sexta-feira, 2 de julho de 2010

Textos Rádio Costa D'Oiro



DIA 29
O filme "O escafandro e a borboleta" que se encontra disponível nos circuitos de aluguer de vídeos baseia-se numa história verídica: Um homem de sucesso vê-se, de repente, totalmente paralisado, podendo apenas mexer um dos olhos.
E só com o mexer desse olho e a ajuda de uma terapista este homem, mesmo nestas condições, consegue escrever um livro inteiro sobre a sua vida.
Para quem não gosta de filmes "parados" ou com pouca ou nenhuma acção, então este será um filme a evitar.Mas o seu conteúdo é muito interessante:? impressionante que se tenha de chegar, por vezes, a situações extremas para tentar perceber e aproveitar os momentos da vida.O filme é também impressionante pelo carinho demonstrado pelos médicos e terapeutas que tentam apoiá-lo e acreditam na sua recuperação.Impressionante pela mensagem que o protagonista deixa aos filhos:A vida é um dilema entre a prisão do escafandro que representam os vícios, maus hábitos e a prisão dos nossos egoísmos e as "borboletas" que nos libertam e nos fazem sair de nós próprios.Que procurem sempre ser as borboletas, termina.

Dia 30
Na passada quarta-feira, a oposição, em peso, criticou a Ministra da Educação pelo anunciado encerramento de escolas, como se ela tivesse alguma culpa disso! Na realidade, a Ministra limita-se, apenas, a enterrar os cadáveres em que as escolas se tornaram por falta de alunos.
Os gráficos da evolução demográfica mostram que o encerramento de escolas vai manter-se, pelo menos, nos próximos 6 anos.
As quebras na natalidade assim o exigem
Se os senhores deputados querem, na realidade, acabar com o encerramento das escolas e desemprego entre os professores, deverão, pelo contrário, chamar os responsáveis governativosl e revogar imediatamente toda a legislação anti-família e anti-natalidade entretanto aprovadas, para além de terem que esperar seis anos para que os efeitos dessas leis deixem de ter efeito negativo na frequência escolar.
Como diz o povo português, na sua sabedoria, “Cá se fazem, cá se pagam”.
Este texto é da autoria da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas

Dia 01
Lançada no ínicio do ano lectivo 2009/2010, pela Copyright Promotions, pela LazyTown e pela Editora ASA, a iniciativa de âmbito nacional denominada “Doce Desportivo Vila Moleza” dirigida às escolas básicas do 1? ciclo e jardins de infância, teve como objectivo combater a obesidade infantil através da mensagem e do exemplo dos personagens da série de televisão “Vila Moleza”.
Esta iniciativa visou incentivar os alunos, com a ajuda dos professores, a utilizar diariamente um calendário motivacional onde cada criança assinalou com uma cruz à frente do seu nome, sempre que levou para a escola um lanche saudável, ou seja, do qual fizesse parte pelo menos um “doce desportivo” (nome que é atribuído às frutas e legumes na série de televisão).
No final do mês, as turmas enviaram o calendário motivacional em conjunto com um trabalho de grupo subordinado ao tema criativo proposto pela organização. As turmas vencedoras receberam como prémio a visita dos protagonistas para um espectáculo exclusivo na sua escola. No total foram consumidos mais de 100.000 “doces desportivos”
Uma iniciativa construtiva a louvar e a continuar.


Dia 2
Em 2003 a idade média na Europa era de 37,7 anos. Em 2050, segundo um estudo da Brookings Institution, essa média rondará os 52,3 anos, bem acima dos 35,4 previstos para os Estados Unidos. Praticamente todos os países europeus sofrerão baixas acentuadas nas suas taxas de população. Por exemplo, a Itália cairá 22 por cento e a Estónia 52 por cento. E Portugal também. Para começar, o INE revelou há dias que em 2009 tivemos mais óbitos do que nascimentos.
Daqui a 40 anos viveremos na sociedade mais envelhecida que provavelmente existiu na história do mundo. Os novos serão minoritários, os idosos serão oss maioritários. Politicamente será um facto dramático. Ao mesmo tempo, eis o que também tem acontecido: as taxas de fertilidade no mundo muçulmano têm continuado o seu ritmo imparável. Desde 1970 que têm sido responsáveis por grandes subidas da população mundial.
Imaginam uma Europa sem Portugal, sem a Suécia, a Europa de 2200 ou 2300? Falarão aqueles que viverem nessa altura daquilo que nós fomos, tal como nós falamos da civilização maia ou dos romanos?O historiador inglês Arnold Toynbee escreveu há muito tempo: "As civilizações morrem por suicídio, não por assassinato". E é mesmo certo na história das grandes civilizações que a seguir à decadência vem a extinção. A crise demografia é a mãe das nossas crises.
Este texto é da autoria de Pedro Lomba


Dia 5
As crianças de Lisboa e do Sul do País não podem ficar sem um Hospital Pediátrico autónomo e tecnologicamente evoluído.
O Ministério da Saúde pretende que as crianças que hoje acorrem ao Hospitald e Dona Estefânia passem a ser tratadas num "Hospital Geral de Adultos".
Isto representa um retrocesso técnico, ético e civilizacional sem paralelo no Mundo.
Os Responsáveis do País e de Lisboa devem evitar este erro, exigindo aconstrução de um novo Hospital para as Crianças de Lisboa e Sul do País,perto do futuro hospital geral de adultos, mas totalmente pediátrico, autónomo e servido por profissionais inteiramente dedicados à criança doente, ao contrário do quepretende o Ministério.
Também o actual espaço do Hospital Dona Estefânia não deve ser sacrificado aos interesses imobiliários, devendo, antes manter-se dedicado à criança e às instituições que a apoiam, conforme o desejo da Rainha fundadora que há 150 anos o doou à Cidade.
Alguns políticos terminarão os mandatos, mas os seus erros continuarão apenalizar as crianças doentes de hoje e das futuras gerações.
Nós, cidadãos, pais, avós, familiares, nãodesistiremos desta causa: "A defesa intransigente dos superiores interessesda criança"
Na internet poderá encontrar uma petição on line em defesa de um Novo Hospital Pediátrico que cubra Lisboa e todo Sul do país com o alto patrocínio do Professor Gentil Martins, ex-director do hospital D.Estefânia

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