutch leaders tell you it was because there were gay soldiers there?"
"Yes, they did. They included that as part of the problem," Sheehan said, according to a webcast on the website of the Senate Armed Services Committee.
"That there were gay soldiers?" Levin then asked.
"That the combination was the liberalisation of the military, a net effect was basically social engineering."
The Dutch Defence Ministry issued a statement calling Sheehan's claims "absolute nonsense" and adding that gay Dutch soldiers routinely cooperate with the U.S. military in the NATO mission in Afghanistan.
Renee Jones-Bos, the Dutch ambassador to the United States, said in a statement, "I couldn't disagree more" with Sheehan, adding there was no evidence of his claims in the extensive record of research on Srebrenica.
Dutch press agency ANP quoted the head of the military union AFMP, Wim van den Burg, as saying Sheehan's comments were "ridiculous" and "out of the realm of fiction".
The events in Srebrenica remain a sensitive subject in the Netherlands, where a six-year investigation into the massacre led to the government's fall in 2002.

Mulheres que praticaram o aborto

Tiempo para una vida from tiempoparaunavida on Vimeo.

Usar cinto de segurança



Via Relances, do Claudio Anaia

Potencia a vida

Sociedade sem espírito de sacrifício e sentido de responsabilidade

Com a quantidade de informação sobre planeamento familiar disponível, com consultas acessíveis em centros de saúde, haver quase 20 mil abortos legais por ano é um sintoma de que não é só a nível económico que a sociedade portuguesa tem grandes problemas.

Os números do aborto espelham também uma sociedade com poucos princípios, sem espírito de sacrifício e sem sentido de responsabilidade, em que o valor da família é cada vez mais residual.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto do Correio da Manhã
Daqui

Falta de prevenção e irresponsabilidade

O presidente do colégio de obstetrícia da Ordem dos Médicos, Dr. Luis Graça que, há 3 anos atrás, andava todo entusiasmado a fazer campanha a favor da liberalização do aborto por mera opção, vem, agora, dizer que os números dos abortos praticados "significa que continuamos a não ter verdadeiramente uma política de prevenção da gravidez indesejada, nomeadamente com o ensino sistematizado da anticonceção"
Curiosamente na passada 5ª feira, dia 18 de Março, a TVI mostrou uma reportagem (infelizmente que não ficou disponível on line) onde conta casos de casais que trocam momentos de prazer sexual pelo sacrifício de vidas humanas, à custa de um comportamento totalmente irresponsável.
Num caso falava-se de um preservativo que se tinha rompido (oh, mas não são tão fiáveis para evitar as gravidezes indesejáveis e as DST's ?).
Em outras situações nem sequer há métodos de contracepção, faz-se e depois se ficar grávida logo se aborta.
Nessa reportagem, um médico de um Centro de Saúde dizia com coragem "Não há falta de informação. Informação existe e as mulheres têm-na. O que há é falta de responsabilidade"
Mas, afinal, numa sociedade em que um casal se pode divorciar sem quaisquer razões; em que os alunos podem bater em colegas e professores sem que nada lhes aconteça, em que criminosos praticam delitos em flagrante delito e são, depois, mandados para casa; em que o consumo de drogas é livre, o que é que se estava à espera !?

sexta-feira, 19 de março de 2010

50 abortos por dia




- Este número revela um aumento superior a 5% face a 2008;


- São mais de 50 abortos por dia;


- Todos os anos nascem menos bebes em Portugal e são realizados mais abortos;


- Os encargos que o SNS suporta com os abortos ultrapassa este ano pela primeira vez os 12.000.000 de Euros;


- Cerca de um terço das mulheres que abortam já o fizeram mais de uma vez;


- Quase 40% das mulheres declaram que se tivessem melhores condições económicas não recorreriam ao aborto


Pedro Pestana Bastos in Cachimbo de Magritte

19 de Março - Dia do Pai - Mensagem

A todos os Pais de Família, e a cada um, em particular, um abraço de reconhecimento neste vosso dia, 19 de Março!
Nem sempre o vosso papel tem sido suficientemente valorizado, e bastante injustamente, é verdade que o vosso lugar foi muitas vezes relegado para uma posição secundária, sobretudo durante os primeiros anos de vida dos vossos filhos, como se só vos coubesse trazer dinheiro para sustentar a família e usar da vossa autoridade e austeridade quando os filhos se começavam a portar mal... ou a mãe já não os conseguia pôr na ordem.
Hoje, porém, a vossa importância na família é bem reconhecida e sobretudo, todos dão pela vossa falta, quando, por diferentes razões, o vosso lugar está vazio e as marcas desta ausência são patentes na personalidade e educação dos filhos...
Mas o nosso abraço de particular felicitação vai para aquele pai carinhoso que dá segurança, estimula e desafia o filho bebé ainda, que inicia os primeiros passos, que o leva ao colo ou às cavalitas, quando o vê cansado, ou que sabe fazer-se pequeno e pousar o jornal, ou interromper o Telejornal, para brincar com os filhos no chão da sala, na areia da praia ou no campo de futebol...
O nosso abraço vai também para aquele pai que chega a casa cansado de tanto trabalho e preocupação, mas ainda com energia para dar banhos, mudar fraldas, vestir, dar de jantar e contar uma história aos filhos antes do deitar... ou tirar umas dúvidas para o teste do dia seguinte...
E vai para o pai atento que abre os olhos ao filho adolescente e o aconselha, quando o vê tímido e inseguro, ou demasiado confiante, incapaz de calcular os riscos das suas aventuras, copos a mais e outras imprudências. Esse pai educador, mas também compreensivo, que consciente do seu papel de promotor de autonomia e responsabilidade, estabelece regras e limites, e tanto intervém - se necessário - com um berro oportuno e uma palmada bem dada, para repôr a ordem perigosamente alterada por influência de más companhias, como abraça o filho com ternura e vai dar a volta ao quarteirão, para uma conversa a sós entre pai e filho, quando este está de rastos, solitário e desanimado. E para aquele pai que, além disso, procura apoiar a mãe, ensinando os filhos, com o seu exemplo de coerência, a amarem, ajudarem e respeitarem a sua mãe....
Esse pai que, aconteça o que acontecer, pela vida fora, permanece o porto fiel e seguro, junto de quem, os filhos adultos continuam a sentir a força do conselho e incondicional apoio.
Para esse pai vai o nosso Abraço.
E por último, ao pai de idade mais avançada, hoje talvez já mais quebrado, com os seus defeitos e virtudes, dos filhos bem conhecidos, esse pai contudo, de quem tantos dizem ser ainda uma referência e exemplo até para os amigos dos filhos (e que talvez alguns reconheçam pela parecença que tem com o Pai do filho pródigo no conhecido quadro de Rembrandt).
Ao pai, de todas as idades, ainda entre nós, ou já não (e que saudade ele deixou!) daqui enviamos um Abraço amigo com a nossa homenagem
Mensagem da APFN

Casamento gay é inconstitucional, diz prof. Freitas do Amaral

Em declarações ao i, o professor de Direito garante que é muito simples: "Temos uma Constituição muito programática, que diz tudo sobre tudo, da política agrícola à dinâmica industrial, e portanto também sobre casamento, família e filiação. Quem a fez assim agora paga a factura: o casamento entre pessoas do mesmo sexo é inconstitucional." Por esta razão, Diogo Freitas do Amaral diz que o Presidente da República fez "muito bem" em remeter a lei para o Tribunal Constitucional.
Na sua opinião, a solução para este imbróglio jurídico é chamar-lhe outra coisa, menos casamento. "A proposta do PSD [que defende o nome 'união civil'] seria a única forma de legalizar a equiparação da união homossexual ao casamento, à face da letra da actual Constituição." Ou seja, apenas uma revisão constitucional permitiria que a união entre pessoas do mesmo sexo fosse qualificada como casamento.
Freitas do Amaral diz não ter qualquer ideia sobre como poderá decidir o Tribunal Constitucional, que dispõe de 25 dias após o requerimento para se pronunciar, mas garante que neste caso não há margem para interpretações actualistas. Não se pode ir ao ponto de contrariar a intenção original da lei, neste caso da Constituição da República Portuguesa.
E são mais dois os grandes argumentos do jurista.
Primeiro: na Constituição é dito que se "dá a todos os cidadãos o direito de constituir família e de contrair casamento", mas também que "os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à manutenção e educação dos filhos". Conclui Freitas do Amaral: "Parece-me óbvio que o conceito de casamento que a Constituição tem aqui em vista não pode ser senão o heterossexual, porque se fosse também o homossexual os cônjuges não poderiam ter quaisquer deveres quanto aos filhos." Nem o argumento de que se pode estar a falar em filhos adoptados pode ser usado, já que, sublinha, de adopção só se fala num outro artigo da Constituição.
O segundo argumento: a Declaração Universal dos Direitos do Homem diz que o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, o que, na opinião de Freitas do Amaral, significa "que se tem em vista o casamento entre um homem e uma mulher".
Quando se fala de família, acrescenta o professor, daquela que é o elemento natural e fundamental da sociedade, daquela que tem direito à protecção da sociedade e do Estado, fala-se da que resulta de um casamento heterossexual, "na medida em que só faz sentido considerar a família como um elemento natural e fundamental da sociedade porque se está a pensar na propagação da espécie".

Fonte: i

quinta-feira, 18 de março de 2010

A sociedade falhada


(...) Meus caros, hoje em dia não são as mulheres em risco de vida ou as mulheres violadas que abortam. Muitas jovens decidiram substituir o preservativo pelo aborto e numa sociedade de desresponsabilização, nem colocam a hipótese de estarem a praticar um acto eticamente condenável.

O que está aqui em causa não é a posse da barriga, como diziam uns senhores há uns anos. A posse da barriga está mais que definida e eu não quero tirar nada a ninguém. O que está aqui em causa são vidas. Vidas que foram e são todos os dias impedidas com motivos que não podem ser válidos numa sociedade desenvolvida.

(...)


O que não pode acontecer, leitor, é o que vemos hoje: uma aproximação cada vez maior aos padrões de países subdesenvolvidos e um caminho para uma sociedade cada vez com menos sentido ético. Não consigo aceitar que nos transformemos gradualmente num país que, à semelhança de outros, encara o aborto como uma extracção de um dente. Espero, sinceramente, que possa haver novo debate nacional sobre o tema e abertura para uma revisão à lei. Ou isso, ou a vergonha, minha, de aqui andar.


Tiago Moreira Ramalho, in Expresso

Textos desta semana da Rádio Costa D'Oiro



Semana: 16/03/10 a 19/03/10


Dia 16 - Uma senhora de 98 anos chamada Irena acabou de falecer.Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!)Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global·Não permitamos que alguma vez, esta senhora seja esquecida.


Dia 17 - Das cerca de 100 mil pessoas que morrem por ano em Portugal, 60% não recebem cuidados paliativos. A resposta do Serviço Nacional de Saúde só chega a 10% dos doentes a necessitar destes cuidados na fase final da vida ou com doenças crónicas incapacitantes e progressivas.
A presidente da associação, Isabel Neto, explicou que 60 mil doentes que poderiam precisar directamente de cuidados paliativos não têm a eles acesso. Um número que deve ser multiplicado por três, explica a responsável, tendo em conta que, “por definição, os cuidados paliativos são dirigidos ao doente e à família e, se atendermos a que a família tem, pelo menos, três elementos, teríamos 180 mil pessoas em Portugal: doentes e família a necessitar” deste tipo de cuidados.
Actualmente há no nosso país apenas 20 unidades qualificadas de cuidados paliativos que não são suficientes para dar resposta a todos os doentes.
É necessário que “os portugueses saibam que os cuidados paliativos servem para ajudar a viver, para que as pessoas não estejam em sofrimento intolerável, que não são uma alternativa á eutanásia, mas um direito de todos”, refere Isabel Neto.
A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos avançou ainda que vai pedir ao Governo que invista nesta área e em recursos humanos e avançar com uma proposta à Ordem dos Médicos para a criação de uma competência de cuidados paliativos.
O respeito pela vida deve estar presente em qualquer altura!


Dia 18 - Um bebé que nasceu em Junho na Alemanha com apenas 275 gramas de peso tornou-se no mais pequeno bebé prematuro, do sexo masculino, a conseguir sobreviver.
A informação foi revelada pela Universidade Médica de Goettingen (UMG), no centro da Alemanha. Segundo os estudos médicos, um recém-nascido que nasce com menos de 350 gramas de peso tem muito poucas probabilidades de sobreviver.
O bebé nasceu na 25.ª semana de gestação, no dia 25 de Junho de 2009.
Este é o quarto bebé do mundo a sobreviver com um peso tão baixo, mas é o primeiro do sexo masculino. Segundo a Universidade, a possibilidade de sobrevivência dos prematuros é 25% mais alta no caso de meninas.
Após seis meses na unidade de cuidados intensivos da clínica, o bebé recebeu alta em Dezembro, quando já pesava 3,7 quilos.
A mãe do bebé tinha ido à clínica em Junho por causa de complicações na gravidez. Os médicos tentaram atrasar o parto, mas este acabou por acontecer de cesariana.
Esta é uma prova de vida, um verdadeiro milagre ao qual ninguém deve ficar indiferente.


Dia 19 - Marcos Leandro escreveu assim para este dia do Pai:
Ser pai é ser...
Ser pai é ser criança, aprendendo e vivendo sempre coisas novas e boas Pois só assim é que se cresce
Ser pai é ser filho, seguindo e trilhando os rumos traçados pelos pais Pois eles só querem o nosso bem
Ser pai é ser irmão, sendo um pai dos filhos mais novos e mais velhos Pois desta maneira se treina para paternidade
Ser pai é ser amigo, compreendendo e ajudando os amigos que precisam de um pai Pois eles retribuirão com gratidão
Ser pai é ser avô, observando e encaminhado os filhos a serem bons pais Pois eles conseguirão a maturidade
Ser pai é ser mestre, espalhando a sabedoria e seus conhecimentos Pois é assim que se constrói um mundo melhor
Ser pai é ser pai, orientando e encaminhado os filhos a seguirem o bom caminho Pois só assim se obtém a felicidade
Ser pai é ser como Cristo, educando e praticando seus ensinamentos Pois é assim que se conquista a benção de Deus.


Dia 22 - A Humanidade conta, infelizmente, com muitos factos históricos e sociais sobre os quais não pode de todo orgulhar-se, bem pelo contrário, a vergonha é o único sentimento que pode restar das suas barbaridades.
No meio das piores das atrocidades, há, apesar de tudo, homens e mulheres surpreendentes que, lúcidos e verdadeiros, enfrentam preconceitos, estratagemas políticos e ambições, em nome do Outro.
Em 1994, «Ruanda é palco de uma das maiores atrocidades da história da humanidade onde, em apenas 100 dias, quase um milhão de tutsis são brutalmente assassinados por milícias de etnia hutu. No cenário destas indescritíveis acções, um homem promete proteger a família que ama, acabando por encontrar a coragem para salvar mais de um milhar de refugiados. "Hotel Ruanda" conta-nos a história verídica de Paul Rusesabagina, um homem que conseguiu evitar o genocídio de mais de 1200 tutsis durante a guerra civil ao conceder-lhes abrigo no hotel que dirigia na capital de Kigali.»
O filme “Hotel Ruanda” dá voz a um dos massacres mais sangrentos de África, denunciando a crueldade e a desumanidade no momento em que o mundo fechou os olhos e virou as costas a quem mais necessitava de ajuda. Uma história verdadeira a não perder e fazer-nos pensar...

Casais gay têm tendência a violar crianças

O Partido Revolucionário Institucional (PRI) mexicano quer proibir a adopção de crianças por parte de casais homossexuais porque alguns «têm a tendência» a violar os filhos adoptados, refere o El País.
Foram estas as palavras de um deputado na Assembleia Legislativa do Distrito Federal, tendo assumido que o objectivo do PRI é travar a adopção, que, a partir deste mês, será legal na Cidade do México.


Fonte: IOL

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vida, morte e dignidade

Ao atingir este princípio, abre-se a porta à legalização de qualquer auxílio ao suicídio e do homicídio a pedido

A história dramática de uma mulher portuguesa a quem tinha sido diagnosticado um cancro que não lhe permitiria viver mais de um ano e que recorreu, para se suicidar, aos serviços da organização suíça Dignitas relançou entre nós o debate sobre a legalização da eutanásia.
Parece surgir agora também entre nós a promoção da actividade desta associação, a quem têm recorrido pessoas de vários países, precisamente quando o próprio governo suíço pretende limitar os abusos a que se tem prestado este verdadeiro "turismo da morte".
Contra esta prática de auxílio ao suicídio, vários argumentos podem ser esgrimidos, uns de princípio, atinentes aos alicerces do nosso património civilizacional e da nossa ordem jurídica, e outros que apelam a juízos prudenciais e a critérios de precaução.
O princípio aqui em jogo é o da inviolabilidade e indisponibilidade da vida humana. Esta é sempre um dom inestimável, um bem que é o pressuposto de todos os outros bens humanos, incluindo o da liberdade. Não pode invocar-se a autonomia contra a vida, pois só é livre quem vive. Este princípio já servia de base a Kant para, antes de quaisquer outras razões, negar legitimidade ao suicídio. E também tem alicerçado a noção de indisponibilidade dos direitos humanos fundamentais, que as primeiras históricas declarações sempre afirmaram como "inalienáveis", isto é, dotados de um valor objectivo e independente da vontade do seu titular. Por outro lado, o valor e a dignidade da vida humana são intrínsecos, não se graduam, nem se perdem, com a maior ou menor saúde ou idade. Ao atingir este princípio, abre-se a porta à legalização de qualquer auxílio ao suicídio, mesmo para além das situações de doença terminal (como o demonstra o exemplo da Dignitas), e do próprio homicídio a pedido.
Para além desta questão de princípio, qualquer legalização nunca escaparia a dificuldades práticas de aplicação que sempre a desaconselhariam por uma questão de prudência. Como definir em termos absolutos um prognóstico de um, mais ou menos anos de vida? Ao saber do caso desta mulher portuguesa, veio-me à mente o de uma familiar muito próxima, também vítima de cancro, que viveu alguns anos mais do que os escassos meses inicialmente previstos. Anos preciosíssimos, para a própria e para todos os que a rodearam, que dela receberam nesse período uma eloquente lição sobre o sentido da vida, do sofrimento e da morte, talvez mais eloquente do que a lição dos seus anos de vida saudável, tão activa e frutuosa. Uma lição que fez lembrar a dos últimos anos da vida de João Paulo II, quando a morte também já se apresentava como inexorável. E como afastar, por outro lado, a possibilidade de novos métodos de tratamento, que façam caducar qualquer prognóstico (o que, ao que julgo saber, tem sido cada vez mais frequente precisamente no âmbito do cancro)? Acabo de ouvir na rádio o relato de uma situação dessas, de quem, esperançosamente, aguarda a qualquer momento a descoberta de novos tratamentos para a sua doença. Diz-se que se trata apenas de respeitar a vontade livre e consciente das pessoas em causa. Mas como garantir em termos absolutos a autenticidade dessa liberdade? Quando são frequentes, nestas situações, as oscilações entre fases de esperança ou apego à vida e fases de depressão ou desespero. E sendo que se trata da mais irreversível das decisões, de que já nunca poderá voltar-se atrás.
Um Estado que legaliza a eutanásia ou o auxílio ao suicídio não se limita a respeitar, com neutralidade, a vontade de quem os pede. Está a transmitir uma mensagem, a afirmar que a vida dessa pessoa, pela sua doença ou por qualquer outro motivo, deixou de ter valor e dignidade. Não é isso que certamente esperarão do Estado e da sociedade todas os milhares de pessoas que estão hoje na mesma situação da nossa desesperada compatriota que foi à Suíça suicidar-se. A mensagem que deve ser dada a essas pessoas é de que a sua vida continua a ter valor e sentido até ao fim, para elas e para todos nós. Não é do auxílio ao suicídio, mas da compaixão solidária, que passa pelos cuidados paliativos, que precisam essas pessoas para viver e morrer com dignidade.
Público, 2010.03.15 Pedro Vaz Patto, Juiz (Via Povo)

Sobre a eutanásia

terça-feira, 16 de março de 2010

Casamento gay é inconstitucional, diz o pai da Constituição

"(...) o constitucionalista reiterou a sua posição face ao casamento homossexual, que disse ser “contrário à Constituição”. Na sua opinião, “não pode invocar-se a norma que foi acrescentada no artigo 13 a respeito da orientação sexual como factor de discriminação”, uma vez que, sustentou, “não há factor de discriminação”.
“Os homossexuais têm todos os direitos dos cidadãos portugueses, inclusive o direito de casar. O que não podem é casar com pessoas do mesmo sexo. O artigo 13 não envolve o direito de casar dos homossexuais”, referiu.
Por outro lado, a Constituição portuguesa, no seu artigo 36, sobre família, “distingue o direito de constituir família e o direito de contrair casamento”. “Os homossexuais poderão eventualmente constituir família e poderá haver um regime jurídico civil adequado a essa situação, como acontece na França, o que não podem é contrair casamento”, apontou Jorge Miranda.
O especialista clarificou que o casamento não tem de ter necessariamente “por fim específico” a procriação, mas sublinhou que “só através do casamento ou da união de facto entre heterossexuais é que há filiação”.
A Constituição, no seu artigo 68, “fala na paternidade e maternidade como valores fundamentais que a Constituição deve proteger”, acrescentou. Jorge Miranda recordou ainda que a Declaração Universal dos Direitos do Homem “fala expressamente no direito de homem e mulher de casar”.
“Todo o sentido da Constituição e da Declaração Universal, sem falar sequer na tradição civilizacional, é no sentido de o casamento ser restrito a heterossexuais. O que não impede que possa haver um regime adequado de união civil entre homossexuais, mas não casamento”, considerou.
Fonte: Público

Curso de preparação para o matrimónio

segunda-feira, 15 de março de 2010

Tribunal Constitucional descredibilizado


Um estudo demonstra que o Tribunal Constitucional, em matéria de apreciação preventiva da constitucionalidade de uma lei, não decide com base no mérito jurídico da mesma, mas antes de acordo com a linha política de cada juíz.


Mais uma machadada na descredibilização do sistema judicial português, desta vez afectando o órgão judicial máximo.


O estudo "Judicial Independence and Party Politics in the Kelsenian Constitucional Courts: The Case of Portugal", publicado em Julho de 2008, analisou mais de 300 decisões de fiscalização preventiva do TC entre 1983 e 2007 e chegou à conclusão - como admitiu um dos autores, Nuno Garoupa, investigador da Faculdade de Direito da Universidade do Illinois - que a opção pela constitucionalidade da lei dependia do facto do partido que escolheu o juiz estar no Governo ou na oposição.

domingo, 14 de março de 2010

Falar e debater o ensino para crianças com NEE

Quando se fala em Educação, é importante ouvir todos e debater um problema que merece atenção para que todos tenham a educação/ensino de que precisa.
Ouvir aqui o Forum da TSF sobre esta temática.

Cada vez mais homens tiram licença de parentalidade

Há mais homens a tirar licenças de parentalidade desde a entrada em vigor do novo diploma, que fez disparar o número de casos de 605, em 2008, para mais de 12 mil, no ano passado.
O decreto-lei - em vigor desde Maio de 2009 - veio alargar a licença de parentalidade de quatro para cinco meses, paga a 100% quando parte desse período é partilhada entre o pai e a mãe.

De acordo com os números divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade Social (MTSS), confirma-se um aumento da presença masculina na educação das crianças: agora, um em cada quatro processos são pedidos por homens.
Antes da entrada em vigor do diploma, nos três primeiros meses do ano passado, foram processados 50561 pedidos, mas apenas 370 partiram de homens. Nos últimos oito meses de 2009, a segurança social deferiu 44757 processos, dos quais 12207 foram pedidos pelos pais.
No entanto, o tempo de licença continua a ser muito inferior ao das mulheres, que ficam seis semanas em casa após o parto. Dos 12207 processos de homens dispostos a partilhar a licença, 11844 requeriam pelo menos 30 dias e 363 solicitavam menos de um mês.
A maioria dos homens continua, contudo, a gozar apenas os dez dias obrigatórios de licença inicial. Desde Maio, “foi deferido este apoio a 36044 benefi ciários”, refere o MTSS.
Um dos objectivos do decreto-lei era precisamente incentivar uma maior presença do homem após o nascimento dos filhos, que vinha aumentando muito discretamente nos últimos anos.
A alteração legislativa veio fazer uma distinção entre quem pede uma licença parental de seis meses - subsidiada com 83% do salário bruto - e de cinco meses quando partilhada pelo pai e mãe, que atinge os 100% do subsídio.

Cuidados paliativos só chegam a 10% dos doentes que necessitam

Das cerca de 100 mil pessoas que morrem por ano em Portugal, 60% não recebem cuidados paliativos. A resposta do Serviço Nacional de Saúde só chega a 10% dos doentes a necessitar destes cuidados na fase fi nal da vida ou com doenças crónicas incapacitantes e progressivas.
Os números vão ser apresentados publicamente durante o V Congresso Nacional de Cuidados Paliativos, que começa esta tarde, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. O encontro é promovido pela Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos. A presidente da associação, Isabel Galriça Neto, explica, à Renascença, que 60 mil doentes que poderiam precisar directamente de cuidados paliativos não têm a eles acesso. Um número que deve ser multiplicado por três, explica a responsável, tendo em conta que, “por definição, os cuidados paliativos são dirigidos ao doente e à família e, se atendermos a que a família tem, pelo menos, três elementos, teríamos 180 mil pessoas em Portugal: doentes e família a necessitar” deste tipo de cuidados.

Além disso, actualmente há no nosso país apenas 20 unidades qualificadas de cuidados paliativos que, admite esta responsável, não são sufi cientes para dar resposta a todos os doentes.
Outra lacuna verifi ca-se ao nível do apoio domiciliário “com profi ssionais qualifi cados”. Esta é “a área menos desenvolvida”, reconhece. Além de “aumentar a acessibilidade dos portugueses a este tipo de cuidados, e fazê-lo de uma forma credível e consistente, com profi ssionais devidamente treinados”, é de toda a importância desmistifi car o acesso a este tipo de cuidados. É necessário que “os portugueses saibam que os cuidados paliativos servem para ajudar a viver, para que as pessoas não estejam em sofrimento intolerável, que não são uma alternativa á eutanásia, mas um direito de todos”, sublinha.
A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos avançou ainda que vai pedir ao Governo que invista neste área e em recursos humanos e avançar com uma proposta à Ordem dos Médicos para a criação de uma competência de cuidados paliativos.
O congresso de dois dias terá a presença de Maria Cavaco Silva, presidente da Comissão de Honra, e da ministra da Saúde, Ana Jorge. Vão ser abordados temas relacionados com esta área da medicina, tais como, “Ética: Desejo de morrer será o mesmo que eutanásia?” ou “Transição Cuidados Curativos/Cuidados Paliativos”.
Notícia daqui.

sábado, 13 de março de 2010

Um abraço ao João Noronha

Ao nosso colega de blogue João Noronha que, de forma muito compreensível, tem andado afastado destas lides pelo acompanhamento à pequena Madalena, aqui vai um forte abraço.

Os nossos pensamentos e orações estão com ele e a Madelena, confiantes que tudo correrá pelo melhor.
É impressionante o testemunho das experiências que tem vindo a viver nos últimos meses, registadas no seu blogue pessoal e assim nos damos conta que tantas vezes andamos a leste do que se passa com outras pessoas e o seu sofrimento e como tantas coisas do nosso dia a dia são tão relativas.

Balanço da IVG em França


Em França, pode-se ler aqui um balanço à aplicação da lei da IVG.


Um dos dados mais curiosos a destacar resulta do facto de uma boa parte das mulheres que recorrem ao aborto usam regularmente métodos contraceptivos, em particular, os contraceptivos orais e o DIU (aparelho intra-uterino).


Por exemplo, 1 em cada 5 mulheres falha a toma do contraceptivo oral.


Perante as fragilidades dos métodos artificiais tradicionais, aposta-se na pílula do dia seguinte, para as mais novas e a esterilização para as menos novas.


Uma coisa é certa, lá como cá, o aborto tem-se vindo a consolidar como mais um método contraceptivo.


Como termina o artigo, a conclusão é sempre a mesma:


"Le “sexe” a priorité sur l'enfant. Lorsque l'enfant arrive, en dépit de la contraception, il n'est plus accepté, comme jadis, mais rejeté et avorté".


Apud Mgr Jacques Suaudeau, « L’avortement aujourd’hui. Panorama et possibilités de réduction », Conférence donnée dans le cadre du colloque IVG : rouvrir le débat ? sous la présidence de Mgr Dominique Rey, diocèse de Fréjus-Toulon, 9 janvier 2010.

Cavaco Silva envia diploma sobre casamento gay para o TC


Cavaco Silva acaba de enviar o diploma sobre casamento gay para o Tribunal Constitucional, tal como resulta do teor de uma nota de imprensa que pode ser lida aqui.


O pedido de fiscalização preventiva de 4 artigos do diploma foi acompanhado de um parecer do Professor Catedrático de Direito Freitas do Amaral.


O pedido não incluí a eventual inconstitucionalidade do artigo que proibe a adopção por casais gay, o que significa que, se o TC considerar que o diploma é constitucional, aqueles, enquanto casal, não poderão adoptar.


sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Igreja Católica Espanhola lança campanha de rua contra o aborto


A Conferência Episcopal Espanhola lançou uma campanha de defesa da vida como preparação para a celebração da Jornada pela Vida, que acontece no próximo dia 25 de março: “Es mi Vida”… Está em tus manos” (”É a minha vida!… Está em suas mãos”).


Segundo o episcopado do país, a campanha ganhará as ruas em painéis, outdoors, cartazes, pôsteres e folhetos e tem como objetivo principal “seguir dando voz aos que vão nascer, para defender seu direito à vida e oferecer apoio a mulheres grávidas que se encontram em dificuldades”.


Serão confeccionados 1300 painéis, que ficarão expostos em 37 cidades espanholas do dia 15 até o final do mês. Além disso, o episcopado informa que já começou a distribuição nas dioceses de um total de seis milhões de folhetos informativos, e 30 mil cartazes já foram enviados a paróquias e centros católicos em todo o país.


A nova lei do aborto sancionada na Espanha, como ressaltaram os bispos, além de se configurar um sério retrocesso na proteção da vida dos que vão nascer, supõe “maior abandono das gestantes”; Por isso, a campanha fornece um site na internet (www.conferenciaepiscopal.es/apoyoalavida) onde é possível encontrar extensa informação sobre instituições de ajuda para acolher as novas vidas humanas.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Sporticus com Michelle Obama

Agora, associou-se à campanha estadounidense "Let's Move" que tem o alto patrocínio de Michelle Obama e se destina a combater a obesidade infantil nos EUA.
Há poucos dias atrás, vejam-no, entre os segundos 12 a 25 do vídeo em baixo, vestido com o seu fato azul, a correr ao lado da 1ª Dama norte-americana.
Cá em casa, à conta da Vila Moleza, já consegui que a mais nova passasse a comer pratos de cenoura desfiada - coisa impensável há uns meses atrás.
Assim que o tempo melhorar, é pô-los a queimar calorias para chegarem à noite bem estafadinhos !
Mais informações, nesta notícia do Destak

Textos do Algarve pela Vida desta semana na rubrica da Rádio Costa D'Oiro



Dia 9 – Segundo o Juiz Vaz Patto, nos tempos que correm, o Homem criou mecanismos para evitar o acto de pensar. Pensar é uma maçada, e o dia-a-dia está todo virado para comportamentos mecanizados e automáticos. Levantar-se, levar os filhos à escola, ir para o emprego, trabalhar, descomprimir com os colegas conversando frivolidades, regressar a casa, comer, e dormir para no dia seguinte dar início a um novo ciclo. As várias oportunidades para pensar que, habitualmente, ocorrem ao fim de semana são preenchidas com outras obrigações sociais ou com divertimentos, cuja característica principal é precisamente não "puxarem pela cabeça". Afinal esta encontra-se bastante cansada com a extenuante semana de trabalho. Mentimos para nós próprios com a singela ideia de que tudo será diferente quando vierem as férias ou mesmo a reforma.
Passamos o tempo entretidos com tarefas rotineiras, sequestrados num transe redundante, e os momentos de silêncio desapareceram das nossas vidas. O velho exame de consciência (mais modernamente designado por introspecção) caiu em desuso, e já ninguém olha para dentro de si para perceber como estão as coisas cá dentro. As pessoas cada vez mais desconhecem-se a si próprias, gerando um sentimento de vazio que não se preenche com objectos materiais.
Seja como for, amanhã, na deslocação para o trabalho, quando guiar o seu carro, desligue o rádio, o telemóvel, e pense. Afinal... como vai a sua vida?


Dia 10 – Um grupo de alunos da Escola Secundária de Albufeira promoveu um debate sobre homossexualidade no âmbito do projecto área escola denominado "Quebra-tabus".
Numa altura em que muitos jovens se alheiam da sociedade e dos seus problemas, tratou-se de uma iniciativa muito meritória e bem preparada.
Os jovens organizadores tinham perguntas muito pertinentes preparadas para fazer a ambos os lados.
Não houve uma postura de tomada de posição de um lado contra o outro, mas sim um querer questionar ambas as partes, deixando depois aos jovens a liberdade de escolherem qual a posição que, para si, acharam melhor.
Num ponto, todos estiveram de acordo:
- A importância de não ostracizar, diminuir e muito menos ofender as pessoas que vivem um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
Sobre a matéria da adopção curiosamente até se alcançou um entendimento mais ou menos unânime entre todos os intervenientes.
Destaco também, pela positiva, o modo como Prof. Serzedelo, presidente da Opus Gay, se dirigiu aos seus opositores.
Numa sociedade pluralista e democrática, é assim que o debate se deve fazer, de forma correcta e bem-educada, ao contrário de muitos outros que ofendem, atacam e até ameaçam quem pensa de forma diferente, e, por maioria de razão, ainda mais quando o debate nasce do seio de uma escola pública.
Parabéns aos alunos João Rafael, Marisa Vieira e Miriam Pacheco, do 12º D, ao seu professor de biologia que, de forma muito pedagógica, tem apoiado esta iniciativa.
Da nossa parte, mais uma vez, o nosso obrigado ao Prof. Dr. Jorge de Bacelar Gouveia que, apesar da sua agenda na Assembleia da República, e com algum natural sacrifício pessoal, se disponibilizou, mais uma vez, para estar presente num debate sobre esta temática.

Dia 11- Daniel Sampaio comentou assim no Público. Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.


Dia 12 - Os CTT lançaram uma campanha nacional de recolha de bens essenciais para envio para a Madeira, no âmbito do seu Programa de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social, com aceitação em todas as 900 Estações de Correio do País.Basta a qualquer pessoa dirigir-se a uma Estação de Correios, pedir a caixa solidária grátis, enchê-la com os bens e marcar como destinatário a palavra MADEIRA.Não é preciso selo nem mais morada e o envio é grátis.Os CTT tratam de entregar os bens.A Instituição destinatária será a Caritas da Madeira que, já informou que estavam a precisar principalmente dos seguintes produtos/bens:- Lençóis- Cobertores- Mantas- Almofadas- Roupa interior (H/ S e criança)- Roupa em geral- Produtos de higiene- Fraldas- Leite em pó- Comida para bebé- Enlatados
Ajudar não custa…hoje pelo outro amanhã por si!

Curso ensina sogros a não interferir na vida dos filhos

Para combater uma das principais causas de divórcio em Itália: a intromissão dos sogros na vida matrimonial dos filhos, uma igreja italiana abriu um curso para ensinar técnicas de "não ingerência".
Segundo avança a edição de hoje da BBC Brasil, a arquidiocese de Friuli, no norte de Itália, decidiu abrir um curso na cidade de Udine para ensinar sogros e sogras a não interferirem na vida matrimonial dos filhos.

O curso, que conta com o apoio financeiro da câmara municipal de Udine, é gratuito e oferece três aulas por semana a sogros e sogras que o poderão frequentar individualmente ou como casal. Durante as aulas, vários psicólogos irão ensinar os sogros a não se intrometerem demasiado na vida matrimonial dos filhos e a encontrar formas de ajudar a criar os netos respeitando as escolhas dos pais.

De acordo com os organizadores, as intromissões dos sogros nas vidas dos filhos desencadeiam discussões entre os casais e levam, muitas vezes, ao fim de relações aparentemente sólidas, adianta o mesmo site.

A BBC Brasil refere ainda que segundo os organizadores do curso, várias pesquisas revelam que a intromissão dos pais na vida matrimonial dos filhos é uma das principais causas de divórcio na Itália.

"Os estudos mostram claramente que pelo menos três em cada dez casamentos entram em crise por causa dos sogros. Em algumas regiões, essa proporção chega aos 50%", afirmou o padre Giuseppe Faccin, responsável pela arquidiocese de Udine.

Os dados citados por Giuseppe Faccin são confirmados pela associação italiana dos advogados especializados em divórcios que afirma que a intromissão dos sogros na vida de um casal é tão grave quanto a infidelidade conjugal, revela a BBC Brasil.

O organismo calcula que cerca de 30% das separações judiciais ocorrem por culpa dos sogros, sendo as relações mais problemáticas aquelas que envolvem as mães dos maridos, que muitas vezes entram em rota de colisão com as noras.
Notícia daqui.

Os detalhes

"O Diabo está nos detalhes"

Zeinal Bava, Administrador-Executivo da Portugal Telecom

As pressões nos media pró-aborto

"E no referendo sobre o aborto queria que a TVI tivesse posicionamento favorável ao aborto."

José Eduardo Moniz

Fonte: "i"

terça-feira, 9 de março de 2010

Estrela de rock aconselha abstinência para prevenir a sida

Lady Gaga aconselha o celibato para prevenir a Sida.
Lady Gaga propôs aos fãs que sigam o seu exemplo e pratiquem o celibato, durante um evento de promoção ao MAC Viva Glam, cujas vendas se destinam ao combate contra a Sida. «Até Lady Gaga pode praticar o celibato», declarou a cantora, de acordo com o site Entertainment Wise.
«Se não se conhece o parceiro, não se deveria fazer sexo com ele», defendeu a polémica artista, famosa pelas suas transparências e visuais bizarros. «Estou solteira porque não tenho tempo e, se querem saber, sinto- me muito bem», considerou.


segunda-feira, 8 de março de 2010

O prematuro mais pequeno do mundo


Um bebé que nasceu em Junho na Alemanha com apenas 275 gramas de peso tornou-se no mais pequeno bebé prematuro, do sexo masculino, a conseguir sobreviver.

A informação foi revelada pela Universidade Médica de Goettingen (UMG), no centro da Alemanha. Segundo os estudos médicos, um recém-nascido que nasce com menos de 350 gramas de peso tem muito poucas probabilidades de sobreviver.

O bebé nasceu na 25.ª semana de gestação, no dia 25 de Junho de 2009, na clínica universitária de Goettingen, segundo explicou o porta-voz da UMG, Stefan Weller, citado pela agência EFE.

Este é o quarto bebé do mundo a sobreviver com um peso tão baixo, mas é o primeiro do sexo masculino. Segundo a UMG, a possibilidade de sobrevivência dos prematuros é 25% mais alta no caso de meninas.

Após seis meses na unidade de cuidados intensivos da clínia, o bebé recebeu alta em Dezembro, quando já pesava 3,7 quilos.

A mãe do bebé tinha ido à clínia em Junho por causa de complicações na gravidez. Os médicos tentaram atrasar o parto, mas este acabou por acontecer de cesariana.

Ver mais aqui.

Dia internacional da Mulher

Vai longe o 1.º Dia Internacional da Mulher, escolhido pelos dinamarqueses: 8 de Março 1910. Desde então, todos os anos, nesta data, há uma chamada de atenção para o papel, estatuto e dignidade da Mulher.
Também a APFN o quer assinalar!
Neste dia serão homenageadas, em muitas partes do mundo e também no nosso país, com discursos, flores, medalhas e beijos, representantes de diferentes gostos, estilos e tendências, que são escolhidas como figuras de orgulho para a cultura de Portugal. Das artes às letras, da economia ao desporto, da ciência à moda, da política à filantropia, não faltarão, por certo, nomes em evidência e figuras em destaque.
Entre elas porém, continuará vazio um outro lugar de honra, um lugar por preencher, uma ausência constante. Com efeito, nunca será possível nomeá-la. Todas as escolhidas terão talvez, um pouco dela, mas ela não estará lá.
Presente nas vielas, nas ruas e avenidas de Lisboa, Paris, Madrid, Londres, Barcelona ou Nova York, escondida, ou anónima no meio da multidão, gorda ou magra, velha ou nova, alta ou baixa, sem dotes chamativos, sem traços, nem medidas, nem mestrados ou doutoramentos, nem obras publicadas, que lhe dêem visibilidade ou mérito contabilizável em estatísticas, ela é apenas uma mãe dedicada, filha extremosa, mulher solteira, casada, viúva ou separada, que luta pela vida e por nobres causas, uma desconhecida que nada pede para si e tudo dá aos outros.
Esta mulher única está um pouco por toda a parte, no corpo de tantas outras, com histórias de heroísmo semelhantes.
Algumas saíram da fossa, levantaram cabeça, aprenderam com os erros, trabalham de manhã à noite, sem tréguas nem descanso, deixaram erros e caminhos transviados, droga, álcool e prostituição. Outras deixaram vidas de conforto, empregos de sucesso, carreiras de prestígio bem remuneradas, para servirem os que mais precisam à sua volta, ou em terras distantes. São advogadas, domésticas, psicólogas, ou o que seja, com mais ou menos estudos, mas elas não param. São brancas, mulatas, negras, de qualquer cor ou raça, saudáveis ou doentes, novas ou mais velhas, mas elas não param.
Elas chamam-se porventura, Maria, Inês, São, Sofia, Leonor ou Alexandra, e andam nas ruas ou nos corredores do Parlamento, de mãos erguidas e passo acelerado, a defender vidas por nascer, uma a uma, contra corações endurecidos e leis iníquas; chamam-se Paula, Siza, Antónia e Teresa – e quantas outras – e disseram não a quem as queria fazer abortar, porque já tinham muitos filhos, porque não tinham condições materiais, ou porque os filhos iam nascer deficientes, e hoje cuidam desses seus filhos com ternura, em casas miseráveis, ou remediadas, e ainda arranjam tempo para ajudar os mais necessitados, nas suas associações quase sem outros meios que não sejam os oferecidos e a boa vontade dos vizinhos e paróquias. E muitas outras, com vidas normais e correntes, que já saíram desta vida, ou ainda estão entre nós, e a quem se devem gerações e gerações de famílias saudáveis e em paz - com problemas, sim, naturalmente! – mas onde os laços de sangue e de fraternidade gritam sempre mais alto que todos os desentendimentos e dores.
Para todas essas mulheres esquecidas, anónimas, Mulheres de coração e corpo inteiro, um enorme Abraço de Parabéns e Solidariedade da APFN!
Lisboa, 8 de Março de 2010 APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas