quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
O "Estudo de Hábitos Anticoncepcionais das Mulheres que Abortam", feito ao longo de três meses em 2007, entrevistou 2.475 mulheres que interromperam uma gestação em algumas das principais clínicas do país. Desse total, 36 por cento disseram não usar nenhum tipo de anticoncepcional, e 40 por cento disseram usar preservativos masculinos.
Mas, entre as que usam o preservativo, 70 por cento admitiram que o uso era esporádico, que o preservativo era mal colocado ou que houve problemas.
O médico José Luis Doval, chefe do Serviço do Hospital del Cristal Piñor de Orense (noroeste da Espanha), um dos autores do estudo, atribuiu o volume de gestações indesejadas e consequentes abortos aos métodos escolhidos pelos casais e ao seu mau emprego.
"Como também elas mesmas reconhecem, ao se tratar majoritariamente de métodos como o preservativo, que interferem na espontaneidade da relação sexual, se faz uma má utilização, se produzem incidências ou nem sempre se utiliza em todas as relações sexuais, pelo imprevisto do momento", disse Doval em nota.
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