Textos desta semana da rubrica da rádio Costa D'Oiro
Semana: 13/04/10 a 19/04/10
Pais autocráticos são aqueles que desrespeitam as suas crianças, criticam-nas permanentemente e culpam-nas; ignoram os seus direitos; passam o tempo a dar sermões e ordens; tomam todas as decisões e castigam sistematicamente.
Por sua vez, os pais permissivos são o oposto: permitem o desrespeito, ignorando até os seus próprios direitos; são servos dos filhos e acarretam em si todos os problemas; tornam-se suplicantes dos filhos, e deixam-nos fazer o que querem.
Ninguém é perfeito e todos sabemos o quão complicado e difícil é educar hoje em dia, mas os pais têm também eles de aprender a gerir o melhor possível as situações de modo que possam ser aquilo a que mais comummente se designa de pais democráticos. Estes são aqueles que têm em conta os direitos das crianças, mas também os seus próprios direitos. Isto acontece, pois respeitam as crianças e aceitam-nas tal como elas são, encorajando, assim, o mútuo respeito. Os pais democráticos permitem a escolha, deixando que os filhos se responsabilizem pelos seus próprios actos e erros. Estes pais ouvem e envolvem os filhos nas tomadas de decisão, deixando que experienciem as consequências dos seus actos, desde que isso não comprometa, obviamente, a sua vida, mas que permita aprenderem saudavelmente.
Apoiado em: Don Dinkmeyer e Gary D. McKay, Raising a responsible child
Que condições reunirá a sociedade em que vivemos, assim como os novos modelos de vida, para que nos tornemos mais violentos, de tal modo que a violência no meio escolar chegue ao ponto de gerar mortes?
Não podemos deixar de atender à incoerência dos modelos de educação. À família cabe o primeiro lugar na educação de uma criança, pelo que pai e mãe devem estar de acordo com o tipo de educação a dar aos seus filhos, agindo como figuras de referência. Se isso não acontece, acrescentando-se-lhe a violência explícita na televisão e na internet, gera-se confusão na criança ou no jovem. Crianças expostas a ambientes de famílias disfuncionais estão mais propensas à violência e a reproduzi-la noutros contextos.
Também a insegurança vivida à escala mundial, o secularismo ou o relativismo de valores esbateram a consciência moral; e a culpa, a noção de bem/mal foram-se esbatendo também, não havendo limites muito claros para o agir humano. O individualismo parece ter-se tornado na moeda de troca mais comum nas relações sociais, o que é preocupante.
Família e consciência moral: pensemos como os transformámos ou antes deformámos. Serão a ponta do iceberg de um fenómeno que recusamos enfrentar? Pensemos nisto.
No site http://www.seguranet.pt/, pais, alunos e professores encontram Actividades Interactivas e informações sobre a utilização segura da Internet.
Todos podemos assim aprender de forma divertida e testar os conhecimentos sobre Segurança na Internet!
Como Associação, os Leigos para o Desenvolvimento são dotados de personalidade jurídica canónica e civil, e reconhecidos como uma Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento.
Os voluntários são leigos, com serviço desenvolvido, desde 1988, que, por um ou mais anos, põem as suas capacidades pessoais e profissionais ao serviço da promoção humana, em áreas como as da Educação, da Saúde, da Promoção Social e da Pastoral. Estão em África (Angola, Moçambique e S. Tomé e Príncipe), em Timor Leste e em Portugal, no Centro de Apoio Escolar S. Pedro Claver.
A Associação oferece a quem o desejar a possibilidade de ser útil ao Outro, através de projectos de cariz humano; todas as condições materiais para desenvolver um trabalho em prol do desenvolvimento; e acompanhamento espiritual e material ao longo de todo o caminho, desde a formação até ao regresso de Missão. De forma mais concreta, o voluntário Leigo deve ter entre 21 e 40 anos, assim como formação académica ou profissional.
Os Leigos para o Desenvolvimento são, antes de mais, uma proposta de caminho para quem escolhe não ser indiferente à realidade complexa e desigual do Mundo. Mobilizam-nos os valores da solidariedade e da justiça social, que os levam a tentar responder às necessidades dos mais carenciados. Estão disponíveis mais informações em
Sobre os Leigos para o Desenvolvimento em www.ecclesia.pt/leigos.
"O meu nome é Gianna Jessen e tenho 19 anos. Nasci na Califórnia mas actualmente vivo no Tennessee.
Fui adoptada e tenho paralisia cerebral. A minha mãe verdadeira tinha 17 anos e estava grávida de sete meses e meio quando decidiu fazer um aborto por solução salina. Eu sou a pessoa que ela abortou. Mas em vez de morrer sobrevivi.
Felizmente para mim, o abortador não estava na clínica quando eu nasci com vida, pelas 6 horas da madrugada de 6 de Abril de 1977. Eu fui precoce: a minha morte não estava prevista para antes das 9 horas, altura em que o abortador deveria começar a trabalhar. Tenho a certeza de que não estaria aqui hoje no caso de o abortador estar na clínica, uma vez que o seu trabalho é matar: não é salvar. Algumas pessoas disseram que eu sou um aborto de carniceiro, um aborto falhado.
Houve muitas pessoas que presenciaram o meu nascimento: a minha mãe e outras raparigas novas que estavam na clínica à espera que os seus bebés morressem. Disseram-me que isto foi um momento de histeria. Próximo estava uma enfermeira que aparentemente chamou a emergência médica e eles transferiram-me para um hospital.
Ali fiquei, mais ou menos, três meses. No princípio não havia muita esperança pois eu pesava somente 900g. Hoje, já sobreviveram bebés mais pequenos do que eu.
Uma vez um médico disse-me que eu tinha um grande desejo de viver e que eu lutava pela minha vida. Acabei por sobreviver e sair do hospital sendo entregue a uma ama. A minha paralisia cerebral foi atribuída ao aborto.
Disseram à minha ama que era muito duvidoso que eu chegasse a gatinhar ou andar. Na altura eu não me conseguia sentar sem ajuda. Graças às orações e à dedicação da minha ama e, mais tarde, de muitas outras pessoas, acabei por aprender a sentar-me sozinha, a gatinhar e a ficar de pé. Comecei a andar com muletas pouco antes dos 4 anos. Fui legalmente adoptada pela filha da minha ama, Diana De Paul, alguns meses depois de começar a andar. O Department of Social Services não me permitia ser adoptada antes disso.
Continuei a fisioterapia por causa da minha deficiência e, depois de quatro intervenções cirúrgicas, posso agora andar sem ajuda. Nem sempre é fácil. Algumas vezes caio, embora depois de cair durante 19 anos tenha aprendido a cair graciosamente.
Estou contente por estar viva.”
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