domingo, 28 de outubro de 2007
Convidado a participar num debate sobre ‘Terapêuticas de Fim de Vida’, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, o sacerdote defendeu que o facto das pessoas pedirem para morrer “não quer dizer que queiram a eutanásia, mas que lhes dêem outro tipo de vida”.
No testamento que deixa para “a família, o médico, o confessor e o notário”, Feytor Pinto faz um pedido: “Que não se me mantenha a vida com tratamentos que apenas prolongarão o sofrimento.” Joaquim Gomes, desembargador do Tribunal da Relação do Porto, revelou, a este propósito, a existência de uma norma no sistema jurídico português onde está definido que a “vontade do utente será tomada em conta”.
O debate, muito participado, marcou o encerramento das Jornadas sobre Controvérsias em Medicina Intensiva. E centrou-se na distinção dos conceitos de eutanásia, a provocação da morte e distanásia, o prolongamento da vida por meios artificiais.
Paulo Maia, médico do Hospital de Santo António do Porto, revelou que “só em 0,5 por cento dos casos o doente participa da discussão sobre o que gostaria que acontecesse no final da sua vida”, quando a média mundial é de quatro por cento.
Notícia daqui.
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