quinta-feira, 19 de março de 2009

Bloco de Esquerda


O Bloco de Esquerda, ou seja, a ex-“esquerda caviar” portuguesa, descobriu que para canibalizar o Partido Comunista e roubar votos ao Partido Socialista tem agora que arvorar-se em defensor de camadas economicamente mais desfavorecidas da sociedade e dos estratos sociais cada vez mais numerosos que se vão sentindo ameaçados pelo desemprego, alguns dos quais já anteriormente votantes do próprio Bloco. A palavra de ordem é agora defender os mais fracos – os trabalhadores – da alegada prepotência dos mais fortes – os empresários.

Pena é que o Bloco não se lembre também dos elos mais fracos da sociedade – o feto, a criança, o jovem, o deficiente, o idoso – quando defende veementemente o aborto, a homossexualidade, a liberalização das drogas, a eutanásia, numa palavra, quando luta todos os dias para destruir a família e atirá-la para o lixo.

Pena é, também, que o Bloco, para além de querer agora reinventar as leis da economia, propondo demagogicamente uma utópica e surreal proibição legal de reduzir pessoal ou salários, queira ainda, sistematicamente, reinventar as leis da vida e as leis da natureza humana, apresentando como dogmas da sua religião actos tão contra-natura como o aborto ou a homossexualidade.

Mais pena é, finalmente, que as sumidades das restantes forças do nosso espectro partidário, em geral, não queiram reconhecer, perante o eleitorado, que a saúde da economia, a estabilidade do emprego, a segurança das pensões de reforma, a dinâmica das empresas, só são possíveis, duradouramente, com uma sociedade que defenda a vida, a família, a natalidade, a educação, a formação moral e ética, ou seja, uma sociedade que produza abundância e qualidade de capital humano.

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