Setecentas cidades unem-se ao Dia Mundial contra pena de morte
As cidades de mais de 50 países organizaram manifestações, assembléias, concertos e conferências com testemunhos de pessoas próximas a vítimas da pena de morte. Entre outras ações se leram cartas de pessoas que estão no corredor da morte (a zona da prisão anterior às câmaras onde se executa a pena letal).
O centro mundial desta Jornada pela vida contra a pena de morte foi Roma, com o símbolo do Coliseu iluminado de maneira particular por esta ocasião. A antiga libanesa condenada à morte, Antoinette Chahine, ofereceu seu testemunho, assim como Giovanni Bachelet, familiar de uma vítima e Mario Marizziti, representante da Comunidade de Sant’Egidio.
Nestes momentos se está ratificando a Resolução para uma Moratória Universal por parte da Assembléia Geral das Nações Unidas.
A Comunidade de Sant’Egidio se fez porta-voz da causa contra a pena de morte. Em 2 de novembro deste ano entregou cinco milhões de assinaturas para uma moratória universal da pena de morte.
Marazziti, junto à religiosa Helen Prejan, participou da entrega das assinaturas ao presidente da Assembléia Geral da ONU, Srgjan Kerim.
Desde o ano 2002, a Comunidade instituiu o dia 30 de novembro como «Jornada Mundial da Cidade para a Vida-Cidades contra a pena de morte».
Sob o lema «Não há justiça sem vida», algumas das cidades que aderiram à iniciativa este ano são Nova York, Amsterdã, Kigali, Buenos Aires, Madri, Cali, Guayaquil, Manila.
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