quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Confesso que estou verdadeiramente abismado com a forma criativa, activa e dinamica como os grupos pró-vida brasileiros têm vindo a enfrentar a recente polémica sobre liberalização do aborto que por lá anda.
Para além de acções de rua, esclarecimento, manifestações, concentrações, declarações solenes e até do recurso preventivo à via judicial (por ex. para impedir a aplicação da pílula do dia seguinte), os grupos pró-vida brasileiros têm apresentado alternativas credíveis para evitar e combater o aborto.
Já aqui referi a proposta de subsídios e apoio psicológico para mulheres que engravidaram em resultado de violação e agora surge uma nova iniciativa verdadeiramente inovadora que é o chamado "Parto Anónimo".
A iniciativa partiu do Instituto Brasileiro de Direito da Família
Trata-se de garantir um total anonimato à mulher que, em condições normais, preferiria abortar por não desejar o filho que traz no ventre. Em alternativa, são dadas condições de anonimato à grávida que depois do parto poderá entregar o filho para adopção.
Parece uma situação meio cruel a de dar o filho para adopção, mas entre fazer isso e matá-lo, se o filho pudesse responder, certamente optaria pela sua própria adopção.
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