Dias de modernidade
Por esse mundo fantástico, no qual todos os cidadãos serão completamente livres para não fazerem sacrifício algum, dou, desde já, os meus parabéns a Francisco Louçã, o homem que viu na fractura completa da sociedade portuguesa, em especial na vulgarização da instituição família, o cimento para fazer crescer uma nova ordem social e dentro dela o seu partido.
A José Sócrates, que pegou nestas bandeiras a reboque de interesses meramente políticos, e de controlo de danos eleitorais, concedo neste particular muito menos mérito do que aquele que ele provavelmente se achará credor.
A homossexualidade é um tema delicado. Mexe transversalmente em todos os partidos. Condiciona todas as intervenções. Hoje, um partido tradicionalista e conservador, como o PCP, onde a família conta, tem a posição que tem. E partidos como o PP e o PSD parecem envergonhados dos seus valores fundacionais. Há muita desorientação. Mas há, sobretudo, pouca coragem para assumir. Até posições políticas.
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