quinta-feira, 26 de março de 2009

Aborto é lógica de guerra


Será que em situações difíceis a “única solução” é suprimir legalmente a vida?

Não nos apercebemos que uma lei assim facilita as pressões sobre a mulher para que essa seja vista como a “única solução”?

Por acaso o dinheiro não seria melhor empregue em salvar vidas em vez de empregá-lo para eliminá-las?

E os problemas da mulher que está grávida?

Será que não nos damos conta de que não podemos resolver os problemas de uma pessoa matando outra pessoa?

Essa é a lógica da guerra.

Essa é a lógica da violência.

Essa não é a lógica da maternidade.

A mulher, numa situação difícil, necessita da nossa ajuda, da ajuda da sociedade.

A morte do filho não resolve os seus problemas de pobreza ou falta de condições para o educar.

Além disso, a proibição de abortar protege a mulher das fortes pressões a que muitas vezes se vê sujeita por aqueles que tem ao seu lado.

Por último, não nos esqueçamos de pensar com calma que quando falamos do aborto estamos sempre a fazer referência a algo que é para os outros.

Nós somos um embrião que foi respeitado.


Pe. Rodrigo Lynce de Faria

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