A presidente da FPV salientou que "muitas têm sido as vozes, mesmo daqueles que estiveram na posição da liberalização do aborto, que vêm defender uma reestruturação de todo o sistema".
"Aquilo que a Federação, através das mais de duas dezenas de instituições que tem pelo caminho, pode testemunhar é que as mulheres hoje estão mais abandonadas do que nunca nas suas dificuldades. E é preciso uma sociedade solidária. É preciso um Estado e uma política que apoie a maternidade", afirmou.
A FPV defende a criação de "mecanismos de apoio concreto às mulheres" e de "um período de reflexão acompanhado de uma forma eficaz, de uma forma multidisciplinar com equipas técnicas capazes de encontrar soluções para as dificuldades que são colocadas".
Isilda Pegado "estranha" que ninguém do Governo queira falar do aborto.
"Em fevereiro de 2009 vi a ministra a prestar declarações, que eram declarações de esperança. Inclusivamente apontavam no sentido de uma revisão da lei da regulamentação, que está na competência do Governo. Depois disso não ouvi mais declarações da ministra. Estranho, porque o presidente do Conselho Nacional de Ética já veio pronunciar-se no sentido de uma revisão urgente desta lei", afirmou.
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