Educar os jovens ao raciocínio argumentativo
Sem descuidar a educação afectiva, penso que educar os jovens a viver sob a orientação da razão poderia concretizar-se em três aspectos:
- Ajudá-los a pensar desde a sua realidade existencial. Trata-se de que, pouco a pouco, vão descobrindo os traços mais característicos da sua personalidade. Sobretudo, os seus pontos fortes para, a partir daí, abrir-lhes horizontes. Mas também as suas limitações, de modo a que aprendam e discernir as que se podem superar e as que convém aceitar pacificamente.
- Ajudá-los a interrogar-se sobre as causas do que se passa. Um reprovado isolado é um reprovado isolado. Mas cinco reprovados "de repente" já é outro cantar. E o mesmo pode dizer-se de uma larga temporada de maus modos ou de "tristeza infinita".
- Ajudá-los a valorizar a disciplina dos argumentos quando experimentem o divórcio entre o que gostariam de conseguir (metas e valores estáveis) e o puxão dos impulsos e os desejos do momento; disciplina que, a médio e largo prazo, se converte em fonte de virtude, liberdade autêntica e recompensas.
Juan Meseguer
Fonte: Aceprensa
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