sexta-feira, 6 de março de 2009

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Mais um Dia da Mulher vai chegar, e aí estarão de novo os discursos inflamados, politicamente correctos, enaltecendo as liberdades e conquistas das mulheres, defendendo os seus direitos, mas valorizando apenas o que está na moda, ou a alguns interessa realçar. E já sabemos de que falarão.

Um véu de ostensivo esquecimento e indiferença, porém, - quando não de troça e insulto - abater-se-á de novo, sobre as Mulheres que convém silenciar.

Por isso a APFN as quer lembrar aqui:


- a Mãe, de família numerosa ou não, que dá prioridade à maternidade, dela se orgulha e que, contra leis iníquas, ventos e marés, defende o direito à vida dos mais fracos e indefesos de todos os seres - a criança, seu filho, por nascer - independentemente do seu estádio de desenvolvimento, da sua saúde ou da oportunidade da sua vinda ao mundo;

- a Mulher que, embora preparada para ascender ao poder e desempenhar outras tarefas aparentemente de mais brilho e prestígio na sociedade, se apaga voluntariamente, no mundo da sua casa, interrompendo, talvez, a sua carreira, durante algum tempo, ou para sempre, para garantir a sobrevivência, bem-estar e defesa da sua Família, apoiando o seu Marido e Filhos, quando mais precisam, portas adentro;

- a Mulher que, com a sua sensibilidade apurada e bom senso natural, sabe quando e onde deve intervir para, mesmo com sacrifício pessoal, sair em ajuda dos que mais sofrem à sua volta, a escutar os que mais precisam, e a animar os mais desalentados, consertando, com ternura e paciência sempre renovada, os “cacos” das vidas sofridas de tanta gente anónima, a quem já ninguém parece ter tempo para ouvir...

A todas estas Mulheres, a APFN envia Parabéns e votos de felicidades!


Ainda bem que se sentem felizes na pele e no sexo com que nasceram e não perdem tempo com discussões estéreis e em busca de uma pretensa felicidade escondida “numa outra identidade e orientação sexual”!

Mas, também, às Mulheres do nosso tempo, que sabem bem como querem educar os seus filhos, hoje e agora, e se recusam a aceitar que terceiros se intrometam na esfera íntima da sua acção educativa com decisões sobre a melhor (!) Educação Sexual a dar aos seus filhos, daqui enviamos um Abraço de Parabéns!

E às Mulheres valentes, abandonadas, esgotadas, que vivem e trabalham em condições desumanas para, sózinhas, garantirem o sustento dos seus filhos, o nosso Abraço de Admiração!
E às Mulheres desempregadas, já apanhadas pela actual crise económica e social, que se angustiam ante um presente e um futuro de pobreza e incerteza, o nosso Abraço de Solidariedade!

Neste dia particularmente dedicado aos problemas que afectam as Mulheres e em que tanto se fala de todos os direitos que lhes não são reconhecidos, aqui e em tantos lugares do mundo, a APFN faz votos sinceros para que a sociedade em geral, e os Governantes em particular, respeitem, ouçam, apoiem efectivamente, olhem e tratem todas as Mulheres, sem excepção, com a Dignidade que merecem e lhes é devida, e deixarem de continuar a tentar impor um modelo que a grande maioria (embora menos mediática) rejeita.


Fonte: APFN

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