segunda-feira, 22 de março de 2010

Textos do Algarve pela Vida na rádio Costa D'Oiro


Semana: 22/03/10 a 29/03/10


Dia 23 - Uma das formas de fazer passar determinadas mensagens é deturpar o sentido de outras através da publicidade. Em Lisboa há uma campanha pró-casamento entre pessoas do mesmo sexo divulgada e paga pela Câmara Municipal de Lisboa como se essa fosse uma das prioridades dos impostos dos contribuintes portugueses...
O cartaz publicitário mostra a imagem de uma criança a ser abraçada por uma mulher sobreposta pelo slôgane “E se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?”. A sugestão e a deturpação são mais do que evidentes, dado que se sugere a felicidade de uma família onde a mãe de uma criança é homossexual. Aos desprevenidos, a mensagem pode passar. Mas pensando sobre as verdadeiras intenções desta publicidade, há que se perguntar: porque não se mostram duas mulheres? Será porque a relação entre duas pessoas do mesmo sexo é infértil?
Por detrás da sugestão deturpadora e enganosa do slôgane publicitário o espírito crítico também questiona: Onde está o pai da criança?
Por detrás da pergunta “E se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa” escondem-se estas perguntas:
- E se te obrigassem a viver sem conheceres o teu pai? Fazia diferença?
- E se te obrigassem a viver com a ideia de que não fazia diferença não teres pai? Fazia diferença?
A resposta é óbvia: Claro que sim!
Claro que faz diferença não viver com o pai ou com a mãe. Quando uma fatalidade obriga a viver sem um dos progenitores, ou até os dois, é uma coisa, apesar de haver uma presença do pai ou da mãe de uma outra forma. Mas quando se obriga a viver sem um deles, ignorando premeditadamente o valor e a importância da sua pessoa para a formação de uma criança é outra. Usar de sugestões falaciosas para destruir o valor do casamento assente entre homem e mulher não é só uso, é abuso.


Dia 24 - A Educação é uma tarefa difícil. Ela exige que pais e professores, fundamentalmente, mas também outros agentes educativos, como avós, padrinhos, terapeutas, psicólogos, formadores, estejam conscientes da sua tarefa para a formação de outros seres, que importa orientar.
A Educação é também uma responsabilidade social e cultural, num meio regido por regras e princípios. Porque as vivências em sociedade moldam o ser humano, permeável que é aos estímulos exteriores, quem educa tem a função de oferecer ao educando um modelo saudável de convivência. O pai e a mãe são os primeiros agentes modeladores do agir da criança ou do jovem. Para que assim seja é indispensável que se esteja desperto para a individualidade de cada educando, atendendo às suas próprias necessidades, desde os primeiros momentos. A atenção, a responsabilidade e a liberdade do educar exigem ainda, da parte do educador, formação e reflexão sobre o que transmite e a forma como o faz. Esta necessidade obriga a que o educador tenha bem presente um quadro de referência, de valores e de princípios por que pretende orientar-se. Aliados ao amor e à firmeza, serão, para o educando, um modelo da sua personalidade em formação.
O quadro de referência é válido, não apenas para uma situação formal de ensino de conteúdos objectiváveis, mas em situações mais informais. É, pois, indispensável saber o que se quer, ser crítico em relação à informação exterior e informar-se. Saber o que educar e como o fazer é indispensável. O contrário poderá gerar confusão nos mais novos, por falta de limites que balizem o seu comportamento e as suas atitudes.

Dia 25 – A Lei que Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar1 é uma lei recente. A Educação Sexual passa, assim, a ser de carácter obrigatório para «estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário», «aplicando-se a todos os estabelecimentos da rede pública, bem como aos estabelecimentos da rede privada e cooperativa com contrato de associação, de todo o território nacional.».
Muito há a debater sobre as leis que implantam a Educação Sexual, dado serem medidas que profundamente têm que ver com importantes dimensões do Ser Humano, como a biológica, a psicológica, a sócio-cultural e a ético-moral.
A grande preocupação para uma Educação Sexual tem-se prendido e quase reduzido à sexualidade na sua perspectiva anatómica, preventiva e contracepcional. Ora, se atendermos às diferentes e integradoras dimensões do Ser Humano, vemos que abordar somente anatomia, contracepção e prevenção de doenças venéreas é apenas uma parte do que é necessário e que não podemos esquecer dependerem da forma como o indivíduo se relaciona com ele próprio e com os outros, com o meio familiar em que se forma, com as suas crenças e valores ético-morais.
Será pelo facto de se reduzir a abordagem da sexualidade à dimensão biológica, reprodutiva e de promoção da saúde, que na actual lei da educação sexual não se contempla a palavra “amor”? Impõe-se, então, uma questão: sem uma ligação com as atitudes, os comportamentos, a responsabilidade, a afectividade, os Valores e o Amor, que sentido faz a Educação Sexual?

Dia 26 – Por mais que te falem de tristeza...
continua a Sorrir!
Por mais que te demonstrem rancor...
continua a Perdoar!
Por mais que te tragam decepções...
continua a Confiar!
Por mais que te ameacem de fracasso...
continua a procurar a Vitória!
Por mais que te apontem os erros...
continua a Acertar!
Por mais que discutam sobre a ingratidão...
continua a Ajudar!
Por mais que noticiem a miséria...
continua a Praticar a Justiça e a acreditar na Prosperidade!
Por mais que te falem de destruição...
continua a Construir!
Por mais que te preocupem as doenças...
continua a vibrar Saúde!
Por mais que exibam ignorância...
continua a exercitar a tua Inteligência!
Por mais que observes mentiras à tua volta...
continua a procurar a Verdade!
Por mais que plantem o mal...
continua a semear o Bem!

Dia 29 – A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu, até à sua ressurreição.
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egipto, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egipto, quando não sobrou tempo para fermentar o pão. Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.
Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
Durante os próximos dias por que não reflectir sobre o valor da vida e agradecer Àquele que deu a Sua vida por cada um de nós, Jesus Cristo que vivo está!

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