terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Chama-se Darma e tem pouco mais de um ano. De sorriso estampado no rosto procura o aconchego dos braços da mãe, no seu primeiro dia na creche.
A Darma nasceu com uma alteração genética que provoca o aparecimento de mais um cromossoma no par 21, daí utilizar-se também a denominação trissomia 21.
O diagnóstico poderia ter sido feito ainda na barriga da mãe, mas Maria João Ferraz não sentiu necessidade disso. “A minha gravidez já era de risco devido a um problema renal e achei que a amniocentese poderia por em risco a gestação”, explica. “Eu e o meu companheiro consideramos que, hoje em dia, esse exame serve, muitas vezes, não para ajudar o criança, mas sim para que os pais possam optar pela interrupção da gravidez”.
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As emoções desencadeadas pelo nascimento de uma criança especial são muito complexas e nem todos os pais reagem como a mãe de Darma. “Aparecem aqui todo o tipo de pais: os que dizem que estão de luto e que não conseguem aceitar a situação e outros que já passaram a fase da rejeição e estão em processo de aprendizagem e à procura de respostas para os filhos”, diz a educadora. Maria João Ferraz confessa que quando a filha nasceu o “choque” foi grande. “Foi um choque, mas durou pouquinho tempo, porque a Darma é a minha filha e é muito bonita”, diz.
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