quinta-feira, 4 de março de 2010

Aborto e raça, um assunto delicado

Nos EUA, 40% dos abortos são realizados por mulheres negras
Tendo sido, por quase uma década, membro da Comissão para os Direitos Humanos dos EUA, sei que há poucas questões tão controversas para a sociedade norte-americana quanto a questão racial.

Apesar disso, um artigo publicado no final de semana passado pelo New York Times, intitulado “To Court Blacks, Foes of Abortion Make Racial Case” – merece uma atenção mais pormenorizada.

Sem entrar na controvérsia a respeito da bem documentada filosofia eugenista de Margaret Sanger (fundadora da Planned Parenthood), ou no debate sobre serem ou não os afro-americanos alvo daqueles que promovem o aborto, permanecem vários elementos dignos de reflexão.

Conforme sublinhou o próprio New York Times, as mulheres negras respondem por cerca de 40% dos abortos realizados nos EUA, embora representem apenas 13% da população do país.

Independentemente da causa de tão elevadas taxas, verifica-se que o aborto é uma tragédia particularmente disseminada entre a população afro-americana. No aborto não há vencedores; há apenas mortos e feridos, e todas as pessoas envolvidas devem ser acolhidas com amor e compaixão.

Às pessoas da comunidade negra submetidas a um maior risco de abortar devem ser oferecidas alternativas concretas. Aqueles que vivenciaram um aborto devem receber uma mensagem de conforto e esperança.

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Por Carl Anderson - é Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo e escreve frequentemente no New York Times.

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