quarta-feira, 12 de setembro de 2007
O país ficou mais uma vez em estado de choque com uma nova notícia chocante de suicídio (aqui e aqui), motivada por motivos de saúde.
Quem sofre de cancro, com muita frequência pensa no suicídio.
Mas não só.
Pessoas com depressão.
Agora, cada vez mais, jovens e até crianças.
Muitos, até pessoas famosas, como recentemente o actor cómico Owen Wilson.
A forma como os media tratam estes casos, infelizmente, também não ajuda muito e pode contribuir para um efeito multiplicador de imitação.
Dirão alguns que a legalização da eutanásia, alargada a casos de depressão, seria uma forma "higienizada" de resolver o problema. Mas essa, à semelhança do aborto por opção, seria uma forma simples, cobarde e hipócrita de lidar com a situação.
A família tem que estar mais atenta aos sinais do que se passa à sua roda, embora existam casos muito complicados que, quantas vezes, não se conseguem detectar a olho nú.
Para além de apoio institucional onde, entre vários, destaco a Sociedade Portuguesa de Suicidologia, lembro-me sempre do filme "Do Céu caíu uma estrela" (no original, "It's a wonderful life"), de Frank Kapra.
Aí um homem afectado pelo fracasso profissional e financeiro decide suicidar-se, atirando-se de uma ponte.
Antes, porém, é-lhe dada a possibilidade de ver como seria o mundo, os seus amigos e familiares, caso nunca tivesse vivido.
Seria uma forma muito humana e simples de evitar estas decisões de desespero.
Aqui fica um excerto do filme.
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