sábado, 20 de fevereiro de 2010

família biparental fundada no casamento


A família e o casamento não são questões ideológicas. Mas em Portugal em o debate sobre o casamento caiu, erradamente, numa armadilha ideológica que nega o que é e que tenta explicar o que não é.
(...)

A necessidade de reconhecimento social da procriação e das suas inerentes exigências, é a natureza mais profunda e primária do casamento. Claro que o casamento veio enquadrar e garantir muito mais. Claro que sim, mas nenhuma mudança introduzida alterou a sua raiz identitária.

E é ao nível dos efeitos sobre as crianças que os benefícios do casamento mais se fazem sentir. O que já está provado, é que a família biparental fundada no casamento é o benchmarking das tipologias da família no que toca aos seus efeitos nas crianças. A necessidade e direito de qualquer criança a um pai e uma mãe, a uma família estável, que a ame, proteja e eduque, permanece imutável. Nem nunca o Estado foi capaz de substituir a família cabalmente nas suas funções como chegamos ao ponto em que, na Europa, se assiste a uma necessidade premente de reforma dos sistemas sociais vigentes.


Eugénia Gamboa

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