quinta-feira, 26 de março de 2009

Crise económica afecta grávidas e provoca aborto

"Uma fábrica de Paredes suspendeu 37 operárias, incluindo cinco mulheres grávidas e outras que estão a amamentar. Já não paga salários há três meses. A situação levou a que uma das grávidas sofresse um aborto espontâneo.
São famílias inteiras afectadas. Ontem, a têxtil mandou toda gente para casa até segunda-feira, alegando falta de encomendas.
(...)
Grávida de quatro meses, Marlene Barros, de 26 anos, não sabe o que fazer à vida. Com ela, mais quatro operárias grávidas foram suspensas. Rosa Pereira, de 31 anos, grávida de sete meses encolhe os ombros, mas não desiste de lutar pelo posto de trabalho. "Uma colega que estava grávida sofreu um aborto espontâneo. Enervou-se com tudo isto. É um drama", contam as operárias."

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