Textos rádio Costa D'Oiro
Dia 20
As Mãos Erguidas são um grupo de homens e mulheres, de todas as idades, que promovem a Cultura da Vida, travando o grande combate contra o flagelo do aborto.
A acção deste grupo começou no dia 28 de Janeiro de 2008, na rua, contactando as mulheres que entravam e saiam de uma clínica de aborto espanhola, a fim de as demover de matar os seus filhos em gestação.
O logótipo adoptado pela Mãos Erguidas representa duas mãos erguidas protegendo um recém-nascido. Assim, as Mãos Erguidas apoiam mulheres que pretendam recorrer ao aborto (em razão de motivos económicos e sociais), de forma a cria-lhes condições para terem os seus filhos.
Até agora já são várias as vidas que foram salvas. Há testemunhos de pais que não abortaram os seus filhos com a ajuda das Mãos Erguidas em http://www.maoserguidas.org/.
Para a maioria das crianças este é já um período de férias. E o que fazer nas férias?
O Islandês Magnus Scheving, também conhecido por Sportacus da famosa série Vila Moleza, escreveu, há 2 anos atrás, num jornal inglês, algumas dicas sobre a melhor forma das crianças passarem as férias.
O 1º conselho é dirigido aos pais. Terem pensamento positivo e darem o melhor exemplo aos filhos, prevendo momentos para, em cada dia, participar em actividades conjuntas com os filhos.
Outro conselho passa por aproveitar as férias para lhes criar o hábito de comer mais peixe, em vez de carne, escolhendo aquelas receitas que sejam mais atraentes para as crianças e, ao mesmo tempo, aproveitar a oportunidade para lhes explicar que há comidas menos saudáveis do que outras e a razão porque tal assim é.
Depois, uma vez por semana, no início ou no final, reunir e perguntar aos filhos o que é que, na semana que passou os fez ficar mais felizes e o que é que os fez ficar menos felizes.
Por fim, fazer todos os dias, 5 minutos, de música acompanhada de ginástica ou não fosse Sporticus o rei dos saltos.
Numa palavra, criar cumplicidades familiares, com estilos de vida saudáveis.
A Fundação Irene Rolo, de Tavira, foi distinguida pelo Presidente da República no passado dia 10 de Junho, dia de Portugal. Um motivo de orgulho para a instituição que, por dia, cuida de cerca de 150 pessoas portadoras de vários graus de deficiência.
Esta instituição promove a intervenção precoce junto de crianças portadoras de deficiência ou em situação de risco dos zero aos seis anos, mas também com mais de 16 anos.
A criança e a família são o centro das atenções das acções de natureza preventiva, numa estratégia de apoio que conta com uma equipa técnica composta por uma psicóloga, terapeuta ocupacional, terapeuta da fala, técnica de serviço social. O objectivo é desenvolver programas adequados às necessidades específicas de cada criança e, ao mesmo tempo, estimular as famílias a tornarem-se mais competentes e autónomas no acompanhamento dos filhos. O apoio é dado no contexto natural da criança ou em ambulatório. Além disso também tem Centro de Actividades Ocupacionais.
As pessoas portadoras de graus de deficiência também têm direito à felicidade e a uma maior qualidade de vida e, no Algarve, a Fundação Irene Rolo dá um forte contributo para este ambicioso objectivo.
Dia 23
O casamento é a realização mais espantosa da humanidade.
Que duas pessoas tão diferentes encontrem uma complementaridade fecunda para a vida e, através da sua união, dêem substância e continuidade à comunidade humana é sublime. Mais ainda, uma descrição objectiva do que está implicado na vida quotidiana de um casal mostra a qualquer observador perspicaz que ele é formalmente impossível. Por isso, os casamentos que se vão mantendo não são fáceis e sem problemas. Todos os casamentos parecem ser, por natureza, e à partida impossíveis. Mas o que é certo é que alguns persistem de forma perene.
Nos media, em geral, transmite-se a ideia que um casamento que se perpetua até à morte é algo de praticamente impossível e que a tendência natural é que, com o passar do tempo, mais cedo ou mais tarde, todo o casamento degenerá forçosament em divórcio.
O fundamentalismo erótico anula a relação e o casal, quantas vezes, desiste logo ao primeiro obstáculo.
A questão está em saber se uma qualquer sociedade pode ser verdadeiramente coesa, sobreviver e renovar-se na ausência de vínculos e na base apenas de relações precárias. Não é certamente o horizonte da precariedade o mais propício e salutar para a geração e educação de filhos. As estatísticas comprovam-no: a natalidade é muito menor quando os casais vivem em união de facto. Na época do “inverno demográfico”, quando em Portugal a taxa de natalidade atinge mínimos históricos, seria bom pensar na importância que se dá e que damos à perenidade do casamento.
Vários estudos e notícias têm vindo a alertar alertam para os perigos para a saúde psíquica e física e para a estabilidade e felicidade do casal que resultam do consumo de pornografia, sobretudo na internet. Nos Estados Unidos, calcula-se que cerca de 25 milhões de adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, consumam diariamente pornografia na internet, numa média de cerca de 87 horas por ano. E que cerca de 230 milhões de adultos façam o mesmo, com uma média de 40 horas por ano, o que tudo somado significada que cerca de 11 biliões de norte-americanos consomem, anualmente, material pornográfico.
Também certas práticas sexuais divulgadas pela propaganda de material pornográfico, associadas a comportamentos promiscuos ou contrários à funcionalidade e finalidade natural dos órgãos sexuais são causadoras de uma vasta lista de patologias, tais como infecções urinárias, cancros, HIV, Hepatite B, depressão e as mais diversas doenças sexualmente trasmissíveis ou também denominadas DST's. O número de actores e actrizes pornográficos e de pessoas que fomentam uma vida sexual promíscua e que têm mortes permaturas é, aliás, impressionante. Muitos deles vivem uma vida de inferno destruída pelo consumo de drogas, alcóol, esteróides, levando-os, muitas vezes, a situações de cirrose hepática, suicídio, auto-mutilação, overdose, etc...Era importante que sobretudo os jovens soubessem que a pornografia e os comportamentos promíscuos não são uma forma de libertação, mas sim de escravidão com graves consequências para a sua vida presente e futura e, sobretudo, para a sua felicidade.
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