segunda-feira, 7 de julho de 2008
(...)Os jornais têm mantido um profundo silêncio, mas apesar disso sinais assustadores conseguem emergir.
Segundo declarações do director do serviço de obstetrícia do Hospital de Guimarães (Rádio Renascença, 27/06/2008; 7.55), nos 190 abortos aí realizados em menos de um ano, 30% das "mulheres não voltam para a consulta de revisão".
Além disso há várias situações de interrupções de gravidez sucessivas, duas e três vezes em poucos meses.
O continuamente proclamado princípio da não utilização do aborto como método contraceptivo é, como seria de esperar, um mito flagrantemente negado na prática. Os números provisórios indicam ainda que em todos o país "11 a 12 mil mulheres já praticaram abortos nos termos da lei" (loc. cit.) o que, sendo muito menos que os números alarmistas da campanha de liberalização, traduzem uma monumental hecatombe.
Dada a sempre alegada preocupação pela liberdade e saúde da mulher, pode parecer estranho que ninguém reaja.
Os activistas feministas, tão preocupados com a violência familiar, não perguntam quantas destas interrupções foram mesmo voluntárias. Não existiram muitos casos de coacção, chantagem, facilitismo, degradação?
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