terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
"Penso pessoalmente que diante de um feto que corre um risco, não há outra solução senão deixá-lo correr esse risco. Porque, se se mata, transforma-se o risco de 50% em 100% e não se poderá salvar em caso nenhum. Um feto é um paciente, e a medicina é feita para curar... Toda a discussão técnica, moral ou jurídica é supérflua: é preciso simplesmente escolher entre a medicina que cura e a medicina que mata". Jérôme Lejeune
Em 1964, ele foi o primeiro professor de genética na Faculdade de Medicina de Paris.
Em 1974, o Papa João Paulo II convida-o a fazer parte da Pontifícia Academia das Ciências e, mais tarde, do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde. Em 1981, Jérôme foi eleito à Academia de Ciências Morais e Políticas - uma das cinco academias do Instituto Nacional da França - e se une, dois anos mais tarde, em 1983, à Academia Nacional de Medicina. Ele se torna, em 1994, o primeiro presidente da Pontifícia Academia pela Vida, criada por João Paulo II naquele mesmo ano.
Jérôme Lejeune estava convencido de que qualquer avanço rumo à cura de uma certa doença cromossômica permitiria igualmente curar outras doenças. Enquanto desejava ver os frutos de sua pesquisa tornarem possível o avanço da medicina rumo à cura, ele percebeu que seu trabalho era utilizado para fins que ele desaprovava: descoberta precoce dos embriões portadores dessas doenças, a fim de facilitar a Interrupção da gravidez (IVG).
O pesquisador toma, então, a decisão de defender publicamente as crianças doentes, de sua concepção ao seu fim de vida natural, engajando-se numa luta contra o aborto. Ele se torna presidente honorário do Laissez-les Vivre - SOS futures mères (Deixe-os viver - SOS futuras mães), se opondo ao aborto e ao Mifepristone (pílula abortiva), que ele qualifica como o "primeiro pesticida humano".
Texto daqui.
Ler mais sobre Lejeune, aqui.
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