terça-feira, 12 de maio de 2009
Segundo a agência Lusa, quatro membros do movimento entregaram as 7500 assinaturas necessárias para dar entrada ao processo no Tribunal Constitucional.
O porta-voz do Portugal Pró Vida, Luís Botelho, disse que a constituição de um novo partido justifica-se com o aparecimento de "novas ameaças à vida", como o aborto, a eutanásia ou o casamento homossexual.
No seu blog, o movimento diz que a lei do aborto "já matou 31362 bebés portugueses!" desde 15 de Julho de 2007. "Isto é demasiado sangue, demasiada injustiça para que possamos dizer que temos muito tempo. O tempo urge e temos de facto esta convicção muito forte, é preciso uma voz pró vida no Parlamento", explicou à Lusa Luís Botelho no final da entrega das assinaturas. As petições e outras iniciativas contra o aborto "são positivas e despertam a sociedade portuguesa", mas é preciso mais porque "o aborto está a tornar-se um método contraceptivo", considera. Até porque, alerta-se no blog, as "5149 assinaturas entregues na AR a 14 de Janeiro de 2009 já não impediram 7092 abortos!"
Para o Portugal Pró Vida, também está em causa a defesa da família. "As famílias que querem ter filhos têm de ser apoiadas, estimuladas, têm que ser pelo menos reconhecidas pelo Estado português e isso não acontece e a politica fiscal penaliza as famílias e os portugueses sabem bem disso", sublinhou Luís Botelho.
O avanço para a constituição como partido pretende "construir uma sociedade que é amiga da vida", dando expressão "a um pensamento que neste momento é muito forte na base, mas que em termos de Parlamento é praticamente residual", reconheceu Luís Botelho, acrescentando: "Nós não compreendemos isso porque cada vez mais a abstenção é o partido em Portugal e há muita gente que não se revê na forma como se organiza a República Portuguesa neste momento."
Fonte: Público (ver também entrevista aqui)
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