Nos últimos três anos, mais de 70 crianças que foram acolhidas por uma família para adopção foram devolvidas às instituições, segundo números oficiais.
São casos cuja pré-adopção, período em que é decretada a confiança judicial a um casal depois de uma selecção, não teve sucesso.
No mesmo período, 1.431 crianças foram integradas em famílias que iniciaram a pré-adopção, que termina seis meses depois com o tribunal a decretar a adopção efectiva.
Segundo dados do Instituto de Segurança Social, em 2005 a pré-adopção não resultou para 23 crianças, cuja pré-adopção foi finda sem sucesso.
No mesmo ano, 448 crianças foram integradas em famílias que iniciaram o período de pré-adopção.
Os dados mais recentes das listas nacionais de adopção revelam que até Setembro deste ano 1.856 crianças estavam em condições de serem adoptadas.
Segundo os registos das Listas Nacionais de Adopção, 1.856 crianças estão em condições de serem adoptadas: 536 até aos três anos, 453 entre os quatro e os seis anos, 476 entre os sete e os dez anos, 339 entre os 11 e os 15 anos e 52 com mais de 15 anos.
Os mesmos dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Setembro (um candidato pode estar representado em mais do que um grupo etário), 2.308 querem adoptar crianças até aos três anos.
A adopção é o tema central do I Congresso Internacional que decorre em Lisboa na quarta e na quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian.
O encontro, subordinado ao tema "À Procura de uma história comum", é promovido pelo Instituto de Segurança Social, pela Santa Casa da Misericórdia e pela Associação Crescer Ser.
Notícia d
aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário