A intervenção dos centros de apoio à vida não se deve esgotar apenas no apoio às grávidas, defendeu Joana Vasconcelos durante o XX Encontro nacional da Pastoral da saúde
Os centros de apoio à vida devem ter intervenção no apoio a casais jovens (em questões como a organização da vida ou o sobreendividamento) bem como a casais em dificuldade (em matéria de aconselhamento e terapia conjugal, se necessário).
Estes centros, defendeu a especialista em Direito do Trabalho e professora na Universidade Católica podem “ter um papel importante no apoio à adolescência” e aos “seniores” bem como aos imigrantes.
Em Portugal há quatro centros de apoio à vida, criados pelas dioceses. Existem em Viseu, (criado logo após o referendo ao aborto), Ermesinde, Vila Real e Braga (desde Março).
Aos 600 congressistas, defendeu, entusiasticamente, o apoio da comunidade onde estes centros estão inseridos, pessoas com as mais variadas profissões e,em regime de voluntariado.
As valências de apoio de cada centro terá, assinalou a docente, dependem da realidade de cada comunidade.
Certo é que há um conjunto de oito princípios, que na opinião de Joana Vasconcelos, devem existir.
O fácil acesso a estes centros, a existência de abertura no acolhimento bem como a celeridade e efectividade da resposta a quem os procuram são tónicas essenciais no entender da professora.
Na palestra em que foi oradora com o marido, Pedro Machete, referiu-se ainda à necessidade de articulação e optimização dos recursos existentes, ao envolvimento e seguimento dos casos, à gratuidade e confidencialidade dos serviços sempre com recurso a profissionais qualificados.
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