quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Esta seria a típica notícia que poderia, à primeira vista, ser utilizada para justificar um argumento a favor do aborto: entre abandonar e abortar, é melhor abortar.
Eu, pelo contrário, pessoalmente considero primordial promover uma grande campanha que demonstre às pessoas que, entre abortar e levar a gravidez até ao fim para depois dar o bébé para adopção, é infinitivamente melhor a 2ª opção.
A questão é que a lei que regula a adopção estabelece um período de carência entre a data do nascimento e da consumação da adopção.
A ideia é evitar que a decisão da mãe seja precipitada.
Curiosamente, a mesma lei considera que uma mulher que decide abortar não deve ver a ecografia do seu filho de forma a não condicionar a sua decisão de abortar...
Por mim, não me chocaria a criação de baby boxes, embora reconheça que o assunto teria que ser melhor trabalhado do ponto de vista jurídico.
Uma coisa é certa.
Se é para adoptar posturas pragmáticas e pouco ortodoxas, prefiro optar pela salvação do bébé rejeitado, através do recurso à adopção (ainda que isso implique excepcionalmente pôr de lado os períodos legais de carência) do que optar pelo seu extermínio através do recurso ao aborto por opção.
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