
Pedro Nunes, Bastonário da Ordem dos Médicos, defende que a lei é para cumprir e que um médico nunca pode considerar positiva a eliminação da vida de uma pessoa.
Na SIC (no filme que acompanha o texto):
«Se um dia o país aceitar a eutanásia, a Ordem não poderá punir um médico que mate um doente, dentro do enquadramento legal que o país lhe der. Mas, o que também não é de esperar é que a Ordem considere, ou que os médicos considerem positivo eliminar a vida de uma pessoa. Portanto... Porquê? Porque toda a Ética Médica se baseia no princípio básico que é o respeito pela Vida.»
«É evidente que criar um sistema de cuidados paliativos que garanta o fim da vida sem dor e com toda a dignidade a toda a gente sai muito caro. Portanto, às vezes, é muito mais fácil para o país, digamos, alegar o direito à eutanásia. E esses não são interesses dos médicos, são interesses estritamente económicos dos próprios países.»
«Ora, nenhum doente pretende ter dores..., o que se coloca muitas vezes em questão é que os opiácios, portanto, a morfina, em doses muito elevadas, pode encurtar a vida, ou seja, pode ser um risco para o doente. Mas se o doente exigir manter-se numa situação não dolorosa, o médico tem o dever de lhe proporcionar a terapêutica, mesmo sabendo, informando o doente que isso poderá diminuir o tempo de vida.»
Ver mais
aqui.
Ver também
aqui e
aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário