quarta-feira, 28 de abril de 2010

O aborto não é solução.



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Na edição do 24 horas desta última 5.ª-feira, 22/04/2010, um artigo, com chamada de capa e desenvolvimento nas páginas 8 e 9, tocou-me muito.
Lena Coelho e Teresa Miguel, membros de uma banda que fez furor na década de 80, as Doce, partilharam o seu drama publicamente. Teresa Miguel, que foi entrevistada por Eládio Clímaco, no "Há Conversa" na RTP Memória, disse "Às vezes choro porque acho que matei o meu filho. Tenho uma mágoa muito grande pelo que fiz. Fi-lo para não prejudicar o grupo". E afirma que o maior desgosto que tem é não ter filhos.
Lena Coelho, que revela ter feito três abortos, afirma que o aborto é a pior coisa que uma mulher pode fazer na vida e que durante anos chorava perdidamente, designadamente quando via roupa de bebé nas montras.
Ao contrário do que alguns activistas pró-aborto querem fazer crer, o aborto, é uma violência extrema contra a própria mulher. Estes sentimentos aqui descritos persistem e afectam a felicidade da mulher que praticou o aborto.
Além da lamentável perda de vidas que o aborto provoca, já por si suficiente para o mesmo não ser aceitável, há ainda esta dor imensa que as mulheres sofrem ao passar por esta experiência, a culpa que as persegue...
E o ser humano não é um computador... não consegue simplesmente fazer "delete"...
Ao ler este artigo senti um profundo desejo de que estas conhecidas cantoras possam ter apoio para ultrapassar esta dor e carga... Por mim, tenho bem certo que tal como outros graves actos, também este acto pode ser perdoado. Acredito num Deus que me perdoou e que quer perdoar e que demonstrou isso enviando Jesus. Creio que quando alguém manifesta a Deus verdadeiro arrependimento Ele está de braços abertos... e pronto a limpar toda a lágrima...
E acredito também que os sentimentos de Deus são feridos sempre que são feitas más escolhas, porque no fundo Ele está interessado na verdadeira felicidade do ser humano...
Esta sociedade tem de mudar! O aborto não é solução... As mulheres merecem melhor!
Os políticos, em vez de criarem leis que pagam às mulheres para abortar, devem criar leis que apoiem as mulheres na sua maternidade...
Luís Lopes

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