domingo, 2 de março de 2008
O número vertiginosamente crescente e assustador de jovens que anualmente perdem a vida no nosso país (cerca de 5.000 dos 0 aos 30 anos), por razões de ordem vária, deixa as famílias que sofrem tal perda totalmente destroçadas.
Esta situação leva ao absentismo, ao recurso aos centros de medicina geral e principalmente aos de psiquiatria que são confrontados com problemas muitas vezes sem solução, ao desmembramento total da família onde a dor, acrescida do facto de não haver quem ensine a lidar com ela, é tão grande, que não deixa espaço para o diálogo, compreensão, aceitação do outro, acontecendo o divórcio, a partida dos outros filhos cada um para seu lado e por vezes o suicídio.
Estes são só alguns dos muitos aspectos que constituem a reorganização pela qual estas famílias têm que passar para poderem de novo integrar-se numa sociedade ocidental onde a morte é um dos principais “tabus”.
Tendo tido que enfrentar sozinhos a situação que acabámos de descrever um grupo de pais, a exemplo do que se pratica em toda a Europa, E.U.A., Canadá, etc., fundou esta associação sem fins lucrativos, em Janeiro de 1996, que tem por objecto:
Prestar apoio a pais e irmãos em luto e seus familiares através de auxílio psicológico, sociológico, médico, psiquiátrico, religioso, jurídico e promover iniciativas que possam concorrer para a plena realização dos seus objectivos.
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