sábado, 16 de maio de 2009
Neste Dia Internacional da Família, a APFN saúda, de modo particular, as famílias numerosas, nossas associadas, ou não, as famílias em crise e em dor, e as famílias que cheias de ESPERANÇA, continuam a trabalhar confiante e resilientemente, na construção da sua felicidade, apesar de todos os problemas e ameaças que diariamente pairam sobre elas...
Uma palavra de agradecimento e louvor, em primeiro lugar, para todas aquelas famílias lutadoras, que se empenham em lutar internamente, pela sobrevivência afectiva, espiritual e material de todos os seus membros - mãe, pai, filhos e avós - e que, solidariamente, ainda arranjam tempo e coração para ajudar outras famílias em necessidade e aflição, com quem se cruzam nos caminhos da vida, sempre na ESPERANÇA de dias melhores...
Uma palavra de apreço também, para todas as famílias, grandes ou pequenas, que em nome da mesma ESPERANÇA, não desistem das suas famílias e acreditam ser ainda possível, pelo diálogo e carinho, pela compreensão e perdão, pelo esforço pessoal e bom humor, vencer fases críticas de desgaste, apatia e conflito, entre cônjuges, entre pais e filhos, ou entre irmãos...
Uma palavra ainda, de conforto e ESPERANÇA às famílias monoparentais que, apesar das fracturas e divisões - tantas vezes não desejadas, nem merecidas – persistem firmes e fiéis aos compromissos do seu casamento – em tempos feliz – esforçando-se por viver e transmitir valores de lealdade e estabilidade aos filhos que, sem culpa, crescem, carentes de paz, carinho e segurança.
Em tempos de crise e pobreza material e espiritual, em que modernos ventos de relativismo e vazio, vestidos de cientificidade, parecem varrer a nossa civilização de toda e qualquer sombra de sensatez e experiência ancestral, questionando os próprios princípios em que construímos a família e a educação que temos o direito e o dever de defender para os nossos filhos, vale a pena, neste dia, aproveitar para reflectir sobre esta realidade que nos une e nos levou a criar a ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMÍLIAS NUMEROSAS.
E por isso, uma vez e sempre, voltamos a perguntar: Qual é afinal esse espaço afectivo natural, onde a grande maioria de nós nasceu, cresceu e se autonomizou, onde acreditamos e queremos que nos valorizem mais pelo que somos do que pelo que temos, esse espaço onde vivemos as primeiras experiências de carinho, sociabilização e partilha, e que todos – mesmo quando se chora uma infância menos feliz – idealizamos, com ESPERANÇA, poder construír e defender como fonte de felicidade? Alguém duvida de que família falamos?
Fonte: APFN (Comunicado)
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