sábado, 1 de novembro de 2008
Promover a utilização do preservativo é de uma enorme irresponsabilidade. Os únicos exemplos de sucesso no combate à Sida reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde são o Uganda e as Filipinas. Em ambos os países promoveu-se primeiro a abstinência, depois a fidelidade e só em último caso o preservativo. A partir do momento em que, nas Filipinas, se abandonou esta estratégia e se apostou na promoção do preservativo o número de pessoas infectadas aumentou. Em boas condições, o preservativo tem uma taxa de eficácia entre os 85 e os 90 por cento. É como jogar à roleta-russa. Eu não apanho um avião daqui para Paris se me disserem que só chegam lá 80 por cento dos aviões. Por outro lado, essa taxa de eficácia é calculada ao longo de um ano. À medida que o tempo passa, que se vai repetindo a roleta, a probabilidade desce para valores muito inferiores, na ordem dos 15 por cento ao fim de dez anos. É errado falar de sexo seguro. Por outro lado, o Estado não tem o direito de interferir na sexualidade das crianças nem de educá-las a esse nível. Esse é um direito inalienável dos pais.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário