Prosseguindo na sua onde de "modernização do país", o
Bloco de Esquerda e o PS avança com novas propostas de esvaziamento do casamento enquanto instituição.
Esquecem-se que o casamento é um contrato entre 2 pessoas que assumem, entre si, direitos e deveres, em particular, o dever de fidelidade, respeito, coabitação e assistência.
Logo, o seu incumprimento deve ser sancionável, tal como consta actualmente no Código Civil.
Acabar com o casamento só porque 1 deles quer, esquecendo o regime de ponderação e até de tentativa de reconciliação que o regime de protecção do Código Civil consagra a esta instituição milenar, é fazer do casamento uma moda frágil e sem qualquer conteúdo.
Para Narana Coissaró, hoje na SIC Notícias, estas propostas legislativas, na prática, implicam a "explosão" da Família enquanto instituição cuja salvaguarda, à semelhança da vida, por acaso também está consagrada na Constituição (vãs palavras, Meu Deus...).
E, não posso deixar de comentar esta frase lapidar do grande arquitecto da actual Lei do Aborto, o socialista Alberto Martins que defende " a concepção da conjugalidade assente nos afectos" e não nos deveres,(..)"
Se para estes seres iluminados, um casamento assenta nos afectos estaríamos bem arranjados pois não há casamento onde todos os dias e de forma permanente se sintam afectos pelo outro cônjuge, acompanhados pelo chilrear de multíplos passarinhos e ao som de um pungente violino como música de fundo.
Mais uma vez o facilistimo, o permissivismo, a promoção da mediocridade e o pragmatismo a ditarem regras.
Tal como no aborto, o objectivo não é formar melhor as pessoas para o casamento ou apostar mais na mediação familiar ou até tornar os tribunais de família mais ágeis e com melhores meios. Para quê ?
Corta-se logo o mal pela raiz e acabou .
P.S.1- Para quando é que os amiguinhos do PS e do BE nos trazem a eutanásia de forma a que nos possamos livrar dos velhinhos e doentes que nos arruinam financeiramente o sistema público de saúde e de segurança social ?
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