segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Prémio Nobel da Paz contra aborto e planeamento familiar

Nós vemos o resultado hoje do planeamento familiar na Índia e na China, que teve consequências desastrosas: no início do planeamento familiar, as meninas são rejeitadas, sacrificadas, mortas às escondidas. E hoje a China luta com excesso de população masculina desesperada à procura de casamento", afirmou José Ramos-Horta.

O Presidente timorense deu também o exemplo de Singapura, onde "há 30 anos, (o primeiro-ministro) Lee Kwan Yew dizia não, não e não ao sexo. Hoje, a população não cresceu, e dizem-lhes que se casem e procriem mas os singaporenses já esqueceram de todos esses actos".
"As sociedades evoluem normalmente. Se hoje temos um crescimento demográfico de três por cento (em Timor-Leste), daqui a 30 anos poderá ser menos", afirmou ainda o Presidente da República.

"Quando o país e a população se educa, quando todos têm um emprego e querem ter tempo livre, começam a ter menos filhos por si próprios. É o exemplo flagrante da Europa e de Portugal", afirmou José Ramos-Horta.

Sem comentários: