sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
A cultura da mediocridade e da bestialidade passam pela simplificação das coisas.
Quando há questões complexas, o melhor é simplificar ao máximo, de maneira a fingir que se resolvem problemas.
Essa simplicidade habitualmente traduz-se não num acto reflexivo ou educativo, mas num acto mecânico:
- Há doentes terminais, idosos que são um peso para as finanças públicas, etc.. MATEM-SE
- Há mulheres que se deixaram engravidar e não têm condições para terem os filhos, MATEM-SE.
- Há, em algumas escolas, alguma percentagem de adolescentes grávidas, DISTRIBUAM-SE PRESERVATIVOS.
É o delírio total:
- Os jovens não gostam de usar preservativo, dizem que "não dá tanta pica"; muitos não o colocam convenientemente; os riscos de saltar a meio do acto sexual é significativo; alguns são de má qualidade, etc. etc. etc., mas nada disso conta, como é simples, é só entregar, dá menos trabalho do que educar, dêem-se preservativos !
O recente projecto da JS, aliás, tem encapotado precisamente esse objectivo, tudo se vai reduzir a um acto mecânico, distribuam-se preservativos e durmamos descansados.
Boa noite !
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