quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Depois de abortar: Problemas mentais afectam mulheres


Ansiedade, tonturas, dificuldade de concentração e em dormir, são alguns dos problemas do foro mental que atacam 20 a 30 por cento das mulheres que realizam um aborto voluntário.


Segundo um estudo norte-americano, das cerca de 1,3 milhões de mulheres que abortam nos EUA, 260 mil revelam problemas de saúde mental.


O estudo será apresentado em Portugal no âmbito do I Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, promovido pela Associação Mulheres em Acção.


Segundo os psiquiatras, também na sociedade portuguesa é frequente encontrarem-se mulheres em sofrimento devido à experiência do aborto induzido, depois de perderem um “elo afectivo”, uma situação que frequentemente desencadeia um quadro depressivo.


No entanto, acrescentam os especialistas, faltam em Portugal estudos desta natureza, que permitam quantificar a incidência da experiência da interrupção da gravidez sobre o bem-estar da saúde mental.


PARTO PREMATURO


Outro estudo a ser apresentado durante o I Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana indica que o risco de parto prematuro aumenta duas vezes depois de uma mulher ter praticado um aborto voluntário.


O estudo, também realizado nos EUA, em 2002, indica que o risco de parto prematuro aumenta de seis a 12 vezes nas situações em que a mulher tenha praticado dois a três abortos na sua vida.


Neste país, o aborto induzido aumentou a taxa de partos prematuros em 31,5 por cento, com um custo de 1,2 mil milhões de dólares por ano (cerca de 830 milhões de euros) , segundo dados do autor do estudo, Bryan Calhoun, da Associação Americana de Obstetrícia e Ginecologia.


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