sábado, 20 de março de 2010
O presidente do colégio de obstetrícia da Ordem dos Médicos, Dr. Luis Graça que, há 3 anos atrás, andava todo entusiasmado a fazer campanha a favor da liberalização do aborto por mera opção, vem, agora, dizer que os números dos abortos praticados "significa que continuamos a não ter verdadeiramente uma política de prevenção da gravidez indesejada, nomeadamente com o ensino sistematizado da anticonceção"
E, remata, um pouco ingenuamente, diria eu, que «É necessário que haja algo estruturado para tentarmos diminuir o número de abortos, para que estas mulheres recorram cada vez mais à anticonceção e não ao aborto como método anticoncetivo».
Curiosamente na passada 5ª feira, dia 18 de Março, a TVI mostrou uma reportagem (infelizmente que não ficou disponível on line) onde conta casos de casais que trocam momentos de prazer sexual pelo sacrifício de vidas humanas, à custa de um comportamento totalmente irresponsável.
Num caso falava-se de um preservativo que se tinha rompido (oh, mas não são tão fiáveis para evitar as gravidezes indesejáveis e as DST's ?).
Em outras situações nem sequer há métodos de contracepção, faz-se e depois se ficar grávida logo se aborta.
Nessa reportagem, um médico de um Centro de Saúde dizia com coragem "Não há falta de informação. Informação existe e as mulheres têm-na. O que há é falta de responsabilidade"
Mas, afinal, numa sociedade em que um casal se pode divorciar sem quaisquer razões; em que os alunos podem bater em colegas e professores sem que nada lhes aconteça, em que criminosos praticam delitos em flagrante delito e são, depois, mandados para casa; em que o consumo de drogas é livre, o que é que se estava à espera !?
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