domingo, 26 de outubro de 2008

Jovens pedem a Conselho da Europa que defenda vida


Trezentos ganhadores do concurso europeu organizado pelo Movimento pela Vida (MpV) italiano, em colaboração com o Foro das famílias, sobre o tema "Europa e direitos humanos. Nós, jovens protagonistas", reuniram-se nesta quarta-feira no hemiciclo do Conselho da Europa para debater e votar sobre um documento que será enviado a todos os parlamentares europeus e a todas as escolas italianas.


Os reunidos debateram e votaram emendas a um documento que, em nome da grandeza cultural e civil da Europa, rejeita o aborto, a destruição de embriões, a eutanásia, ...


O documento final sublinha que "cada vida é digna de existir e tem sempre o valor máximo" e "tem direito a ela cada ser vivo da espécie humana, qualquer que seja sua idade, sua saúde, riqueza, condição social, nacionalidade".


No documento se sublinha a importância do respeito e da promoção dos direitos humanos e se denuncia a contradição de uma Europa que, ainda tendo idealizado e promovido os direitos humanos, permite "o aborto amplo, o uso destrutivo de embriões humanos com fins experimentais, a eutanásia admitida em alguns países".


Os jovens pedem, portanto, "o reconhecimento do direito à vida desde a concepção até a morte natural", como conseqüência racional da doutrina dos direitos humanos. Após agradecer a Europa pela promoção da paz e da democracia em todo o mundo, o documento sublinha a necessidade de pedir à ONU uma moratória universal na execução das condenações à morte. Neste sentido, os jovens denunciaram o aborto como condenação à morte de crianças concebidas e ainda não nascidas, e rejeitaram a ideologia que queria inclusive contemplar "o aborto como direito humano fundamental".


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