terça-feira, 18 de setembro de 2007

Cuidados paliativos no João Crisóstomo


O Hospital Arcebispo João Crisóstomo vai ser, o quarto hospital do país com Unidade de Paliativos. Com a nova valência, o hospital está definitivamente concluído.



A partir de segunda-feira, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC), em Cantanhede, vai juntar-se ao Hospital do Fundão e ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Porto e Lisboa na lista de hospitais com Unidade de Paliativos, integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados.



Esta unidade vai receber pessoas que sofrem de uma "doença irreversível, em que a possibilidade de tratamento está esgotada, mas continuam a precisar de alguns cuidados", explicou ontem Jorge Martins, presidente do Conselho de Administração do HAJC, durante uma visita ao novo espaço.Com a abertura da Unidade de Paliativos, fica também definitivamente concluído o HAJC, como confirmou Jorge Martins: "esta será a última unidade a abrir", afirmou o responsável. No entanto, o hospital ficará ainda com "cerca de dez camas em aberto", que poderão mais tarde ser atribuídas a uma das unidades do hospital: "vamos aguardar a evolução desta unidade e da Unidade de Convalescença e atribuir a uma ou outra", adiantou o presidente do Conselho de Administração.



Assim, o HAJC passará a contar com as 14 camas da Unidade de Paliativos, 18 da Unidade de Convalescência, seis de internamento para cirurgia e as tais dez camas "de reserva".



Jorge Martins garantiu ainda que as consultas externas no hospital são para continuar: "mantemos e queremos alargá-las a outras especialidades", destacou. O responsável abordou ainda alguns projectos do HAJC para o futuro: "queremos pôr em funcionamento o ginásio e, em pouco tempo vamos ter as imagens digitalizadas", acrescentou, referindo-se aos exames como raio-x ou TAC.



O serviço de urgência, esse, é que "vai deixar de ser do hospital", passando a sua organização e gestão para o Centro de Saúde de Cantanhede. O HAJC vai "limitar-se a dar apoio", concluiu Jorge Martins.



A unidade, que vai abrir as suas portas na próxima semana, vai dispor de 14 camas e vai ter uma equipa composta por dois médicos, nove enfermeiros e vários outros profissionais. A responsável pela direcção clínica da Unidade de Paliativos é Lourdes Cruz Jesus.



Os cuidados paliativos não têm perspectiva de tratamento curativo e pretendem aliviar os sintomas, apoiar psicológica, espiritual e emocionalmente o doente, e apoiar a família.



Notícia daqui.


Ver mais aqui, aqui (Governo fixa taxa a pagar às unidades de cuidados continuados), e aqui (Misericórdias rompem com Governo).

Sem comentários: