quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Organizações humanitárias: fracasso da conferência contra a mortalidade materna

Buscou promover o aborto ao invés de enfrentar as necessidades das mães

A Conferência internacional contra a mortalidade das mães («Women Deliver», como foi conhecida) fracassou em seu objetivo de reduzir a mortalidade e as enfermidades maternas, constataram organizações humanitárias dedicadas à promoção da mulher, da família e da vida.
Assim denuncia uma carta enviada ao comitê organizador desse encontro, celebrado de 18 a 20 de outubro em Londres, com a participação de mais de 1.800 pessoas, entre eles profissionais da saúde, delegados de alto nível e ministros de 35 países em desenvolvimento e nações doadoras, ativistas dos direitos femininos e funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo explicam as organizações signatárias, «infelizmente, a conferência esteve mais preocupada por promover a ideologia e a prática do aborto que por responder às autênticas necessidades das mulheres e das crianças que foram virtualmente ignoradas nas sessões plenárias e de maneira muito importante nas mesas redondas».
A conferência de três dias concluiu com o anúncio da doação de duzentos milhões de dólares por parte do Reino Unido ao Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, por suas siglas em inglês) para promover programas de saúde reprodutiva, termo que em certas ocasiões inclui a promoção do aborto. Numerosos informes das Nações Unidas, como «A mulher no mundo, 2005. Progresso nas estatísticas», recordam as organizações, «concluem reconhecendo que não existem dados rigorosos sobre mortalidade materna, incluindo a causada pelo aborto, especialmente nos países em vias de desenvolvimento». «Portanto, afirmam, a apresentação de dados que não podem ser confirmados nem justificados sobre o aborto ilegal só pode ser vista como um intento deliberado de confundir os participantes na conferência e a comunidade internacional.»
«Afirmar que ‘os abortos não-seguros’ são os únicos ilegais, e portanto, concluir que o aborto legal é seguro, é falso cientificamente», acrescentam. «As afirmações segundo as quais os progressos na luta contra a mortalidade maternal dependem da promoção do aborto legal», dizem os signatários, não faz mais que «distrair a atenção das necessidades urgentes de saúde básica».
A carta é assinada por catorze organizações, entre as quais se encontra o Instituto De Política Familiar (IPF) da Espanha, Concerned Women for America (CWA), Mater-Care International (MCI), a World Federation of Catholic Medical Associations (FIAMC), United Families International (UFI), Society For the Protection of Unborn Children (SPUC), World Union of Catholic Women’s Organisations (WUCWO), e a Federação Espanhola de Associações Pró-vida. Todas estas instituições contam com o estatuto de consultores no Conselho Econômico e Social (ECOSO) das Nações Unidas.
Notícia daqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ola! Escrevo aqui dos Estados Unidos (desculpa-me por o meu portugues, ja pasan tantos anos desde que eu aprendi a escrever portugues). Eu quero dizer-lhes que estou bem content que haja tanta gente no mundo, que estao ao favor da vida. Gracas a Deus que junto vamos a combatir este grande mal da morte, e combatir esa decisao, que muitas pessoa toman-- o aborto. Vamos dar gracas a deus por este tao grande(gift?) da vida.

Mutio obrigado!!

Cristina