quarta-feira, 11 de julho de 2007

«Faz-se pouco pela defesa da vida»

O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta quarta-feira que «tem-se falado muito na interrupção voluntária da gravidez mas faz-se pouco em defesa da vida».

Cavaco Silva comentava, em Santiago de Cacém, à margem da cerimónia que marcou o início do roteiro presidencial dedicado ao património cultural, os números sobre as taxas nacionais de nascimentos, que apontam para um declínio acentuado nas taxas de natalidade e fecundidade. «É um problema grave porque um país onde não nascem crianças não tem futuro», disse o Chefe de Estado.

O Presidente da República defendeu ainda que o país «precisa de reflectir» sobre este problema e de tomar medidas a favor da natalidade, a exemplo do que já acontece noutros países europeus.

Na edição de hoje, o jornal Público revela que em 2006 nasceram em Portugal 105.351 bebés, menos 4106 que no ano anterior; e o número médio de filhos por mulher em idade fértil caiu de 1,41 para 1,36.

Os indicadores demográficos foram actualizados pelo Instituto Nacional de Estatística, a propósito do Dia Mundial da População, celebrado hoje.

Ver notícia aqui.

1 comentário:

MRC disse...

Parece que o Governo não está muito interessado a seguir os conselhos do P.R.
Saí mais barato pagar abortos, evitando futuras bocas que trarão mais despesas ao Estado do que pagar incentivos à natalidade.