sábado, 26 de julho de 2008
Para dar resposta aos doentes crónicos e em sofrimento que existem em Portugal seriam necessárias perto de 800 camas, uma realidade que está muito longe das 350 previstas para os próximos oito anos, em unidades de cuidados paliativos.As medidas do Programa Nacional de Cuidados Paliativos prevêem a criação de 350 camas, sendo que 30% das quais estarão localizadas nos hospitais centrais e Institutos Portugueses de Oncologia.
Paralelamente à disponibilização destes equipamentos, a tutela prevê ainda que a medida integre também 30 equipas de suporte dentro dos hospitais e outras 40 a trabalhar em regime domiciliário.Os cuidados a desenvolver poderão dar resposta a 40% dos doentes com cancro e a 10% com outras patologias, segundo as medidas previstas no projecto que estará em discussão pública até 4 de Agosto.
De acordo com o Jornal de Notícias, as equipas multidisciplinares contarão com «médicos que assegurem a visita diária e assistência durante todos os dias da semana, incluindo as chamadas visitas urgentes durante a noite».
O mesmo documento define ainda que o apoio psicológico terá de ser feito através de uma visita diária e assistência a familiares, enquanto que as equipas de enfermagem e auxiliares de acção médica terão de estar permanentemente em funções durante 24 horas.
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