domingo, 1 de janeiro de 2012

Textos da Rádio Costa D'oiro de 16 de Outubro a 19 de Dezembro


3ª 16/11 – Definição - O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
http://www.suapesquisa.com

4ª 17/11 – Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

5ª 18/11 – A APPDA-Algarve vai realizar uma Palestra dirigida a todos os profissionais que trabalham com crianças com Perturbações de Desenvolvimento e do Espectro do Autismo, familiares destas e todos os apaixonados pelo tema. A Palestra intitulada “Diagnóstico e intervenção no Autismo”, será realizada no dia 21 de Novembro pelas 19h na Escola Secundária Poeta António Aleixo, em Portimão que terá a presença do Dr. Nuno Lobo Antunes como orador.
As inscrições são limitadas ao número de lugares do auditório, podendo ser realizadas pessoalmente na sede da associação, através de e-mail (info@appda-algarve.pt), fax ou telefone 282 431 476 / 964 662 596 .
6ª 19/11 – Banco Alimentar
Decorrerá no último fim-de-semana de Novembro mais uma iniciativa do Banco Alimentar contra a fome.
Com a colaboração de todos será mais fácil obter os resultados que têm sido conquistados, sempre em crescimento, tanto em quantidades como em qualidade de produtos.
Esta é uma campanha, que envolve centenas de voluntários, só em Portimão, Lagoa e Monchique, dependendo igualmente destes alimentos centenas de pessoas nestes concelhos.
Para confirmar a sua disponibilidade na participação como voluntário deve efetuar o contacto para os seguintes números 917679728 e 917688793.
Alimente esta ideia!

2ª 22/11 – São já numerosos os pensadores que se debruçaram sobre a problemática educacional dos valores. Educar nos valores e para os valores - que homem e para que sociedade, para que mundo, para que futuro?
Estará cada um de nós a olhar apenas para si, ou para o outro também, tendo em conta as suas necessidades, virtudes e anseios?
Numa sociedade cada vez mais pautada pelo egoísmo e frieza de emoções, cabe a cada um refletir sobre os valores da Paz, do Amor e Justiça para todos.

3ª 23/11 – “Se queremos alcançar neste mundo a verdadeira paz e se temos de levar a cabo uma verdadeira guerra contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; e não será necessário lutar se permitirmos que cresçam com a sua inocência natural; não teremos de transmitir resoluções insubstanciais e infrutíferas, mas iremos do amor para o amor e da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo fiquem cobertos por essa paz e por esse amor pelo qual, consciente ou inconscientemente, o mundo inteiro clama.”Mohandas Gandhi, in 'The Words of Gandhi'

4ª 24/11 – Gonçalo M. Tavares, no seu livro "Uma Viagem à Índia" fala assim sobre o consumo:
“Ninguém se encosta a si próprio tão intensamente como quando sofre ou como quando entra num mercado de uma das nossas grandes cidades. O comércio é feito de uma linguagem inesgotável: sobra de um lado, falta de outro. O consumo, por mais que o repitam, não é invenção do capitalismo: os deuses formaram homens incompletos, com estômago, frio e vaidade, como queriam outro resultado?”

5ª 25/11 – Nas palavras da psicóloga Alexandra Chumbo, educar é sem dúvida ajudar a moldar uma personalidade, ajudar a enfrentar todas as dificuldades começando pelas dificuldades internas – as nossas limitações.
Sabemos que a educação começa com o nascimento do filho, que não termina nunca (por muito assustador que possa parecer!) e que não é da exclusiva responsabilidade dos pais – embora sejam estes os primeiros e principais educadores.
A educação é sempre um processo único, singular e personalizado, que não tem pausas nem férias e que exige dos pais uma comunicação constante de valores que se vivem pessoalmente. Se pensarmos bem, estamos sempre a educar os nossos filhos, estamos sempre a ser exemplo para eles, quando estamos a falar com eles (…) quando cozinhamos, quando conduzimos, quando falamos com um adulto na sua frente seja qual for a temática… As crianças precisam de modelos e geralmente gostam de imitar os pais e fazer como eles fazem. Logo, há que cuidarmos bem todas as nossas atitudes e discurso.

6ª 26/10 – Banco Alimentar
Decorrerá no último fim-de-semana de Novembro mais uma iniciativa do Banco Alimentar contra a fome.
Com a colaboração de todos será mais fácil obter os resultados que têm sido conquistados, sempre em crescimento, tanto em quantidades como em qualidade de produtos.
Esta é uma campanha, que envolve centenas de voluntários, só em Portimão, Lagoa e Monchique, dependendo igualmente destes alimentos centenas de pessoas nestes concelhos.
Para confirmar a sua disponibilidade na participação como voluntário deve efetuar o contacto para os seguintes números 917679728 e 917688793.
Alimente esta ideia!

2ª 29/11 – Quando nos debruçamos a pensar sobre a educação dos nossos filhos, pensamos claro está nas virtudes humanas, fala-se tanto na crise económica, mas o que realmente vivemos neste momento é uma grande crise de valores, valores humanos que nos permitem a todos vivermos mais felizes como pessoas e socialmente mais completos. Valores como a humildade, a generosidade, a obediência, a amizade, a audácia, a justiça, a paciência e a sinceridade entre tantos outros, são de extrema importância na educação das crianças e na formação do seu carácter.
Educar é partilhar vivências onde cada um serve de exemplo ao próximo.

3ª 30/11 - A Delegação de Portimão da Cruz Vermelha Portuguesa em pareceria com o Continente SA, vai promover uma acção em que se solicita a colaboração dos Srs. Voluntários para em espaço cedido pelo continente, fazer os embrulhos de Natal.
Ao aderir a esta iniciativa estará a colaborar com a Cruz Vermelha Portuguesa ajudando a Delegação local a chegar mais longe no auxílio prestado à Comunidade.
Os dias em que são necessários voluntários são:
Dezembro: Dias 1,3,4,8,10,11,17,18,19 e 24
Os horários em que poderá colaborar:
9 h- 12 h 12 h - 15 h 15 h- 18 h 18 h-21 h 21 h- 23 h


DIA 29 de Novembro de 2011 – Terça-feira

A Plataforma Algarve pela Vida, em particular, neste tempo de crise tem andado a acompanhar e apoiar várias grávidas e jovens mães que atravessam dificuldades do ponto de vista pessoal, familiar, social ou profissional.
Assim, apelávamos à generosidade dos nossos ouvintes no sentido de nos oferecerem alguns bens necessários a esse apoio:
- Camisas de dormir.
- Roupa de bébé entre os 0 e os 12 meses.
- Mantas de bébé.
- Meias e sapatinhos de bébé entre os 0 aos 12 meses.
Quem puder ajudar, poderá fazê-lo através do nosso e-mail algarve.vida@gmail ou deixando os bens na sede desta rádio ao cuidado da nossa colaboradora Carla Almeida.
Bem Hajam!


DIA 30 de Novembro de 2011 – Quarta-feira

"É importante facilitar a confiança com os filhos e que estes encontrem sempre os pais disponíveis para lhes dedicarem tempo.
Os jovens – mesmo os que parecem mais indóceis e desprendidos – desejam sempre essa aproximação, essa fraternidade com os pais. O segredo costuma estar na confiança.
Que os pais saibam educar num clima de familiaridade, que nunca dêem a impressão de que desconfiam, que dêem liberdade e que ensinem a administrá-la com responsabilidade pessoal.
A confiança que se põe nos filhos faz com que eles próprios se envergonhem de terem abusado, e se corrijam.
Pelo contrário, se não têm liberdade, se vêem que não se confia neles, sentir-se-ão levados a enganar sempre.
Embora haja idades mais difíceis do que outras para conseguir essa proximidade, os pais não devem afrouxar no seu entusiasmo por chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.
Tudo isto requer que os pais encontrem tempo para estar com os filhos e um tempo que seja “de qualidade”; o filho deve perceber que as suas coisas nos interessam mais do que o resto das nossas ocupações


Dia 1 de Dezembro de 2011 – Quinta-feira

A ideia, quantas vezes difundida de forma exaustiva e insistentemente por entidades públicas e privadas de que o preservativo é uma espécie de Santo Graal que resolve e previne plenamente quer as gravidezes indesejadas, quer as doenças sexualmente transmissíveis, é um logro total.
Num recente estudo, realizado em Espanha, e divulgado pelo Jornal de esquerda “El País” 73,4% das mulheres que manteve uma relação com o preservativo relatam situações em que o preservativo ou se rompeu ou se soltou a meio da relação.
Por outro lado, cerca de 16% das mulheres diz que, por regra, ainda que usem o preservativo como método de contracepção, reconhecem a existência de situações em que, pelo menos uma vez não o fizeram.
O preservativo está, pois, longe de ser 100% eficaz e inclusive, quando falha, é em muitas situações, causa de abortos e infecções.
Só uma sexualidade responsável e consciente é que constituí a verdadeira fonte de prevenção.

Dia 2 de Dezembro de 2011 – Sexta-feira

Numa entrevista, há umas semanas atrás, a Dra Galriça Neto, especialista em cuidados paliativos, diz o seguinte:
Nunca estive a morrer, portanto tenho essa reserva. Mas mais do que medo de morrer tenho medo de não ser capaz de viver bem.
Quando as pessoas não querem falar ou pensar na morte não percebem que perdem uma oportunidade para distinguirem entre o que é fundamental e o que é acessório.
E diz mais
“Tenho lidado com milhares de pessoas em fim da vida e o que elas dizem é: “Se eu soubesse o que sei hoje, tinha feito as coisas de outra maneira.”
Esta médica disse também, em entrevista, que teria menos medo de morrer se tiver acesso a cuidados paliativos.
E concluí :
tenho uma vida melhor por trabalhar em cuidados paliativos. A noção de que um dia vou morrer ajuda-me a acumular património.

Dia 5 de Dezembro de 2011 – Segunda-feira

Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Quanto silêncio
Como os queremos!
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius de Moraes "Antologia Poética"

Dia 6 de Dezembro de 2011 – Terça-feira

O Tribunal Europeu, em recente acórdão, entendeu que a Convenção Europeia dos Direitos do Homem defende que o conceito de embrião humano deve ser entendido em sentido lato.
Neste sentido, o Tribunal de Justiça considera que qualquer óvulo humano deve, desde a fase da sua fecundação, ser considerado um embrião humano quando essa fecundação for susceptível de desencadear o processo de desenvolvimento de um ser humano.
Além disso, o óvulo humano não fecundado, no qual foi implantado o núcleo de uma célula humana amadurecida,
e o óvulo humano não fecundado que foi estimulado para começar a dividir-se a desenvolver-se, através da partenogénese, também devem ser qualificados de embrião humano” e, por isso, tem inegável dignididade jurídica.
Esta decisão é muito importante pois além de fazer alinhar a realidade biológica com a correspondente eficácia jurídica, deixa claro que quando se aborta efectivamente elimina-se, ainda que em formação, uma vida humana.


Dia 7 de Dezembro de 2011 – Quarta-feira

Há umas semanas atrás, o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, lamentou o estilo e a agitação diária da vida contemporânea e alertou que o mais importante da existência é a caridade e a atenção que se deve prestar uns aos outros.
“Só é possível vivermos esta dimensão fraterna do amor e da caridade se nos conhecermos, abrirmos e formos ao encontro das necessidades dos outros”, lembrou o prelado, advertindo para “um dos males da sociedade de hoje”.
“Cada vez vivemos mais em solidão.
Parece que não temos tempo para nada.
Andamos a fugir uns dos outros.
Até há gente que morre e ninguém dá por isso.
Não temos tempo uns para os outros.
Se não temos tempo para estar uns com os outros como podemos partilhar a vida uns dos outros e pôr em prática o mandamento da caridade?”,


Dia 8 de Dezembro de 2011 - Quinta-feira

Há 2 meses atrás na China, aconteceu uma coisa horrorosa e que mostra bem a que ponto pode uma sociedade chegar.
Uma criança de dois anos foi atropelada duas vezes seguidas numa estrada perto da loja do pai.
As imagens do incidente ficaram registadas nas câmaras de vigilância de um estabelecimento que ficava perto do local do atropelamento e chocaram o mundo, já que 18 pessoas (sim, ouviram bem 18 pessoas) passaram pela menina, que estava deitada no chão coberta de sangue, sem prestarem qualquer auxílio.
Nenhum dos condutores que a atropelou parou e várias pessoas passaram ao lado do corpo olhando e seguindo em frente.
Só uma empregada da limpeza que veio trazer o lixo da loja é que socorreu a menina
Infelizmente, a menina veio a falecer.
Um jornal chinês denunciava, uns dias depois, que “um egoísmo sem escrúpulos está a crescer na China”.
O mesmo jornal defende que, “nos últimos anos, o egoísmo tem sido largamente tolerado e até cultivado por alguns chineses, sendo mesmo visto como um instrumento ideológico para quebrar os valores tradicionais.
“Esta sociedade está gravemente doente. Mesmo os cães e os gatos não deveriam ser tratados assim”, lê-se num deles.que daí possam resultar.


Dia 9 de Dezembro de 2011 – Sexta-feira

Um recente comunicado do laboratório da Bayer, admite e confessa que todas as pílulas de controlo de natalidade, têm associado um risco aumentado de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.
Esta informação emitida por um dos laboratórios mais conceituados em termos farmacológicos é uma admissão daquilo que já se sabia.
As pilulas contraceptivas apesar de muito difundidas e usadas produzem efeitos secundários ao organismo feminino.
Por outras palavras, enganar o organismo humano, de forma a que não seja fecundo, não é um fénomeno inócuo e traz consequências negativas para a saúde da mulher.
Consulte o seu médico, mas sobretudo pense na sua sáude.


Dia 12 de Dezembro de 2011- Segunda Feira


Entre défices e dívidas, pouco se fala do que será, porventura, o maior défice que germina lentamente: o de natalidade.
Dele resultará um dos maiores problemas que legaremos aos vindouros: a insustentabilidade do actual modelo social público.
Foram agora conhecidos os dados mundiais sobre a taxa de fecundidade da mulher. Portugal ocupa a penúltima posição: 1,3 filhos por mulher. Em todo o mundo, pior só a Bósnia!
Se ao défice de natalidade (nascem 100.000 crianças quando precisaríamos, no mínimo, de 160.000), juntarmos o progresso assinalável da esperança de vida, constatamos o rápido envelhecimento da população: em 1970 havia 34 pessoas com mais de 65 anos de idade por cada 100 crianças e jovens. Agora aproximamo-nos de 120 velhos por cada 100 crianças!
As escolas fecham e os lares não chegam
O Estado Social só sobreviverá com uma primavera demográfica.
Nós por cá andamos mais entretidos com a espuma do dia e a promoção de políticas anti-natalistas. Entretanto, a ameaça avança. Silenciosamente .


Dia 13 de Dezembro de 2011- Terça Feira

Portugal, apesar de ser o sétimo país mais envelhecido do mundo, ainda não acordou para a vida.
O Orçamento de Estado de 2012 mantém uma política fiscal que discrimina o casamento e os filhos.
Com os cortes nas deduções fiscais ter filhos passou a ser um privilégio apenas acessível a gente rica ou irresponsável. O aborto continua a ser subsidiado pelos nossos impostos, através do Serviço Nacional de Saúde e os apoios à IVG são mais generosos do que os subsídios à maternidade ou adopção.
Ao mesmo tempo, fechamos escolas primárias e maternidades no interior. Se continuarmos a ignorar o problema, o envelhecimento vai acentuar a grave crise social que já vivemos. Sem esquecer as contas do SNS.
Com menos população activa a segurança social será ainda menos sustentável.
Estamos tão cegos pelos défices de curto prazo que não percebemos a vaga de fundo que nos ameaça. Mais do que o ouro do Banco de Portugal a população é o nosso mais precioso activo.
Conseguirá um país de velhos pagar as suas dívidas?


Dia 14 de Dezembro de 2011- Quarta Feira

Um jornal diário de 17 de Outubro de 2011 noticiava que no ano de 2010 foram institucionalizadas 9136 crianças e no ano de 2009, 12579 crianças.
Por ano nascem, em números redondos, 100.000 crianças. Contas feitas temos que, cerca de 10% das nossas crianças são privadas da sua família natural nos primeiros tempos de vida.
Porque é que 10% da população infantil até aos 3 anos, está institucionalizada?
Certo é também o custo humano da institucionalização que provoca nestas crianças carências, atrasos no desenvolvimento e incapacidades que num futuro se manifestarão.
A aberração desta solução começa nos custos:
- O custo económico da institucionalização que numa IPSS ronda, por criança, os 2.700,00€ (dois mil e setecentos euros) por mês
- Numa instituição do Estado cifra-se nos 12.000,00€ (doze mil euros) por mês.
- enquanto na casa, com a sua família natural, uma criança de 2 anos despenderá não mais de 300,00€ a 400,00€ por mês…
Porque é que o Estado em vez de gastar dinheiro a tirar os filhos das suas famílias e a interná-los em instituiçõe, não aposta, antes, na ajuda às famílias para criar os seus próprios filhos ?

Dia 15 de Dezembro de 2011- Quinta Feira

Segundo um estudo da Associação para o Planeamento Famíliar PF "93,3 por cento (dos estudantes universitários) sabe que o preservativo é a melhor forma de evitar as infecções sexualmente transmissíveis e a maioria (mais de 90 por cento) revela um nível de conhecimento elevado em relação às formas como estas doenças se transmitem".
Não obstante 93,3% dos estudantes universitários revelar que tem um bom conhecimento nestas matérias o presidente daquela associação diz que a sua associação vai lançar uma campanha junto daqueles que será "uma tentativa para aumentar os conhecimentos dos estudantes universitários em matéria de contracepção”
Mas então, se o estudo concluí qe eles sabem, porquê fazer uma tentativa para aumenta ainda mais os conhecimentos em matéria de contracepção ???
Se eu quiser ganhar dinheiro, basta que eu saiba que tenho que trabalhar ?
Será o mero conhecimento desta realidade suficiente para que eu ganhe mais dinheiro ?
Ou, pelo contrário, para que eu ganhe mais dinheiro, ainda que eu saiba que tenho de trabalhar mais, de facto, eu trabalho mesmo mais e, por isso, ganho mais dinheiro ?
Por outras palavras, mais um erro de estratégia:
- O conhecimento só condiciona a acção se for levado à prática e, por sua vez, só se leva à prática um conhecimento se a vontade actuar em conformidade.
Educar a vontade (e não só o conhecimento) é coisa que a alguns parecem esquercer

Dia 16 de Dezembro de 2011- Sexta Feira

Para alguns o divórcio será a libertação de um casamento que só traz infelicidade. Mas o divórcio traz outros efeitos.
Um estudo recente concluíu que o divórcio
- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.
- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.
- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.
- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.
- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.
- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.
-Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.
- Aumenta a instestabilidade psíquica das crianças
.


Dia 19 de Dezembro de 2011- Segunda Feira
Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação.
Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se antes numa resolução rápida para o processo.
Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados que demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo.
O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar.
Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas.
Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.
Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação e a mediação familiar.
No Algarve esses serviços existem, são gratuítos e podem ser marcados através de qualquer centro de saúde.

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