quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Breves comentários ao projecto do PS sobre Educação Sexual Obrigatória nas Escolas




- A maior preocupação em transmitir a questão da igualdade de género (isto é, no entender socialista, os homens e mulheres são todos iguais, em todos os aspectos e o que nos distingue fisiologicamente é um aspecto secundário que não tem relevância nenhuma), a defesa da homossexualidade e a visão da sexualidade como fonte de patologia e de DST, do que propriamente a educação para os afectos e a sexualidade como fonte de realização pessoal no âmbito de um relacionamento afectivo estável e duradouro.


- Ausência total do aprofundamento do amor como dádiva e entrega e não meramente como um simples afecto ou sentimento.


- Ausência do carácter opcional da disciplina ou, em alternativa, da consagração do direito dos pais de objecção de consciência, impedindo os seus filhos de participarem nesta "lavagem ao cérebro", de forma a salvaguardar expressamente o direito dos pais à educação dos filhos (é verdade que há muitos pais que não dão educação sexual nas suas casas, levando a um certo vazio na educação e formação da personalidade dos filhos, mas há muitos que ainda o fazem e estes têm o direito de continuar a dar a sua própria educação sexual, de acordo com as suas próprias orientações pessoais, filosóficas ou religiosas sem a intromissão intolerável da "cartilha socialista sobre o que deve ser a boa sexualidade" ). Esta ausência do direito dos pais à objecção de consciência, a meu ver, a continuar, irá ferir este projecto de inconstitucionalidade.


- Ausência de indicações sobre como e por quem é que irá ser efectuada a dita "educação sexual de orientação socialista", por quais professores, com que formação, com que linguagem, com quais métodos, etc...

Sem comentários: